57 de 365. - Não quer algo melhor?

165 21 10
                                    


08h00min

Não tinha pregado os olhos nenhuma vez essa noite. Minha cama estava lotada de café e chocolate que eu comprei uma loja vinte e quatro horas para me ajudar a ficar acordada nessa infeliz noite. Eu não queria dormir porque o medo me dominou total após a ameaça de Debrah. Eu não sei o que ela quer e não entendo como consegue ser tão possessiva e louca por Castiel. Isso me amedronta.

Estremeço em meu lugar e dou mais um gole no café quentinho que a loja me ofereceu.

Daqui a uma hora Bóris vai chamar todos os alunos para irem à Notre Dame, entretanto, a minha vontade é zero.

Não queria ver Dake ou Debrah lá.

Inferno de pessoas ruins.

Boto o copo de café no meio das minhas pernas, segurando-o enquanto eu pegava mais um pedaço de chocolate ao leite. Não era o meu favorito, mas era o dos poucos que tinha na loja. Comprei uma grande quantidade de ao leite, branco e cinquenta por cento cacau.

Hoje que eu engordo alguns quilinhos a mais.

Suspiro com força e sinto um incomodo no meio dos meus seios, lembrando que eu havia escondido o dildo ali.

Pego o copo de café e tiro meu pênis de borracha do meio do meu peito e vou em direção ao meu armário, jogando ele lá dentro. Amanhã eu uso ele.

Viro meu último copo de café, terminando-o. Amasso ele e jogo no lixo que tinha ao lado da minha cama.

"Merda, como eu queria uma pizza de calabresa agora" ouço a voz alta de Castiel se aproximar do quarto, um pouco alterada. Viro meu corpo em direção a porta e espero ele abrí-la.

E então ele faz, dando-me a visão de um Castiel com um cabelo desgrenhado, roupas amassadas e vários chupões no pescoço. Ignoro essa parte e quase vômito com o cheiro que veio com ele, de álcool e cigarro, muita nicotina envolvida no ar.

— Me esperando, Luiza? Ficou com abstinência do pai aqui? — A arrogância mais estúpida que nunca vi antes me faz perceber que ele ainda estava chapado. Finjo que sua pergunta não foi para mim e volto para a minha cama, andando calmamente. — Tá me dando um gelo?

Sento em minha cama e assisto meus chocolates em cima da mesma. Pego uma barra de chocolate ao leite e dou uma mordida, fingindo que nada acontecia.

— Ok, se vai me tratar como se eu não existo, eu vou fazer o mesmo. — Castiel dá de ombros e solta seu cabelo e meu subconsciente me traí, fazendo-me levar os olhos para as ações do ruivo.

Acompanho suas mãos irem para o cós da sua camiseta, logo a tirando e jogando no chão como se eu realmente não existisse ali.

Quase babo ao ver seus músculos grandes e marcados, muito bem marcados. Mais que o normal. Entretanto, arranhões e marcas de beijo chamava atenção de todo ele.

Solto um pequeno suspiro que é abafado pela minha mão e continuo assistindo, mesmo que meu coração insistisse na caixa torácica para que eu não visse isso.

Ouço ele tirar os sapatos com os próprios pés e em um movimento normal, ele tira o cinto da sua calça de forma que me agrada, chamando a atenção do meu olhar para as veias saltadas em seu braço forte, mexendo com meu baixo ventre devastadoramente, criando um pequeno pulsar lá em baixo. Que diabos... e infelizmente eu ansiava para que ele tirasse tudo de uma vez logo. Porém, não irei deixar que isso aconteça...

Limpo a garganta desajeitadamente e viro meu rosto para o lado, na intenção de esconder o meu rubor.

— Vá para o banheiro, seu babaca. — Tento rosnar, mas sai errado, libertando sem querer, um pequeno grunhido um tanto quanto errôneo.

RED CandyOnde histórias criam vida. Descubra agora