Bárbara

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Ao cruzarmos nossas oculares ximbras

Desperta-me uma grande volúpia

Aparentemente proibido

Até tentamos disfarçar, mas é um palmo e teco


Paira no ar sempre um mistério

Que trazes consigo

E involuntariamente revela

Deixando à mostra o que tanto resistimos


Nessa linguagem incompreensível

De silêncios e olhares despudorados

Me basta saber que você entendeu


Bárbara tu, Bárbaro eu

E o estranho encantamento

Por aquilo que é forasteiro

PoemaníacoWhere stories live. Discover now