Mentiras... Todos mentem, e se alguém dissesse que não, já estaria mentindo. Afinal, quem nunca?
Mas e quando uma mentira vai levando a outra até que no fim toda verdade pode ser vista? O amor seria capaz de enfrentar e superar isto? A segunda temp...
Sugestão de música: Snap Out Of It - Arctic Monkeys
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|Yoongi's POV|
Me despedi de todos apenas com um aceno e subi em minha moto de volta para casa. Não estava muito afim de querer abraçar pessoas, a preguiça é a culpada por isso. Abraçar todos dá muito trabalho e eu não tenho bateria social o suficiente para isso.
Após alguns minutos pela rodovia, percebi que poderia passar por entre os carros e então acelerei a velocidade da moto, logo atravessando o sinal vermelho. Quem disse que não posso fazer isso? Eu sou a lei.
Ouvi algumas pessoas reclamando do que fiz e outras me xingarem também. Me irritei e então olhei para trás, mostrando o dedo do meio.
— Sentem e girem seus porra, vão tomar no cu. — Xinguei de volta.
Sem paciência para isso, sinceramente.
Assim que voltei a olhar para a frente, freei a moto o máximo que pude e fiz de tudo para desviar do alvo pois alguém atravessou sem olhar para os lados. Puta merda, quem é tão idiota assim?
Fiz o retorno e parei a moto, logo descendo para ajudar a garota que estava no chão. Acho que não cheguei a atropelar, talvez só encostar na roda da bicicleta dela de raspão. Acredito que isso, junto com o susto, tenha feito ela se espatifar desse jeito.
— Ei, você tá legal? — Perguntei desejando que ela não tivesse se machucado tanto, pois eu provavelmente teria que pagar pelas despesas médicas.
— Você praticamente acabou de me atropelar, como acha que eu estou? — Me encarou irritada.
— Atropelada? — Sorri com minha própria piada.
Ok, está bem. Não é hora e nem lugar para minhas gracinhas, corro o risco de ser processado. Mas caso isso realmente acontecesse, eu teria uma grande chance de ganhar o processo.
— É outra ave mesmo. — Tentou se levantar com um pouco de dificuldade.
— Quer ajuda?
— Se você sair da minha frente já ficarei muito satisfeita. — Bufou.
— A culpa foi sua por ter passado de bicicleta na frente da minha moto sem nem olhar para os lados! Tudo isso é pela sua falta de atenção, senhorita atropelada. — Peguei em seus braços ajudando-a a ficar de pé.
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— Foi bem eu mesmo que atravessou o sinal, né seu idiota? — Ironizou.
— Idiota é você, eu em, que mal amada. — Juntei a mochila do chão e entreguei para ela.
— Não ouse me chamar assim outra vez! — Limpou a própria roupa.
— 내가 원한다면, 나는 다시 전화한다 (Se eu quiser, eu chamo de novo). — Falei com desdém e levantei sua bicicleta.
