Simple Things

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Um momento mais calmo depois de um ato intenso era sempre bem-vindo. Ter dois orgasmos, quase que seguidos, não era exatamente fácil de aguentar e a recuperação era lenta. Como um Dom experiente, Zoro sabia bem como lidar com a situação.

Haviam deitado no sofá para descansar. Os toques continuavam, porém, estavam mais calmos e lentos. Basicamente apenas se abraçavam e exploravam o corpo um do outro, conhecendo-se. Tudo isso enquanto se beijavam, é claro. Os lábios estavam bem vermelhos e inchados de tantos beijos, mordidas e chupões que trocavam.

Os dedos insistentes de Sanji desenhavam o contorno do membro marcado de Zoro na calça, sorrindo com o tamanho avantajado. Ele queria conhecer mais daquele corpo, especialmente daquela parte específica que era viciado. O gosto do sêmen do outro que havia provado há algum tempo já sumira de sua boca e ele sentia necessidade por mais. Não só aquilo. Ver o pau do outro. Tocá-lo. Chupá-lo. Engolir seus testículos. Lamber sua entrada e quem sabe até mesmo fodê-lo, caso o Dom permitisse. Talvez, se implorasse bem gostoso, teria permissão concedida. O pensamento pervertido fez o membro gotejar, umedecendo a calcinha.

— Eu quero... — Sanji começou, mas os lábios famintos que devoravam os dele não o permitiram que terminasse a frase e ele se dedicou ao beijo gostoso. Os dedos continuavam brincando com o volume de Zoro, subindo e descendo, até descer mais e pressionar com mais força os testículos. Zoro abriu os olhos, perdendo o ritmo do beijo por um segundo, deixando o loiro continuar a frase meio atrapalhado. — ...Engolir...

— Hn? — O moreno não entendeu muito bem, ficando em dúvida ao que o loiro realmente queria engolir. Seus braços acolhiam o corpo menor, passando pelas costas de Sanji e a mão ficando a acariciar de leve sua cintura, enquanto a outra mão repousava em sua bunda, vez ou outra apertando com mais força, enfiando as unhas e arrancando deliciosos gemidos de prazer do menor.

— Engolir suas bolas. — Lambeu os lábios lentamente, da forma mais lasciva e sensual possível. Zoro jurou que iria gozar ali mesmo, sem ser nem tocado. Maldito twink. Ele investiu o quadril contra o outro, roçando o pênis contra a coxa do loiro e rugiu de prazer. Ele iria mesmo gozar.

— Então implore. — O sorriso sádico apareceu em seus lábios e era sua vez de lamber os lábios, mesmo que não chegasse nem aos pés da forma que o outro fizera.

— Por... Favor? — Sanji mordeu os lábios e aquilo pareceu tão falso que nem ele mesmo acreditou no pedido. Franziu o cenho, pensando em quão falso conseguia ser. — Por favor, me permita me ajoelhar e engolir seus maravilhosos testículos. — Tentou se corrigir, começando a parecer verdadeiro. Era sua vontade. Sua boca salivava de desejo. A mão de Zoro segurou com força seu pulso que havia tocado seus testículos com o dedo novamente e a afastou de lá.

— Seu twink abusado, jamais toque um Dom sem pedir, você já deveria saber disso. — E apertou com mais força o pulso do loiro, olhando-o sério. Aquilo era apenas um joguinho entre mestre-escravo, ambos estavam de acordo. Porém, a reação de Sanji, preocupou Zoro.

— Seu filho da puta! — O loiro fez força no braço e Zoro imediatamente o soltou, achando que havia o machucado mais do que deveria e que ele não estava de acordo. Inesperadamente, aquele loiro magro era mais forte do que parecia. — Do que me chamou? — Sanji aceitava qualquer xingamento, menos ser chamado de twink. Ele não era a droga de um twink.

— Hã? Como assim? Eu achei que tinha te machucado!

— Se tivesse me machucado eu teria gostado, seu idiota!

— Te chamei exatamente do que você é, um twink! — E Zoro se arrependeu amargamente por ter ousado repetir aquilo. O chute que levou na lateral do corpo doera mais do que um dia poderia imaginar. Como um cara tão magro poderia chutar tão forte? — Qual o seu problema?

Chains & WhipsWhere stories live. Discover now