FORBIDDEN🥊; kth+jjk

capítulo onze

Depois de sair apressadamente do local, pois seokjin havia dito que o treinador da academia de boxe estava no local, jeongguk praguejou consigo mesmo pois havia acabado uma pequena conversa para sair correndo temendo que o seu treinador contasse para o seu pai e assim jeongguk seria punido.

— Tem ficado cada vez mais difícil estar próximo a livros, um dia irei ignorar o que falam e irei esfregar livros na cara de todos — jeongguk falou enquanto andava por uma rua deserta com Seokjin ao seu lado.

— Mas enquanto o treinador acha que você ta focado na luta o seu pai fica longe de você por mais tempo — seokjin falou com a voz calma e parou de frente a um carrinho de panqueca

— Você esta com fome? — jeongguk olhou para o carrinho e depois para o mais velho

— Esqueci minha carteira — Seokjin falou enquanto passava a mão na barriga e olhava para os recheios sendo colocados nas panquecas

— Por favor, duas de frango — jeongguk sorriu para o velho que fazia as panquecas e esperou enquanto estava em pé com seokjin

— Quem era o garoto que você estava conversando? É aquele que trabalha na livraria do centro não é?

— Sim, o nome dele é Taehyung, ele também gosta de livros — jeongguk não controlou o pequeno sorriso que se formou em seus lábios rosados.

— Aqui, senhor — Jeongguk pegou as duas panquecas de frango e entregou uma delas a seokjin, pagou pelas duas e saiu andando enquanto comia.

Os dois conversaram sobre a escola, a academia, a futura luta de jeongguk e depois falaram sobre seokjin.

Depois que chegou em casa, jeongguk foi direto para o quarto pois iria ler um pouco antes de jantar. Depois que saiu do banheiro e vestiu roupas confortaveis pôde se sentar na cama e pegar o livro para ler. Era um romance realmente bonito e cheio de palavras que tocavam a alma jeongguk e isso o fazia dar sorrisos bobos enquanto lia.

Ouviu batidas fortes do outro lado da porta do seu quarto e junto a voz de seu pai o chamando para jantar, deixou o livro debaixo do colchão e abriu a porta falando para o pai que ja iria descer.

Calçou o chinelo e antes de sair conferiu as mensagens no celular, nada importa para ele.

Se sentou na cadeira ao lado de jack e começou a comer enquanto falava baixo com o irmão, jeongguk fazia o pequeno rir algumas vezes e isso atraía olhares de reprovação vindos do seu pai ja a sua mãe pelo contrário ria junto com o filho mais novo.

Depois de jantar subiram juntos, jeongguk e jack, para o quarto do pequeno e como todas as noites, jeongguk trancou a porta do quarto e deitado com o irmão com um livro em mãos, já haviam acabado o livro de poemas e agora estavam em um livro de romance do século XX.

— Um dia serei tão romântico quanto ele — jack comentou sobre o protagonista do livro

— Claro, eu sei que vai ser — jeongguk forçou um sorriso pois sabia que se não tirasse o seu irmão dali o mesmo iria ser como jeongguk, destinado a lutas

Depois que o irmão dormiu pôde sair e deixa-lo, enquanto estava no corredor andando com as mãos nos bolsos da calça moletom cinza ouviu um pouco da conversa dos seus pais.

— Se jungkook não vencer esse campeonato colocarei jacob para lutar — ouviu o pai falar com brutalidade

— Ele é apenas uma criança, não pode coloca-lo em uma academia cheia de brutamontes — ouviu sua mãe gritar

— Então trate de conversar com jungkook para ele não fazer algo estupido

Depois da ultima frase jeongguk apressou o passo e entrou em seu quarto, trancou a porta ofegante e colocou as mãos no rosto, estava nervoso e não sabia o que fazer pois se fracassasse no campeonato o seu irmão seria forçado a começar a treinar.

Se sentou na cama com as mãos apoiadas nas coxas e cobrindo o rosto com as mesmas, começou a lembrar dos momentos que foram arrancados de sua infância por causa da ambição de seu pai. Pensou também no dia em que seu pai o encontrou lendo o seu primeiro livro de romance, na época jeongguk não parava de chorar sozinho no quarto.

Se deitou na cama e começou a pensar em como iria treinar com mais força e mais vontade para poder livrar e manter longe o seu pequeno irmão daquele mundo em que vivia. Queria livrar o pequeno de apanhar tantas vezes na academia e queria o proteger das ambições e palavras duras do seu pai.

Tirou o livro debaixo do colchão e voltou a ler de onde parou, a historia era cada vez mais envolvente e as palavras que haviam no livro o deixavam inspirado para pensar em como seria se fosse com ele.

Por um momento começou a pensar em Taehyung, em como ele teria bom gosto para livros e em como tinha razão em dizer que aquele era um bom livro. Abraçou o livro sorrindo enquanto lembrava do dia em que foi busca-lo na livraria.

Junto com seus pensamentos misturando o livro e taehyung, jeongguk chegou a pensar em chamar Taehyung para da proxima vez ir com ele a feira que acontecia todos os meses no centro da cidade. Seria um bom começo para uma amizade e os dois poderiam falar sobre os livros que já leram e indicar um para o outro.

Olhou nos olhos do moreno e sorriu admirado com toda a beleza que o mesmo possuia, a luz do sol que passava pelas folhas da árvore onde estavam sentado iluminavam muito bem o rosto de Taehyung.

— Jeongguk...— Taehyung falou com a voz suave

— sim? — o garoto olhou em sua direção no mesmo momento que ouviu a sua voz chamar por seu nome

— Tem um cílio na sua bochecha — V se aproximou

Chegou tão perto que poderia sentir a respiração de V bater contra seu rosto, com um dos dedos tocou a bochecha de jeongguk mas se distraiu com os olhos negros do garoto, quando percebeu estava tão perto que seus lábios poderiam facilmente esbarrar nos de jeongguk, acariciou a bochecha do moreno e fechou os olhos aproximando um pouco mais para juntar as bocas

jeongguk acordou do sonho que havia tido com Taehyung, estava levemente suado e com a respiração ofegante, estava tentando voltar ao normal quando percebeu que dormiu abraçado com o livro, o deixou na mesa de cabeceira e se cobriu, ainda estava um pouco em choque com o sonho pois V estava proximo de mais e parecia que iria beija-lo.

Depois de normalizar sua respiração e voltar a ter sua cabeça tranquila voltou a dormir desta vez não sonhou.