Emily Grace Bennett é uma confeiteira excepcional que, infelizmente, perdeu a crença na magia do Natal, pois no Natal do ano anterior aconteceu uma tragédia em sua vida, resultando na perda de seus queridos pais. Ao entrar em um concurso de confeita...
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O final de semana passou rapidamente diante dos meus olhos, talvez com a mesma velocidade que as folhas caem das árvores nas tardes de outono. No sábado, Lindsay e eu fizemos uma boa faxina na confeitaria. Aproveitamos também para checar a data de validade de cada produto. E, como não dava mais para esperar, organizamos todos os alimentos da despensa e todos os utensílios dos armários. Ontem, domingo, fiquei em casa com a minha irmã e fizemos alguns biscoitos juntas. Passar esse tempo com ela me fez lembrar de quando nós duas éramos pequenas e ajudávamos o nosso pai na cozinha. Mamãe nunca foi de se arriscar quando o desafio envolvia culinária, ela sentava-se em uma das cadeiras e nos observava com uma taça de vinho nas mãos, especialmente nas noites de inverno. Obviamente, por causa da pouca idade que nós tínhamos, a nossa tarefa era seguir as instruções que o nosso pai nos dava. O meu interesse pela confeitaria surgiu por sua causa. Eu lembro perfeitamente que essa vontade de fazer doces nasceu em meu coração quando nós estávamos preparando um bolo para comemorar o aniversário de mamãe. Se eu tiver oportunidade, quero fazer essa receita na prova criativa para homenagear a minha família. Tenho fé que onde quer que os meus pais estejam agora, os dois estão torcendo por mim, como sempre fizeram.
E por falar no concurso, hoje é o grande dia, a primeira etapa. A temida pré-seleção que, literalmente, é tudo ou nada, se eu não me sair bem posso dar adeus à oportunidade de fazer algo diferente esse ano. E, juntamente com esta oportunidade, irá também os dez mil dólares. Lindsay quando chegou à confeitaria disse que eu não precisava ter vindo trabalhar hoje, que era para eu ter ficado em casa preparando-me para o concurso. Qual lugar seria melhor para eu me preparar senão a cozinha? Estar aqui ajuda-me a ficar mais calma, desviando o meu foco do que me aguarda mais tarde. Enquanto eu estiver aqui posso permanecer relaxada, mas sei que quando eu sair a tensão voltará novamente. O meu trabalho repele o meu nervosismo. Coloco as mini cheesecakes na bandeja e vou para o salão tranquilamente, com passos cuidadosos.
— Eu já disse que você pode ir para casa, não disse? Não quero que se atrase. Ashley e eu damos conta de tudo. — Lindsay me julga com o seu olhar preocupado.
— Tudo bem, meninas. Não vou perder a hora. — abro a vitrine e procuro um espaço adequado para as cheesecakes — Ainda são dez horas e trinta minutos.
— E você precisa estar lá em qual horário? — Ashley pergunta.
— Às treze horas, irei sair daqui às onze. Vocês vão ter que lidar comigo por mais trinta minutos. — digo.
— Não vejo nenhum problema. Aliás, não é como se eu fosse discordar da minha chefe no meu primeiro dia de trabalho. E, sabem de uma coisa, esse uniforme ficou bom em mim.
— Cortesia minha, obrigada. — Lindsay diz e retira as fatias de torta de chocolate para pôr em outro espaço.
— Preciso me ocupar com alguma coisa, estou nervosa. Eu não estou confiante com essa pré-seleção. Estive calma quando eu estava na cozinha, mas o nervosismo voltou.
— Se você faz os outros doces tão bem quanto faz torta de limão, e eu garanto que sim, você vai conseguir, Emy.
— Ashley está certa. Você precisa ter mais fé em si mesma. Acho que isso pode lhe ajudar. — ela tira um cupcake de baunilha e chocolate da vitrine e coloca-o sobre o balcão — Pode comer, é por conta da casa.