C A P Í T U L O 41

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NATASHA


Com uma mão apertando meu pescoço, Jane retira o revolver de sua cintura.

Com o sorriso forçado ela o leva até minha cabeça.

Nesse momento olho para Renato que está se contorcendo como um louco, o som de seus grunhidos mais altos que o farfalhar das correntes.

Minha respiração sai em curtos intervalos e me preparo para o impacto.

Ouço o disparo e espero pela dor. Mas ela não veio.

Jane não mirou em minha direção, em vez disso a bala acertou em Renato, mais precisamente em seu ombro esquerdo.

Imediatamente o sangue começa a brotar de sua camisa branca.

Ele range os dentes e emite um som estrangulado.

ㅡ Você acha que seria tão fácil assim?
Oh não. Ela irá sofrer tanto quanto eu sofri.

Tobby vem em minha direção, como um mensageiro da morte.

Mas ele é apenas um coadjuvante nesse plano maligno.

Fazendo tudo que ela manda, como uma marionete.

ㅡ Por quê você está fazendo isso? ㅡ
Pergunto a ele em um sussurro, atônita.

ㅡ Porquê eu gosto.

É a sua resposta, simples e indiferente.

Ele poderia facilmente estar respondendo sobre o clima.

ㅡ Chega de papo furado. ㅡ Jane declara.

ㅡ Renato  querido espero que você esteja bem consciente, por quê a melhor parte está para começar.

          
⊱⋅ ──────────── ⋅⊰

RENATO

Conheço todo o processo, tendo feito eu mesmo várias vezes com minhas vítimas.

Quanto mais eles implorassem mais satisfeito eu me sentiria.

O sofrimento emocional é o mais precioso porque para consegui-lo exige todo um processo minucioso e de extrema percepção.

Qualquer um pode infligir dor física mas aquele que consegue quebrar um espírito de alguém... esse é um verdadeiro assassino.

A única opção que me resta é não participar de seu jogo.

E se a sorte estiver do meu lado, conseguir vira-lo ao meu favor.

Existe um erro que um assassino que se preze nunca deve cometer.

Nunca se distraia do seu objetivo.

ㅡ Então esse é o seu plano? Matar uma mulher na minha frente? Patético, até para você.

ㅡVamos voltar para essa de novo Renato? Você irá fingir que não se importa com ela e...

ㅡ Não. ㅡ Interrompo. ㅡ Eu admito que a considero aceitável. Eu Posso até gostar de sua presença mas, Jane... Jane, você acreditar que eu me importo com ela... eu matei meus pais, matei os seus;

Sorrio largamente.

ㅡ Eu apenas a deixei viva porque você não era merda nenhuma. Um pedaço insignificante de merda. Mas eu decidi acreditar em você. Em seu potencial. Mas você me desapontou. Como fez com todos que você amava. Seu pai...

ㅡ Cale-se!

ㅡ .... Ou sua querida mamãe.

ㅡ Eu disse cale-se! ㅡ Todo seu corpo  treme incontrolavelmente, quando ela finalmente perde o controle.

A Prisioneira #1 • Renato Garcia (Concluída)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin