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Era um sábado nublado, e eu te esperava na minha cadeira de balanço

Tocou a campainha, mas nem me importei; sabia que não era você

Pois já tinha lhe dado uma cópia da chave

Por três meses você não apareceu; cheguei a pensar que nunca mais apareceria

Quando percebi, seu jeans favorito já não estava no lugar e sobre a escrivaninha vi a chave que lhe dei.

Então me dei conta de que você retornou, mas não me procurou.

Joguei a cópia da chave fora e nunca mais fiz outra – para ninguém.

Assim tive certeza de que ninguém mais teria acesso ao meu mundo.

Palavras a um (des)conhecidoWhere stories live. Discover now