Capítulo 2 - Juliet Kasey Bernard

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Vamos fazer um desafio bem bacana? Dez votos e dez comentários e eu atualizo hoje mesmo... Espero que se divirtam com Juliet. Kkkkk

Furiosa, Juliet Kasey caminhou com tranquilidade pelas pessoas mascaradas, passando pelos seguranças e indo direto a onde seu noivo estava agora recebendo uma dança no colo de uma mulher aleatória que um pouco mais iria abrir as calças dele e sentar no pau de Alonzo.

— Olha que preciosidade achei interessada em conhecê-lo, chefe — o homem avisa a Alonzo que sorri e a olha malicioso, dando um trago no seu charuto nojento.

Com calma, ela o vê dispensar a mulher e chamá-la para perto, indo dócil até o homem, que ao achar que ela ia sentar em seu colo foi pego de surpresa por um tapa dado pela Kasey.

— Você é um babaca, Alonzo! — gritando na cara dele é finalmente reconhecida.

Furiosa a mulher tirou sua aliança do dedo, jogou na cara do homem e mandou que ele a socasse no cu o mais fundo que conseguisse, recebendo olhares confusos de todos ao redor da cena. Já que ninguém além daquele merda entendia inglês, ao que ela pôde entender.

Pelas expressões confusas e assustadas.

— Juliet? — o seu noivo a reconhece por fim tentando se pôr de pé.

O acertando algumas vezes com sua bolsa, sai de perto do grande homem babaca de nome Alonzo, que vai atrás dela nervoso tentando explicar sua traição na cara mais deslavada do mundo. Como se ele estivesse sendo forçado a ser um verdadeiro galinha com todas aquelas mulheres.

Havia sido ótima namorada, o satisfazia na cama, tudo que ele queria com relação a sexo tentava, mandava fotos novas todos os dias e até mesmo comprava novas lingeries só para que ele tivesse fotos diferentes! Não havia feito anal com ele, mas... Antes dele nunca havia feito sexo, e todas suas primeiras vezes foi com Alonzo. Como pôde se entregar tanto a alguém tão merda?

Furiosa, porque seus planos estavam se desfazendo bem na sua frente, Juliet Kasey se desvencilha do toque dele, atravessando a pista de dança e indo até o bar, onde ele a puxou pelo cabelo, como se fosse uma puta qualquer. Arrastando até o balcão mais próximo, provando que além de traidor era também um homem violento.

— Me solta agora! Neste instante, Alonzo! — ela grita com o seu noivo que a joga contra o bar dando um vislumbre da arma que usava.

A exibindo para silenciar Juliet que só ficou mais puta com aquela maneira dele agir. Ele parecia ser um mafioso! Cadê o príncipe encantado que fechou uma ilha na Grécia só para eles dois terem sua primeira vez?

— A menos que você queira passar por algo que não goste, pare de escândalo e acompanha meu segurança, agora, Juliet! Você nem deveria estar aqui pra começo de conversa... — rosnando furioso, ele se aproxima o suficiente dela que, enquanto ele falava, pegou uma garrafa no bar.

Com sua cabeça nublada pela ousadia daquele homem em tratá-la daquele jeito, a ameaçando por descobrir que seu futuro marido era um grande calhorda, Juliet Kasey pegou a garrafa e sem pensar muito acertou o homem na cabeça, o que o deixou sem reação por tempo o suficiente para que ela tomasse a arma dele, um objeto menor em seus bolso e ainda o chutasse no rosto. Para causar um estrago aproximado do que ele havia feito com ela.

Já que tinha certeza que o desgraçado deveria a trair desde sempre.

— Você é um lixo! Não vale porra nenhuma e esse noivado acabou, seu merda! Se encostar em mim eu vou atirar nisso que você chama de pau e vou te deixar sem, tá me ouvindo? — avisou aos gritos para o homem que tentou se pôr de pé.

— Só acaba quando eu disser, Kasey! Você vai casar comigo sim! Não gastei três fudidos anos te aguentando pra você destruir tudo que estou planejando, sua vagabunda! — em tom assustador a faz novamente agir sem pensar muito. 

