creepypastas x você | porque assassinos são melhores que garotos reais

vocês brigam como amigos

[ é a primeira briga de vocês, mas sem estarem em um relacionamento ]
avisos: tá meio ruim esse capítulo, desculpa. Palavras de baixo calão.
número de palavras: 2311

Ben Drowned

    Uma semana já tinha se passado desde que você conheceu Ben e descobriu que a história dele era mais do que uma lenda da internet.  Ele estava sendo gentil com você e não mostrara ser uma ameaça. Mas você ouviu a creepypasta e sabia que ele era um assassino. Por isso, você nunca estava totalmente tranquila na presença dele.
    E Ben notou isso.
    Vocês estavam jogando um jogo quando ele decidiu te abordar sobre. Vocês estavam jogando um contra o outro e a sua vitória era óbvia. Mas ficou com medo de que ele pudesse se zangar com a derrota e o deixou ganhar.
    "Parabéns, eu não esperava por essa reviravolta." você disse, como se tivesse dado o seu melhor até o fim.
    "Corta essa, S/n" ele disse com a testa franzida "Você me deixou ganhar. Por quê?"
    Você não sabia o que responder e por isso continuou em silêncio, até ele voltar a falar.
    "Você parece assustada. Como se estivesse com medo de mim."
    "E você pode me culpar? Você mata pessoas, Ben!" você criou coragem e disse.
    Vocês ainda estavam sentados na sala de sua casa, em frente a TV e se olhando. Ele estava chateado e você, receosa. Ben foi o primeiro a desviar o olhar, encarando o chão.
    "Se eu quisesse te matar, já o teria feito."
"Isso não faz eu me sentir muito mais segura."
"Pensei que acreditasse em mim!" ele gritou e você respondeu, também elevando a voz:
"Nos conhecemos há uma semana! Não te conheço tão bem assim."
Ele parecia ter se acalmado. Ele olhava para você, sem raiva no rosto, quando suspirou, passando uma das mãos pelos fios loiros.
"Então, basta eu me provar merecedor da sua confiança, certo?"

Eyeless Jack

Uma parte de você estava assustada por um estranho ter entrado não uma, mas duas vezes na sua casa. Mas a outra parte estava intrigada. Ele não havia roubado nada e não havia te machucado, mesmo que tenha tido a oportunidade, considerando quão fraca você estava na primeira vez em que se viram.
Você havia conversando sobre isso com um amigo de infância seu que havia se tornado policial. Ele disse que receber o estranho novamente séria loucura e te pediu para chamá-lo caso o desconhecido aparecesse de novo.
Na hora você concordou. Mas agora você estava sentada na sua mesa de jantar, com uma prato de bolo de cenoura servido para você e um para o mascarado a sua frente. Seu telefone, no entanto, estava em seu colo. Bastava apertar o botão de desligar duas vezes seguidas e você estaria em uma chamada com seu amigo policial.
Jack parecia desconfortável. Ele cutucava o bolo com o garfo e olhava para você pelo canto dos olhos. Você tampouco havia tocado seu pedaço, estando concentrada nele.
"Eu agradeço, mas não posso comer isso." ele disse.
"Ah" você disse, sendo tirada de seu transe "Se é porque não quer tirar a máscara, eu posso colocar em uma vasilha e você pode comer quando estiver sozinho."
"Não, eu... Eu realmente não posso."
"Alergia?" você questionou, finalmente dando uma garfada em seu bolo.
"Algo do tipo." foi a resposta dele.
Certo, aquilo estava ficando cada vez mais estranho. Você mastigou lentamente seu pedaço de bolo, formulando bem a frase que estava prestes a dizer.
"Jack, eu sou muito grata por ter me ajudado com a febre naquele dia. Mas não quero que você fique entrando aqui sem minha permissão."
"Por quê?" ele perguntou rapidamente.
"Porque não nos conhecemos direito..."
"Mas podemos nós conhecer melhor."
    "Eu nem vi seu rosto."
    "Por isso você devia ser grata."
"Jack, você é um estranho." você disse, ficando de pé e apoiando suas duas mãos na superfície da mesa.
"Eu sei, tá legal? Você acha que a primeira a me dizer isso?" ele gritou, ficando de pé também. Antes que você pudesse responder, ele saiu correndo pela janela do cômodo.