Capitulo 02

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EMMA

- Mamãe acorda! Já esta de manhã para de ser preguiçosa - escuto a voz calminha de Sofie e solto uma risada.

- Pra que um despertador se eu tenho uma filha que me acorda antes das dez. - Abro os olhos e vejo ela sorrindo.

- Hoje é sábado mamãe dia de docinho. - ela fala animada.

Não expliquei o porque dela comer doce somente de finais de semana. Bem, ela tem diabete, ano passado ela teve uma crise horrível e que me deixou completamente apavorada, até aquele momento eu não sabia da diabete. Então, desde aquele dia eu estabeleci essa regra, com algumas exceções as vezes claro.

Me sento na cama e ela logo se senta no meu colo.

- Você é muito ansiosa filha - ela ri. - Bom, vamos se arrumar e tomar café, depois podemos ir para a doceria da vovó Dulce tudo bem? Mas como sempre - olho pra ela

- Sem exagero - diz e sorrio.

O café foi bem animado como todos os dias, a verdade é que eu não sei mais conviver sem ter minha filha comigo, ela é uma parte minha e eu sou uma parte dela. Depois, dei um banho nela e em seguida a arrumei para ir na doceria. Coloquei em Sofie um vestido simples e com um cinto fino e preto na cintura.

- Olha só quem chegou! - Dulce diz animada enquanto sai de trás da bancada e minha filha corre em sua direção a abraçando em seguida.

- Se eu não trouxesse ela mais rápido o possível era capaz dela ter um ataque - Brinco

- Imagino que sim, e como estão as coisas Emma? - me pergunta depois de soltar Sofie.

- Tudo no seu devido lugar Dulce. - sorrio

- Vovó Dulce, posso comer aquele bolo de chocolate? - pergunta apontando para o bolo

- Claro que sim minha querida.

A manhã foi extremamente gostosa, na hora do almoço Dulce fez questão de preparar uma macarronada pra gente, minha pequena quase soltou fogos de tanta felicidade, ela ama a macarronada de Dulce, e quem não ama?

- Bom, já passamos bastante tempo por aqui e a senhorita - olho pra Sofie -já bateu a cota de doces por hoje - Recebi um bico triste como resposta

- Está cedo Emma.

- Não Dulce, se Sofie ficar mais é capaz dela comer até as paredes e você sabe que ela não pode.

- Certo, mas espero por vocês aqui amanhã.

Nos despedimos e logo começamos a voltar para casa. Ela ficava um pouco distante da cidade, são somente cinco minutos, isso porque precisamos de um espaço maior por causa de Flora.

- Mamãe, ainda não anoiteceu. Podemos ir ver o castelos? - pergunta quando estávamos chegando em casa.

- É claro querida, já faz mais de um dia que não saímos com flora, ela deve estar com saudades. - A pequena afirma.

Assim que chegamos em casa, fomos para o pequeno estábulo atrás de nossa casa. Sofie correu assim que viu nossa égua.

- Vamos ir ver o castelo Flora! - Disse animada, e recebeu um relincho como resposta.

Sorri e fiz carinho pelo corpo da animal. Logo começando a prepara-la para nossa caminhada. Em alguns minutos já estava tudo pronto. Coloquei minha filha em cima de Flora e logo depois subi junto a ela.

O caminho para o castelo é calmo como todas as vezes, os únicos barulhos possíveis a serem escutados, são os cantos dos pássaros e os passos de flora.

Sofie encosta seu corpinho no meu e olha pra cima, uma paisagem é as altas árvores, que junto ao céu formam uma coisa linda pra se ver.

Como o castelo não era muito distante, logo nós estamos a poucos metros de distância, entre nós e o castelo, só tem um extenso gramado verde. Desço de Flora, logo pegando minha pequena, em seguida deixo a animal passear um pouco, sei que ela nunca vai pra muito longe. Nós nos sentamos na grama e ficamos encarando o castelo

– Acho que nunca vou me cansar dessa vista mamãe, ela é tão linda. – Sorrio.

– Um dia, eu ainda te levarei lá para dentro, uma rápida visita. Só para você gostar ainda mais.

– Mamãe, já pensou se a gente morasse em um castelo? Você a rainha e eu a princesa.

– Você iria dançar todos os dias pelo nosso enorme salão de festas.

Ela se levanta e estende suas pequenas mãos para mim.

- Dança comigo - sorrio e me levanto

Pego em suas mãozinhas e nós começamos a rodopiar, as vezes eu giro ela ou ela me gira, outras vezes ela tenta fazer algum tipo de ballet ou uma valsa em que ela mesma cria os passos. Mas, eu aproveito cada segundo da incrível imaginação de minha filha, pois eu sei que essas lembranças jamais serão esquecidas. Quando meu corpo grita de cansaço, me deito na cama  e fico olhando Sofie que por mais alguns minutos fica dançando e cantarolando.

- Vamos para casa querida?

- Sim mamãe.

Dou um beijo nela e chamo flora, que em poucos instantes já esta conosco. Subimos na mesma e fomos para casa, depois de uma animada tarde.

A filha Do Príncipe [Em Pausa] Onde histórias criam vida. Descubra agora