Antes que os seguranças dele fossem na sua direção, Juliet Kasey deu um tiro para o alto, que a fez descobrir que ele trazia consigo uma arma de verdade, atirou na mão de Alonzo, só possível porque sua irmã era paranoica e obrigou a toda família a aprender a atirar.

— Já que é assim, divirta-se sendo corno! Eu não vou dar, querido, vou distribuir... E espero que você passe muito bem para curtir seus enfeites! — anunciando com um sorriso enorme, Juliet Kasey saiu correndo no meio da multidão, indo para a rua, onde andou sem rumo.

Já que não sabia falar idioma algum além do seu inglês.
Algo que quase a fez sentar  no leio fio e chorar desesperada, até que lembrou da existência da Internet. Conseguindo achar o hotel graças ao Maps, foi direto ao bar, onde se pôs a beber e avaliar se tentando entender como pôde ser tão burra de largar tudo por um homem que não valia nada.

Até mesmo pensou em terem filhos! Aquilo seria a pior decisão que tomaria em toda sua vida, mas graças a Deus, conseguiu sair a tempo.

Agora era só subir, ir para seu quarto, tomar um banho, descansar e voltar para os EUA. Isto é, depois de encher a cara com o cartão de crédito que tinha do seu ex.

— Já que não dá pra matar esse filho da puta, vou falir ele! — gritando alterada para o nada, a mulher põe seu copo para cima, começa a rir sozinha e volta a beber.

Sua irmã havia ficado grávida de um homem que ela matou, sua mãe foi abandonada pelo pai das suas duas filhas após ele conseguir o visto permanente nos EUA e agora Juliet Kasey descobriu que estava sendo a maior corna de toda Itália... Seria que sua família almadicoada com relacionamentos? Havia alguma chance de algum dia Kasey conseguir formar uma família com um pai presente para seu filho futuro e inexistente?

— A culpa é toda minha por sair com homem branco! Gente branca não é coisa boa! Minha mãe tava certa todos esses anos!  — falou sozinha voltando a beber.

Olhando o espelho que ficava numa parede do bar ela se põe a analisar-se, procurando algo que indicasse o porquê de seus planos escaparem por entre seus dedos, mas não encontrou. Não possuía nenhum defeito, tampouco placa que dissesse: não serve para formar família.

Na verdade, naquela ocasião, usava um vestido de seda longo na cor vermelha, tendo um decote discreto no busto e um bem generoso nas costas, usava um scapin na cor preta lindo, caro também, e com seu cabelo muito bem cuidado, estava ele preso num coque que se desmanchou parcialmente durante o término com seu ex.

— Se casar não tá funcionando, preciso dar para um italiano gostoso, pelo menos devolver a galhada do  tamanho da estátua da liberdade que aquele bosta me botou... — planeja já alta, pegando sua bolsa, pagando a conta com o cartão de seu ex.

Deixando inclusive três rodadas para todos do bar pagas pelo cartão, indo logo após para o banheiro, onde foi escovar os dentes e se olhar melhor no espelho.

Seus olhos estavam brilhosos, por conta do álcool em seu organismo, sua maquiagem continuava perfeita e graças a sua maneira de escoteira estando sempre pronta para qualquer ocasião, com escova de dente e pasta.

— Puta merda, eu tô muito alta! — rindo para ninguém em especial, tentou disfarçar seus cachos bagunçado, mas não conseguiu.

Sem maiores problemas, tirou seu hálito ruim, chupando algumas balas que ficavam no banheiro do lobby, voltou ao bar, tomou um café puro, para quebrar um pouco do álcool e foi na direção do elevador, tirando seus saltos, exausta pelo dia extresssante que teve.

Ia botar chifres naquele desgraçado até se sentir satisfeita, nem que precisasse dormir com a cidade toda. Ah se ia.

Na Máfia Por Acaso EM ANDAMENTO Where stories live. Discover now