Mentiras... Todos mentem, e se alguém dissesse que não, já estaria mentindo. Afinal, quem nunca?
Mas e quando uma mentira vai levando a outra até que no fim toda verdade pode ser vista? O amor seria capaz de enfrentar e superar isto? A segunda temp...
Se tem algo que odeio é acordar, e acordar cedo, mas era necessário. Tive que fazer o favor de enviar uma encomenda para os avós da Hyun, já que ela estava com um resfriado e não se sentia tão disposta.
— Assine aqui por favor. — Me mostraram o documento.
Assinei sem muito interesse e sem muita paciência. Eu só queria estar na minha cama dormindo, agora.
— Obrigado. — Pegou o documento de volta.
— Hm. — Não dei uma das minhas melhores caras, e apenas voltei para minha moto.
Finalmente iria voltar para casa e deitar e descansar na cama que estava à minha espera. Só minha mulher para me fazer levantar uma hora dessas mesmo. Eu estava prestes a colocar o capacete, porém, um pouco mais à frente, perto de um estabelecimento abandonado e completamente pichado, pude ver Jungkook praticamente se arrastando até a entrada dele. Estranhei o fato e não quis acreditar que realmente era ele, até que me aproximei mais podendo ver que ele estava com uma garrafa de bebida alcoólica em sua mão. Ele entrou naquele lugar e eu o perdi de vista por algum momento.
Mas que porra aconteceu?
— Jungkook! — Entrei também no local e o chamei, procurando por ele.
Logo o encontrei, olhando para o seu reflexo em um espelho velho de um banheiro. Chamei mais uma vez, porém foi como se eu nem estivesse ali, pois fui completamente ignorado.
— Cara, o que está acontecendo? Por que você está aqui? — me aproximei e toquei o mais novo balançando o mesmo.
Ele não fez nada. Continuou olhando seu reflexo no espelho, me ignorando completamente. Estou realmente preocupado.
— Jungkook! Fala alguma coisa! — O balançei mais forte dessa vez, afim de "acordá-lo" do transe.
— Não fode! — Disse com firmeza e me acertou.
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Porra, mas que caralho tá acontecendo aqui?
|Hoseok's POV|
Até passou pela minha cabeça a opção de levar Seliny para casa, mas nesse estado, ela deve ir mesmo é para o hospital. Com certeza ela não está bem, isto é óbvio.
Guardei o celular no bolso e dei partida no carro em direção ao hospital mais próximo. Felizmente não demoramos a chegar. Carreguei ela até uma ala médica e deixei com os profissionais da área enquanto tentei informar alguém sobre o ocorrido.
— Alô! Kezya? — Foi a primeira pessoa para quem eu pensei ligar.
— Hobi? Oi, o que foi? — Disse ela através da ligação, parecendo que havia acabado de acordar.
