Te amo pra sempre! 😪💞

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Edward Bradford

Há muitos anos eu não me divertia tanto em uma festa como nessa. Aliás, há muitos anos eu não me divertia. Os últimos dias foram um inferno em nossas vidas. Mas hoje acabamos por esquecer de tudo pra felicitar nosso casal de amigos pela sua alegria que logo seria a nossa também. Obviamente os seguranças vieram conosco mas, por um pedido de Lis pra não assustar os convidados, ficaram na entrada da chácara. Era um lugar deslumbrante. Dancei com Lis e com a pançudinha da minha filha que estava linda grávida de sete meses do Miguel, meu primeiro neto. Após babar vendo minha mulher e filha dançando tão lindas uma música agitada vi Lis se deslocar pro banheiro pra se recompor. Estava até vermelhinha. Fiquei conversando com Rick, Drew e John. Quando eles se afastaram eu notei que Lis estava demorando tempo demais pra voltar. Como ela havia bebido um pouquinho, fui atrás pra ver se não precisava de ajuda. No meio do caminho ouvi um tiro vindo daquela direção. Fiquei cego! Saí correndo e derrubei a porra da porta do banheiro. O que eu vi ali era inacreditável. Nem percebi que atrás de mim estava quase a festa inteira que também ouviu o disparo.
- Olha só quem chegou! Bem vindo à nossa festinha particular, meu amor. - disse a maldita agarrando a minha mulher pelos cabelos. Graças a Deus o tiro foi disparado pro teto pra assusta-la. Lis estava viva!
- Solta AGORA a minha mulher, sua vagabunda!
- Calma, Edward! Disse Greg atrás de mim. - ela é maluca, vai com calma. - sussurrou.
- Dois idiotas! Dois apaixonados por duas velhas ridículas! Hahahahaha
Mas que merda ela tava falando? Quem era velha, a Lis? Mas era muito ridícula mesmo!
- Sanderson, é dinheiro que você quer? Eu transfiro agora pra sua conta o que você quiser mas solta a Lis.
- Lis, lis, lis... Aff que nomezinho mais insuportável de se ouvir. Sua proposta é tentadora, Ed, mas eu não quero o seu dinheiro.
Lis chorava baixinho e eu tive vontade de voar naquela puta ao ver o olhar de tristeza da minha garota.
- Me fala então o que você quer, Sanderson!
- Eu quero o que eu sempre quis, Ed. Você! - o que? Essa louca era apaixonada por mim? Va de retro, Satanás! Deus me livre! Mas pra salvar a vida da Lis eu seria capaz de tudo, até virar refém dessa doida.
- Ta. Então solta a Lis que eu vou com você pra onde você quiser.
- Não, Ed! - Elisa gritou fraca.
- CALA A SUA BOCA, VADIA! - gritou apertando o cano do revólver na bochecha da minha Lis. Tremi de ódio pois sei que machucou. Ela puxava os cabelos sedosos da Lis com tanta força como se quisesse arranca-los. Se eu colocasse as minhas mãos nessa mulher agora, ela estaria muito morta. Depois que eu matasse ela, ainda espancava e depois tornava a matar.
- Vamos, Katherine, é uma boa troca! Não é a mim que você quer?
- Enquanto essa vagabunda viver, você vai ser dela, Edward. Só depois dela morta, você vai ser finalmente meu. - nem morto!
- Você me leva pra onde quiser. Não tem polícia envolvida nisso. Só deixa a Elisa seguir a vida dela em paz.
- Sua proposta é tentadora mas não! Ela vem comigo. Saiam todos da frente! Não quero ninguém perto! Quero que todos vejam o seu fim lá fora, Caipirinha ridícula! SAIAM DA FRENTE! NINGUÉM SE APROXIMA!
- SE VOCÊ MATAR ELA EU NUNCA VOU SER SEU! EU VOU TER MAIS ÓDIO DE VOCÊ E NOJO DO QUE EU TENHO AGORA. QUER SABER? ACABA COMIGO PORQUE EU PREFIRO MORRER DO QUE PERDER A ELISA! - nesse momento a doida apontou a arma pra mim. Lis gritava e chorava me pedindo pra calar a boca. Mas eu não ouvi. Não ouvi mais ninguém. Se era a mim que ela queria, só teria o meu corpo porque a minha alma pertencia a uma única mulher: Elisa Campbell. Olhei pra Lis e sorri e ela gritou meu nome
- Eu te amo pra sempre, meu amor!
- NÃO! NÃO FAZ ISSO! ATIRA EM MIM, SANDERSON!
- Vamos juntos pro inferno, Sr. Bradford! Até daqui a pouco!
- NÃO! - ouvi o grito da minha amada e senti uma dor enorne no meu tórax. Logo depois ouvi outro disparo e não senti mais nada. Que não seja a Lis, meu Deus! Tudo era escuro. Não havia mais dor, sofrimento, gritos. Nada! Era tudo negro.

Antes de tudo se apagar, vi Lis sentada em um jardim lindo com uma barriga de oito meses. Eu sabia que ela ficaria mais linda ainda grávida. Sorri feliz! Outras crianças corriam em volta dela e eu sorria pra ela mas ela não me via. Eu acariciava seus cabelos mas ela não sentia. Por que? Eu a gritava e ela não me ouvia. Aí de novo tudo foi escuridão.

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Lis Campbell: Uma Segunda Chance Where stories live. Discover now