22 Twenty - Two

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Estou jogada no sofá, Kitty está ao meu lado, ela não falou nada desde que tudo aconteceu, mas sinto que ela está tensa o tempo todo e com medo, bem pode ser efeito também dos filmes e séries que ela tem assistido mas, isso tem deixado ela ao meu lado, hoje ela trouxe até um lanchinho da tarde.
Sei que no estou tranquila, quando a campainha toca e pulo no sofá que assusta Kitty e jamie fox-Picle que começa a latir, mesmo como receio abro a porta, bem não seria injusto mandar Kitty abrir.
Peter está na porta, ele entra já me abraça pela cintura me levantando e me beijando.
— Eii, ainda estou aqui. - Kitty grita dando risinhos.
— Eu sei, e vim ver minha garota também. - Peter vai até ela é da uns abertos na bochecha de Kitty que cai na gargalhada. — Agora eu quero um lanche igual você fez.
Mesmo Kitty contrariada, correu para a cozinha. Peter senta no sofá e faz sinal para eu dar minhas mãos para ele, quando eu faço ele me puxa para o sofá e caio propositalmente no seu colo. Ele me olha no olhos com intensidade, não precisa de palavras. Kitty vem falando da cozinha então, me jogo no sofá e fico só com as pernas em cima de Peter.
— Qual filmes vamos assistir hoje ? Hum que tal cinema nos três ?
— Issoooooo - Kitty grita estridente. — Vamos ao cinema, vou correr para me trocar.
Quando ela sai, Peter se aproxima de mim, me beijando.
— Será que temos mais alguns minutos ?
— Peter! Bom não sei ... Kitty e rápida e ... bom meu pai não disse a hora que vai voltar.
Ele continua me beijando, como se nem ouviu o que falei, mas não impeço, por que ele beija muito bem, e desce pelo meu pescoço. Peter me pega no colo e me leva escadas acima e vai direto para minha cama. Ela está me beijando rápido, enquanto está puxando a calça do meu pijama.
— Peter ...
Ele para na hora, como se eu tivesse dito algum comando de segurança, quando o vejo se afastar de mim, vejo como ele me respeita e ao mesmo tempo como eu quero. Então puxo ele de volta abrindo sua calça.

Kitty sai do banho e passa pelo meu quarto, ela nos olha desconfiada, mas estamos agora só deitados na minha cama e rindo. Peter estava me contando de como Jamye, foi se aparecer para umas garotas e caiu no meio do campo, rimos muito que ela decide entrar.
— O que é tão engraçado em ? Bom e hora de desgrudar e se arrumar viu.

Voltamos do cinema e Peter entra para ficar mais um pouco com minha família, e estranho pensar que Peter já faz muito parte dela, por que papai manda colocar o filme predileto de Peter e faz todos assistirem.
Quando me dou conta, estamos só Peter e eu no sofá, provavelmente caímos no sono durante o filme, e todos foram dormir e ninguém nos acordou, Peter está agarrado em mim. Tento o acorda mais sem muito sucesso. Fico parada, não sei se saio debaixo do seus braços, ou, se insisto mais em acordar ele, mas parece que está tão confortável que desisto e me aconchego mais nele.
— Desistiu de me expulsar.
— Não sei. Eu vou conseguir?
— Nunca.
Ele me abraça mais forte, e coça o nariz no meu pescoço.
— Eu ficaria assim para sempre com você. Eu vou amar acordar todo dia assim.
Ele dá um sorrisinho de satisfação, ao mesmo tempo que eu acho fofo, me dá um frio na barriga. Peter pensa em nós além disso, ele nos vê num futuro. Eu me viro e fico ali observando ele, seu rosto ainda é angelical, mas agora ele está ficando cada vez mais com cara de homem. Eu passo a mão sobre seu rosto, e dou um beijo nele. Beijo sua bochecha, beijo a ponte do seu nariz, um pensamento rápido passa na minha cabeça. Será que quando ele amadurecer mais ainda vai me querer. E como se Peter ouvisse meus pensamentos, ele abre os olhos e procura meus olhos no escuro, parece me analisar.
— Você me deixa louco sabia.
Ele está me olhando e dessa vez sou eu quem o procura, ele assusta por que sabe do meu receio com meu pai e também por que estamos na sala.
— Espera, estamos na sala e se ...
Eu não estou me reconhecendo, mas faço sinal com a mão para silenciar ele. Ele me olha como se eu estivesse surpreendendo e ele. Bem essa é minha intenção também, mas saber que tenho Peter, e ele é totalmente meu, pelo menos agora, sei que ele me quer mais que tudo, que está sempre disposto abrir mão dele, por mim, me faz querer ele mais, e como se quisesse retribuir, provar para ele que sou dele e o quero mais que tudo.
No final ele me olha com um sorrisinho de satisfação e malicioso, por mais que eu negue eu gosto disso. Me sinto no controle.
— Vamos viajar ? Só nós dois ? Umas ... férias ?
Falo de repente, acho que ele não espera por que dá um pulo no sofá, e se senta rápido. Suas pernas estão esticadas e estou em cima delas de frente para ele segurando seus ombros.
— Como assim?
— Queria ir ... na verdade queria ir só nas férias, mas acho que quero algo para ontem, um lugar distante, só nós dois, uma casa de campo, como uma lareira e uma cama enorme, uma varanda com vista para a floresta, ou uma casa de frente para o mar, levantamos de manhã, damos uma caminhada, voltamos para casa ... - sei que meu rosto fica vermelho ao falar, dou uma longa pausa, mas continuo e os olhos de Peter estão arregalados e sorrindo. - e tomamos um longo banho juntos, na banheira.
— Covey, só você mesmo.
Peter deita e me puxa e fico deitada em cima dele com a cabeça no seu peito, ouço seu coração que está acelerado.
— Poderíamos mesmo um final de semana de folga. Mas e seu pai?
Não havia pensando nisso, mas eu poderia dar um jeito.

Consegui essa semana em casa. Acho que até o coordenador achou melhor, eu me acalmar um pouco. E estranho voltar para casa assim, achei difícil ficar longe das meninas, mas também foi maravilhoso ficar perto de casa, e principalmente de Peter, ele deu um jeito de praticamente todo dia passava aqui, bem nem todos, até mesmo para meu pai também não achar ruim, alguns dias eu que fui até ele, outro dia levei até Kitty, que ficou encantada com toda aquelas pessoas e oportunidades.
Durante a semana, eu fiz vários cookies, até inventei alguns sabores novos, com limão e outras frutas. Eu tentava ocupar a cabeça, e a mãe de Peter veio me visitar uma vez e até me chamou para um jantar, claro que Peter e Kitty foram juntos, desde a vez que ela pediu para nos separar, não ficamos juntas sozinhas uma única vez, ela até tentou, mas eu sempre me desvinculei, pois é difícil e não saberia me defender.
Eu não posso negar que gostei muito de ficar essa semana aqui. Minha cabeça gira pensando o que fazer, eu não quero fazer nada precipitado.

Para viver intensamente. (Editando)Where stories live. Discover now