1 | Small accident

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Words: 911
Capítulo REVISADO
Tenha uma boa leitura ♥

Capítulo 1 - Pequeño acidente


-Mae vou sair, tchau- grito bem alto pra ela ouvir, não espero sua resposta e já vou logo saindo. Não quero ouvir ela falando que eu tenho que tomar cuidado e blá blá blá

Mas antes pego a chave do carro e vou em direção a garagem, lá encontro uns 4 carros, o meu pai ama alto móveis.

Entro no meu, um Audi R8, que eu trato como se fosse meu bebezinho e saiu da minha nova casa.

Já que é meu primeiro dia aqui eu não sei de nada, então vou ter que me aventurar pelas ruas movimentadas de NY. Na verdade eu só queria capotar na minha cama quentinha depois de uma viajem tão longa, mas a minha fome é maior do que isso, e já que não tem nada pra comer em casa eu vou ter que lutar pra procurar.

Ligo o GPS e vou a procura de uma lanchonete ou sei lá, mas do jeito que estou vou acabar me perdendo. Dirijo por um bom tempo até que vejo uma espécie de restaurante aberto e não penso duas vezes antes de estacionar e entrar no lugar.

Tenho medo da minha barriga criar vida e sair devorando tudo o que vê pela frente, acho que estou com vermes.

Assim que entrei no restaurante eu me perdi na beleza do ambiente, era um lugar rústico e aconchegante. O estabelecimento estava com poucos clientes que pareciam bem satisfeitos com seus pratos.

Continuei a admirar a arquitetura daquele lugar e me vi perdida no meio de tantas mesas e garçons. Estava tentando procurar alguém para me informar quando sinto algo gelado entrar em contato com as minhas costas, não pode ser! Fico parada pedindo mentalmente para que aquilo não seja o que eu estou pensando, até que tomo coragem para me virar e ver o que tinha acontecido.

Dou de cara com uma menina ruiva, olhos extramemte azuis e aparentemente com a mesma idade que eu. Seu desespero é evidente. Olho para suas mãos e vejo que uma delas segura um copo de suco que agora está pela metade, não! Não! Não! Por favor não!

Meus olhos já escurecem de pura fúria e me controlo para não inforcar a tal menina naquele exato momento, porque será que essas coisas só acontecem comigo?

Ficamos nos encarando, eu com um ódio imenso da garota e ela claramente assustada. Até que eu perdi totalmente a minha paciência.

-oque você fez comigo?- falo sentindo meu rosto avermelhar de tanta raiva, eu sei, talvez tenha exagerado, mas é mais forte que eu e eu não posso controlar, é como se eu fosse uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento -Por a caso você é cega para não olhar por onde anda?- gritei pedindo mentalmente para que ela não fosse.

A garota colocou sua atenção no chão que estava cheio de gotículas de suco que julgo ser de maracujá, com a fome que eu estou eu lamberia esse chão. O silêncio dela já estava me irritando, olho para os lados e vejo que todos estavam com a atenção prendida em nós, ótimo! Virei palhaço e não sabia!

Quando eu estava prestes a dar mais um grito para a menina, uma senhora se aproximou. E ao olhar meu estado arregalou os olhos em sinal de espanto

-Sadie o que você fez?- disse assim que viu a ruivinha com as bochechas levemente coradas. -eu já disse para você tomar mais cuidado por onde anda e largar desse celular- assim que a velhinha disse aquilo eu direcionei o olhar para as mãos da menina e ela não tinha nenhum aparelho

-Mas vó foi sem querer- a ruiva protesta e eu continuo quieta observando a treta -e eu nem estou com meu celular- se forma um biquinho em sua boca e ela cruza os braços

-Nao importa, olha o que você fez- a avó dela continua olhando pras minhas costas com uma cara de desgosto -é por isso que tu ta encalhada, se um dia tu for casar provavelmente vai tropeçar no meio do altar- tento segurar o riso com o comentário desnecessário, mas acabo não conseguindo quando imagino a cena acontecendo

A neta dela apenas fica com a cara emburrada olhando para mim e para a própria avó rindo da vida amorosa dela, como se a minha fosse grande coisa.

-Qual é o seu nome menina?- o senhora me pergunta depois que paramos com as gargalhadas

-Millie, Millie Brown.- dou um sorriso simpático e ela também, aposto que se eu não estivesse naquela situação ela teria me abraçado.

-Prazer em te conhecer minha flor- eu apenas asinto ainda sorrindo mas na verdade eu só quero ir para casa. Graças a Deus que todo mundo já deixou de olhar para mim, não estava aguentando de tanta vergonha. -Sadie leve ela para se limpar e empreste uma blusa para ela- a menina que estava prestando atenção em suas unhas agora volta o olhar para nós

-Nao precisa, está tudo bem- na verdade está tudo menos bem. Pelo menos a minha fúria por aquela menina tinha diminuído, sou muito nova para ir presa por matar alguém.

-Vamos, eu insisto, é o mínimo que posso fazer- pensando bem essa é a minha única escolha porque não quero sujar meu carro de suco de maracujá e também não posso andar por aí assim. Apenas concordo com a cabeça e ela me leva até uma porta, com sua filha nos acompanhando.

INSANITY [Concluida]Where stories live. Discover now