cap 6

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  O cemitério é cheio de pessoas, muitos conhecidos, parentes, curiosos, o enterro de Isabel e Jaime para a cidade.

- Mais quem diabos queria tanto maus a estes dois?

- Bem, segundo o que fora adiantado ela sofrera uma combustão humana.

- Combustão?

- Sim, não acontece tantas vezes, mais sim, existe.

Leandra conforta Fátima que não cessa o choro, já fora medicada com calmantes, mais nada.

Jocyane vai até elas, Antônio brinca com o filho de Fátima junto dos seus.

- Oi.

- Oi dona Jocyane, muito obrigado pelo que a senhora fez e.......

- Calma, mesmo sendo pouco tempo que eu a conheci, sabe, Isabel foi se tornando para mim meio e que uma amiga, entende?

- Acho que sim.

- Ela falou alguma coisa estranha com vocês?

- Estranha, como?

- Sei lá, algo que ela tenha visto.

- Bem, eu acho..........

Leandra entra no assunto.

- Ela falou sim, falou de uma menina.

- Menina?

- Sim, disse que essa menina entrou na casa dela.

- Como assim?

Fátima ao ouvir tem uma lembrança triste, mais choros.

Jocyane entende que o momento não é o mais propicio para continuar com a conversa, pede licença e se afasta delas, retorna ao marido que deixara o filho de Fátima sob os cuidados dos seus filhos.

- E ai?

- Não estava errada.

- Como assim?

- Ela viu algo.

- Quem te disse, quando, como?

- Calma Antônio, por hora é melhor deixarmos, mais eu sei, sinto, Isabel ficara frente a garota.

- Será, mais não haveria ligação nisto.

- O que sei, essa menina nos quer longe ou mortos.

- Tem certeza?

- Olhe ali, aquele caixão abaixo daquela terra nada mais é que duas vitimas daquele monstro.

- Temos de pensar em algo.

- Agora me decidi, vamos ficar.

- Quer isso mesmo?

- Sim eu quero.

Antônio olha para a mulher que se vira em direção a sepultura e depois de volta a ele.

- Vamos acabar com aquilo, seja o que for.

28122019........

Dois dias depois, ali no terminal rodoviário, Antônio e Jocyane se despedem dos filhos.

- Mãe, tem certeza que quer ficar?

- Claro, não largo seu pai nunca, além de quê agora sou eu que vou provocar essa peste.

- Tome cuidado mãe, por favor.

ME CHAME    - TERRORWhere stories live. Discover now