C A P Í T U L O 36

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MELANIE PARKER



Em seguida, apareceu uma imagem minha no telão com minha mãe quando eu era pequena, eu olhava tudo aquilo sem saber que reação ter.

ㅡ Olha que linda, a pequena Melanie com sua mamãezinha, que no caso, era uma vadia igual a filha. Bom, todos sabem, quem puxa aos seus não degenera...

O olhar de todos estavam sobre mim, que continuava sentada naquela cadeira com a raiva fermentando dentro de mim.

Minha mãe podia ser qualquer coisa, menos vadia, ela sempre foi guerreira.

ㅡ Mas o que é... ㅡ Lilly tentou se pronuncia levantando-se, mas fiz um gesto para que ela continuasse sentada.

ㅡ Ah, Melzinha... ㅡ Jennifer provocou. ㅡ Então você quer mais? ㅡ Ela riu. ㅡ Vou dar isso à você, mas só porque você implorou.

Logo apareceu uma foto de meu pai no telão.

Renato não sabia se olhava para mim ou para o telão.

ㅡ Todos sabem que esse é seu pai, Wiliam Parker, grande amigo do meu papi, porém os dois são bem diferentes, meu papi não é corno e nem namora uma vadia. ㅡ Eu só prestava atenção em tudo quieta, apenas analisando tudo, as vezes até um sorriso sarcástico surgia de meu rosto. ㅡ Será que se sua mãe estivesse viva seria diferente, Mel? ㅡ Jennifer perguntou. ㅡ Ah, claro que não, sua mãe era uma vadia também.

Jennifer riu, havia mais ou menos cem alunos dentro daquela auditório, todos olhavam o show de Jennifer, alguns até riam e debochavam de minha cara, mas a maioria sabia que Jennifer estava extrapolando.

Sim, Jennifer sabia da minha vida, assim como eu sabia muito bem da sua, pelo simples fato de nossas famílias serem grandes amigas, quero dizer, depois da morte de minha mãe só restou a amizade de meu pai com seu pai que ultimamente não estava tão fortalecida, pois ambos trabalhavam muito.

ㅡ E claro. ㅡ Apareceu uma foto minha no telão. ㅡ A mais importante. ㅡ Jennifer disse aplaudindo. ㅡ Melanie Vadia Parker. Bom... São tantas coisas para falar dessa ridícula... que eu até me perco. Mas vamos começar por o quanto ela é ''sem sal'' ㅡ Alguns garotos vaiaram Jennifer. ㅡ Ela é ridícula, sem contar que ela anda com aquele nerd gordo e aquela horrível da melhor amiga dela.

Lilly apertou o braço da cadeira com raiva, Ben escorregou um pouco tentando esconder-se.

Jennifer estava fazendo a pior coisa de sua vida, ela podia falar o que quiser de mim, mas sem meter meus amigos e família no meio, meu nível de raiva já estava transbordando.

As lágrimas escorriam em meu rosto, mas não era de tristeza, era de ódio, e mais ódio ainda por Renato estar vendo tudo aquilo e não pará-la, aquilo acabava comigo, saber que ele não se importava.

ㅡ Vocês já viram mais puta que ela? Sem contar que ela quer todos os garotos que eu pego. ㅡ Jennifer fumava maconha estragada. ㅡ Acontece queridinha, que você não é nada, nada mesmo, não vejo diferença entre você e um pedaço de bosta, você não tem vida, você não tem uma boa família, você é RIDÍCULA, digna de pena apenas, você não merece nada do que tem. Ou melhor, você não tem nada. Tenta me superar, mas sabe que isso é impossível.

Quando ela terminou de falar, lembro-me de estar em cima daquele palco de frente para ela, nem eu havia percebido que tinha chegado ali.

ㅡ Repete, Jennifer. ㅡ Eu falava com a voz mansa. ㅡ Mas repete com carinho. ㅡ Falei.

Gângster Possessivo #1 - Renato Garcia (Concluída)Where stories live. Discover now