Cap.11

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- Não pode ser outra pessoa não? (Perguntei aflita.)

- Agora que quero que seja ele mesmo.

Cara esse garoto é idiota, ele podia ter escolhido pra eu sentar no colo dele, mas aí ele fala no Victor, o VICTOR. Por que justo o Victor? De vinte e pouco pessoas ele escolheu logo o Victor? Palhaçada. Já peguei ranço dele. Olhei pra Gaby e a mesma parecia estar nem aí, é ela está totalmente chapada. Olho pro Victor e o mesmo estava com um olhar de "Tudo bem, é só uma brincadeira besta." Me levantei e caminhei calmamente até ele que estava sentado encostado na parede. O olhei e o mesmo apontou com as mãos para seu colo. Vagarosamente me sentei em seu colo e ele colocou seus braços ao redor da minha cintura.

- Cara burro, ele podia ter falado pra você se sentar no colo dele mesmo. Mas prefiro assim, melhor comigo mesmo. (Falou sussurrando em meu ouvido.) Só não se mexa por favor.

- Por que?

- Se júnior acordar a culpa é sua. (Senti minha bochecha queimar.)
Tô brincando. Ain, fica tão bonitinha com vergonha. (Falou com uma voz fofa.)

- Isso foi constrangedor.

- Aff. Também não brinco mais. (Victor tava bebendo uma bebida e me ofereceu, aceitei, era forte. Ficamos dividindo a bebida. Com certeza já estou bêbada. Tempo depois a garrafa caiu em Victor e eu ainda estava sentada em seu colo.)

- Verdade ou Desafio? (Perguntou  Cris.)

- Desafio.

- Te desafio a beijar a Babi na boca. (Essa Cris. Filha da mãezinha.)

- Verdade.

- Verdade que você ficaria com a Babi? (Bichinha tu vai ver. Tava pensando em formas de matar Cris quando sou tirada de meus pensamentos quando Victor responde.)

- Somos só amigos, mas como tem que responder então a resposta é sim. (Falou com um sorriso sarcástico.)

- Ainda bem que a Gaby tá bem bêbada. (Sussurrei pra mim mesma.)

- Que Babi? (Perguntou Victor.)

- Nada, nada. Então quer dizer que você ficaria comigo, amigo? (Falei sorrindo debochada.)

- Sim, amiga. (Falou com uma voz bem fina e começamos a rir. É, já estamos bêbados.) Ficou com muitos hoje, amiga?

- Não, só um. Já você né, passou o rodo, amigo.

- Mais ou menos, amiga. (Ficamos conversando coisas nada a ver e quando percebo já estamos dormindo.)

Acordei em uma cama com dor de cabeça e olho ao redor e não estava em meu quarto. Estava em um quarto em tons de cinza, ele é muito bonito. Vi que Victor dormia ao meu lado, o mesmo tava sem camisa e eu tava com sua blusa. Aí meu Deus. Será que eu e o Victor... Claro que não. Não sou doida a esse ponto. Levantei sem fazer barulho, procurei minha roupa e não achei, achei uma escova de dente ainda na embalagem em uma gaveta, escovei meus dentes e saí e vi que estávamos na mansão ainda, passei por alguns quartos e descí as escadas e cheguei na cozinha onde tinha algumas pessoas e as meninas e os meninos comendo.

- Bom dia, bom dia! (Responderam também.) Sabem onde tem remédio pra...

- Toma. (Falou Carol me interrompendo e me entregou uma cartela quase sem nada. Tomei e me sentei com eles e peguei alguns salgados.)

- Como eu fui parar no quarto?

- Você e o Coringa dormiram aí fui acordar vocês só que só o Coringa acordou e te levou pra um quarto. (Falou Cris.)

- Sabe onde tá minha roupa?

- Não, mas o Coringa deve saber. (Falou Carol.)

- Cris, bora alí rapidinho.

- Ah não quero não Babi...

- Agora. (Me olhou com uma cara entediada e fomos pra sala.) Eu bebi muito ontem, mas me lembro do que você fez.

- O que? O desafio do Coringa te beijar? Ah também lembro.

- Cris sua égua. Só para com isso, ok?

- Parar de shippar Babictor? Hahahaha Mais fácil o mar secar. (Falou e voltou pra onde o pessoal estava. Filha da mãezinha. Voltei pra lá também.)

Deixa Acontecer NaturalmenteWhere stories live. Discover now