capítulo 33

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Gabriela Munhoz

Desde que sai do hospital Ainda não voltei para casa Fátima e eu achamos melhor ficarmos juntas até toda essa situação acabar. Já havia se passado uma semana desde então, não me lembro qual mas em uma dessas manhãs antes de visitar o Arthur, contei para ela sobre a visita da polícia e da assistente social na minha casa. Apesar dela e da Fabíola falarem que eu não deveria lidar com aquele assunto naquele momento eu decidi que sim, se o  Arthur  realmente é o pai do filho da Cíntia a criança deveria ter todos os direitos que o meu filho terá.

Arthur já tinha saído da UTI e ido para o quarto embora não ter acordado do coma, seus sinais Vitas e os ferimentos estávam tento uma ótima melhora. Combinamos de Fátima ficar com ele na parte da tarde e eu chegaria da assistência social para cobrir-la na parte da noite . Antes de entrar no carro beijei os dois lados do seu rosto e joguei um no ar para Fabíola que a acompanharia. Henri ligou o rádio e sintonizou o ambiente um clássico da MPB, meus olhos encontraram os dele e então sorri docemente antes de virar, encostar a cabeça na porta e pensarem que aquele era o começo de mas um dia com esperança de ser o último com o meu Arthur em coma. Henri dirigiu até o prédio e subiu comigo até a sala que a recepcionista nos levou, entrei sozinha e encontrei a assistente social atrás da mesa e sentada na sua cadeira de couro caramelizada, Ela pareceu feliz em me ver.

— Bom dia Srta. Liana — Cumprimento-a, aproximando-me, ficando de frente a ela. Já em pé, estica sua mão e direciona para que eu podesse apertar.

— Bom dia Gabriela — Sorri e peguei em sua mão e com gentileza pediu para que eu sentasse na cadeira e logo depois acomodou-se também .

Ela pousou as mãos na mesa e entrelaçou os dedos em quanto inspirava o ar. Certamente, ela já sabia do acidente e na verdade eu já estava me acostumando a ver as pessoas ter esse tipo de atitude quando queriam ou iriam tocar no assunto, via neles uma certo receio, talvez pena não sei ao certo entretanto, o que eu sei era que eles nunca falavam diretamente sobre o ocorrido antes de revelar uma expressão entristecida ou até mesmo empática e silenciosa para mim, mas como eu disse já estava virando costume.

— Sinto muito pelo que aconteceu com o Sr. Arthur. — mesmo no  silêncio a agradeço, com um fechar de olhos calmo e um sorriso fraco. — Imagino que esteja segurando uma Barra por ter que passar por tudo isso "Sozinha". Espero que dê tudo certo no fim — Ela sorriu levemente .

Respirei pesadamente antes de responder .. — Agradeço Sr. Liana e de todo coração, eu também espero que tudo acabe bem — Desviei os olhos e encarei minhas mãos que estavam entrelaçadas em minha coxa e ao pé da minha barriga.  — Bom, mas me diz ..

— Ouça Gabriela — interrompeu-me e Imediatamente Encarei-a — Até ontem eu não tinha a menor noção do que havia acontecido com o Sr. Arthur. E Bom, eu pensava que esse seria o caso mas fácil que  iria resolver — contorceu o semblante, realmente preocupada .

— Pensava ? — Franzi o cenho .

— A situação do Ethan não era para ser tão complicada. Ele perdeu a mãe e isso tudo e muito doloroso não só para ele, mas para todos nós que estamos trabalhando nessa causa. Entretanto nós aqui da assistência ainda tínhamos esperanças que ele ainda  podesse ter um lar feliz se realmente fosse comprovado através de um teste de DNA a paternidade do Sr.Arthur . 

— Mas o Arthur não está morto, e se for de uma  admissão que precisam para realizar o teste eu posso dar . — Olhei dentro dos olhos dela e concluí — Se o Ethan realmente for filho dele, quero que ele tome seu lugar na família e tenha o reconhecimento imediato de tudo que lhe é de direito . Não digo somente de bens, mas também sobre crescer perto do irmão ou irmã que aínda vai nascer, do pai dele e até de mim que farei de tudo para ser tão boa para o meu filho quanto para ele .

UMA PAIXÃO OBSESSIVA - CONCLUÍDAWhere stories live. Discover now