Pretende amarrá-la?

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- Por quê não?

Ohana sorriu travessa mordendo o lábio.

Anitta emitiu um grunhido selvagem.

- O jato...precisamos estar lá em uma hora...

Ohana lambeu os lábios lascivamente.

- Em quanto tempo chegamos até lá?

- Vinte minutos, eu acho.

Ohana sorriu.

Um semblante atrevido e insinuante o qual Anitta nunca tinha visto igual.

- Fico satisfeita com quinze minutos do seu tempo.

Anitta arregalou os olhos.

Aquela era a mesma Ohana politicamente correta que conhecia?

Anitta a havia corrompido.

Ela considerava-se sem falsa modéstia uma boa amante. Era experiente. Tinha muito orgulho de seu desempenho, não costumava transar com qualquer um ou uma ou ser um escrava do sexo, escolhia bem seus parceiros e tentava dar o melhor de si para eles. Tinha o costume de comandar o ato do sexo, podia dizer com altivez que sempre enlouquecia, principalmente as mulheres, mas nunca perdia o controle.

Nunca...

Até Ohana Lefundes surgir em sua vida.

Anitta agarrou os cabelos dela com força, tanta força que chegou a ser violento, mas ela gemeu e em vez de reclamar simplesmente agarrou-se mais a ela mostrando-se excitada com aquilo.

Anitta segurou-a firme pelas nadegas e a levantou em seu colo fazendo com que ela enrolasse as pernas ao seu redor.

Procurou com desespero algum lugar pra se apoiar e quando visualizou a escrivaninha dela, não se importou com o que quer que fosse que estava em cima e simplesmente jogou no chão.

Teve certeza de ouvir duas ou três coisas se quebrando, mas não se importou.

Sentou-a em cima do móvel.

Ohana estava vestida para ir ao clube.

Um biquíni sexy preto cavado e uma saída de praia azul escura estampada.

Facilitou e muito o contato.

Não demorou para que Ohana sentisse a língua atrevida e os dedos nervosos de Anitta em seu sexo vergonhosamente molhado.

Anitta nunca havia se sentido daquela maneira. Tão necessitada de alguma coisa como necessitava nela.

Fazer Ohana sentir prazer era um vicio, se sentia como uma drogada
usando sua droga favorita.

O Alivio era ao mesmo tempo a salvação e a perdição.

Anitta dava leves chupões como se estivesse beijando a boca de Ohana enquanto seus dedos trabalhavam em um vai e vem forte e tortuoso.

Não havia nada de delicado na maneira como a possuía, mas Ohana parecia estar tão imersa naquilo quanto ela.

Não demorou para Ohana se contorcer num orgasmo fabuloso gritando seu nome segundos antes dela que gozou apenas com as carícias que recebia de Ohana e com o que via à sua frente.

Ao fim de tudo estavam suadas, ofegantes e maravilhadas.

Depois de alguns poucos segundos, quando Anitta puxou o ar de volta aos pulmões, ela consultou o relógio e riu.

- Você me disse que precisava de quinze minutos do meu tempo, te dei o que você queria em dez.

Ela gargalhou.

A professora - OhanittaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora