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Já passou dois dias e eu já estou em casa, esse dias foi super divertido, mas como não quero problema pro Alan vim pra casa. Estou mais próxima do Antony, o irmão da Fran. Mas não muito, temos algumas birrinhas, mais nada demais. Levanto e são 8:34h, tomo banho visto uma roupa confortável e me deito na cama novamente. Assim vai ser o resto de meus dias sem meus amigos. Era assim antes, mas, a gente acostuma rápido com coisas boas.

Dias depois...

Estou aqui na Rocinha, essa semana passou rápido e meus pais já estão voltando pra casa amanhã, essa semana foi ótima, não sei como meus pais acha esse lugar horrível, eu me sinto mais viva, mais alegre, aqui parece que tudo é melhor. Eu não preciso ser alguém que eu não preciso fingir ser, aqui eu sou quem eu sou. E é a melhor sensação do mundo. Entro no carro com Alan e fomos em direção a minha casa. Não contei, o Alan me chamou pra mora com ele, só que eu falei com ele que não podia sair da casa de nossos pais assim, lê ficou triste mas entendeu. Me disse que se eu precisa qualquer coisa ele vai está disponível, a casa também vai ser minha. Fico feliz em saber disso que eu posso conta com Meu irmão pra tudo, eu tenho muita vontade de ir, mas, eu Acho que  não é o momento, mais meu coração diz que esse momento está mais perto do que eu espero.

Alan: O que você tanto pensa ein princesa -Me olha e vejo que o carro tá parado.

Eu: Na possibilidade de mora com você, eu não sei, eu quero ir sabe Alan - Ele assente - Mas eu nao quero ir brigado com o pai e com a mãe. Mas, eu sinto que isso está mais perto do que imaginamos. - Ele sorrir de lado.

Alan:Não se preocupa eu entendo você, acho tão fofo. Mesmo eles fazendo isso com você, voce continua a respeita, a fazer tudo pra ajuda a eles. Mesmo que isso machuque você- Sorriu de lado.

Eu : Você sabe que gosto tudo certo. Não quero me sentir culpada. - Ele me abraça.

Alan: Agora vamos, vou ficar aí com você umas horinhas e depois vou embora. - Saímos do carro, ele pega minha mochila e me abraça de lado. Entramos brigando sorrindo, quando olho pra frente, vejo meus pais sentados no sofá, olhando a gente. Olho pro Alan, ele me dá um a olhar, dizendo " Se acalma".

Nádia: O QUE VOCE ESTÁ FAZENDO COM ESSE MAGINAL DARLA - Engulo seco. - JA DISSE A VOCÊ QUE TIPO DE GENTE ESSE GAROTO É... - Olho pra meu pai E ele olha o Alan com raiva. Eu abraço o Alan bem apertado.

Eu: Alan desculpa - Ele se afasta e me olha.

Alan: Não tem nada princesa, eu vou está aqui. - Olho pra minha mãe que vinha na minha direção. Ela tenta pegar meu braço porém eu desvio. Ela me olha incrédula.

Nádia: Venha pra cá Darla. - Pedi tentando ficar calma.

Eu : SABE MÃE, EU CANSEI, ELE TAMBEM É FILHO DE VOCÊS, ELE É MEU IRMAO E EU NÃO ACEITO QUE VOCES TRATEM ELE ASSIM. ISSO DÓI E SE DEPENDER DE EU SAIR DESSA CASA, PRA NAO VER VOCES TRATANDO ELE ASSIM NOVAMENTE, EU SAIRIA, ELE É MEU IRMAO, INDEPENDENTE DO QUE SEJA, EU VOU TER ORGULHO DELE SEMPRE. DO QUE EU NAO TENHO ORGULHO É DE SER FILHA DE PESSOAS COMO VOCÊS, RACISTA, PRECONCEITUO... - Sou interrompida com um tapa.

Ela não fez isso não é possível...
Se acalma dada ...
Ela me bateu Nat... como ela pode fazer isso...
...

Alan: NAO TOCA A MÃO NELA - Ele me puxa pra um abraço. - ELA NAO TEM CULPA DE NADA, VOCÊS SÃO UNS MONSTRO.

Rogério: PELO SANGUE DE JEOVA MENINO, OLHA PRA VOCE ANTES DE FALA DE NÓS.

Eu: ELE É UM AMOR DIANTE DE VOCES... - Eu engulo minhas lágrimas. - Mas não se preocupem, eu vou pegá minhas coisas e vou embora. Façam de conta que vocês NUNCA tiveram filhos na vida. Mas isso vai ser fácil pra você né. - Passo por eles, meu pai me olha com olha de piedade, minha mãe chorava em seus braços. O Alan veio atrás de mim e quando chegamos no quarto eu o abracei e chorei muito. Mas, logo me controle quero sair o mais rapido daqui.

Alan: Desculpa, eu não queria te causar problemas. - Olho pra ele.

Eu: Não Alan, você só me ajudou, tirou um grande peso de minhas costas. - Olho nos olhos dele - Eu sempre vou te proteger se possível. Não ia aceita isso novamente. Eles já falam de você por trás como se você não fosse filho deles. Mais realmente não é... Não somos na verdade. Nos somos muitos bons pra ser filhos deles. Você consegue cuida de uma bebe não é? - Sorrimos e ele assente. - Então, vamos viver juntos sem eles. Isso já iria acontecer lá na frente. A vida só está adiantando isso pra gente não é. A gente vai viver bem, você já é acostumado com tudo isso e eu posso me acostumar. Com você do meu lado eu me sinto como a Capitã Marvel. - Sorrimos.

Alan: Vamos arrumar suas coisas e cair fora daqui. - Assentir.

Começamos a arrumar minhas malas, quando terminamos descemos com elas. Eu não vou lava muita coisa daqui não, vou leva o necessário. Passo pela sala e vejo minha mãe olha pro nada encostada na parede perto da porta e meu pai no sofá olhando pro chão. Passamos por eles e saímos. Voltei pra pegá a última mala.

Nádia: Por favor não vai, não faz isso comigo. - Pega na minha mão, puxo minha mão calma.

Eu: Eu não posso Permite que vocês continuem a fazer isso com ele. Eles também ERA filho de vocês. - Olho pra meu pai e ele tem uma lágrima no olho, ele desvia o olha, limpa a lágrima e vira de costa. Olho pra minha mãe, ela ta chorando. Saiu de lá e coloco a mala no fundo. Entro no carro e seguimos pra o morro. A partir de hoje, iniciei uma nova vida. Olho pro Alan e sorrimos.

Aguardem o próximo capítulo, curtam e comentem... 💖

DONO DO MORRO (Em Revisão)Where stories live. Discover now