↦ Capítulo 16

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MinHo POV

Eu: Já tinha pensado nisso antes mas não faz qualquer sentido. A MinHee sempre teve uma personalidade forte, no dia anterior à minha entrada no militar eu fiz uma festa em casa e um rapaz quando a assediou ela partiu uma garrafa e apontou-lhe, ela nunca se deixaria ameaçar. Quer dizer, ninguém sem ser ele a obrigaria, ela tem tanta gente que a iria defender. -digo sério, isto já me passou pela cabeça e é uma hipótese mas não há nada que eu pudesse pensar que fizesse a MinHee casar-se com alguém por pura ameaça, muito menos por 11 anos-

Bum: E os pais dela? Será que foi algum acordo? -pergunta pensativo-

Eu: Não, eles ficaram furiosos quando souberam, eles nunca vão gostar do IlWoo, nem os pais do IlWoo gostaram, aliás eu já nem ouço falar dos pais dele desde o dia em que foi anunciado o casamento, eles nem no casamento apareceram -digo certo do que dizia, toda a gente ficou em negação, ninguém queria acreditar-

SunHee: É verdade, eu lembro-me de que a mãe do IlWoo foi a casa da MinHee implorar para que ela não fizesse isso porque ela não sabia no que se estava a meter, foi muito estranho, acho que eles negaram completamente por nunca mais os vi depois disso. Os pais da MinHee não aceitam o IlWoo como parte da família, ela casou-se aos 17 e foi logo viver com ele. Ninguém sabia que eles se falavam, foi um choque para toda a gente, os pais dela convidam-me a mim e ao MinHo para ir lá porque conheciam os pais do MinHo e no casamento conheceram melhor o MinHo mas eles nem podem ver o IlWoo à frente -diz irritada, não conseguir perceber o que se passa é irritante-

Bum: Bem, não deixa de ser uma hipótese, só me faz pensar que ele a deve ter ameaçado com algo muito forte para ser bom o suficiente para calar a MinHee, ela não é de ficar calada e quieta, muito menos aguentar 11 anos de um casamento sem amor enquanto ama outra pessoa -diz e olha para mim e eu abaixo o olhar-

SunHee: Podemos fazer muita coisa e pensar em muitas teorias mas nunca teremos a certeza a não ser que saia da boca dela, só ela sabe o que se passou há 11 anos e só ela nos pode dizer o que se passa naquela casa e naquele casamento -diz e eu concordo-

Eu: Se ela não contou até agora tenho grandes dúvidas que o vá fazer agora -digo e olhamos uns para os outros-

SunHee: E se for algo mais grave do que pensamos? E se for mais do que simples ameaças? -pergunta e vejo que ela estava preocupada-

Bum: Como assim? Não estás a falar de... Violência doméstica pois não? -pergunta preocupado e nesse momento só de pensar nisso eu parei de respirar por uns segundos e o meu coração salto alguns batimentos, se ele toca na MinHee eu juro que o mato-

SunHee: Sim, violência. Bate certo, pensem comigo -diz mas eu não consigo ver a linda de pensamento dela-

Eu: Vamos para minha casa, estamos aqui há muito tempo -digo e eles concordam, eu pago a conta e saímos, vamos a pé para mim casa e entramos e ambos olhamos para a SunHee-

SunHee: Há uma semana quando a MinHee não me respondia às chamadas e eu liguei-lhe a ele, ele pensava que ela estava comigo, provavelmente devia estar contigo, ela ficou sem sair connosco até hoje, nem quis tomar pequeno almoço comigo e ele parecia furioso quando desligou. Eu tenho medo que aquilo possa ter sido físico quando ela chegou e ela não me querer ver por causa das marcas -diz e vejo que ela já pensava o pior-

Eu: Não vamos tirar conclusões precipitadas, ela pode simplesmente querer estar sozinha, ela a mim nem me respondeu até hoje, saiu daqui nessa noite, avisou quando chegou a casa e acabou. Ela já me fez isso algumas vezes, às vezes arrepende-se do que andamos a fazer, outras vezes é só porque ele está em casa. Não vamos pensar o pior porque eu acho que o mato. Ele é o meu melhor amigo mas ela é a mulher que eu amo e se ele lhe fez alguma coisa eu juro que o mato seja como for -digo e eles parecem surpresos-

Bum: É compreensível, eu faria o mesmo pela SunHee -diz compreendendo rapidamente o meu lado-

SunHee: Eu ajudava-te a matar aquele filho da puta, eu preciso de saber o que se passa naquele casamento ou isto vai correr mal -diz e todos concordamos-

Eu: Amanhã é mais um dia, vão descansar que eu vou fazer o mesmo -digo e eles concordam e despedem-se de mim e saem, eu pego no telemóvel e nem uma única mensagem tinha dela, o arrependimento repentino dela estava a durar muito desta vez-

Eu fartei-me de pensar em tudo isto e fui dormir. Amanhã é mais um dia...

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