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Olá pequenos iludidos, eu me animei demais, esse capitulo ficou muito grande.   

  A casa estava em total silêncio, todas as luzes apagadas e o único som que o quarto emitia era a respiração pesada das duas mulheres 'Querida?! Você acha que o que aquela mulher falou pode ser verdade?' Aurora falou quebrando o silêncio 'Realmente não sei, ela disse tanta coisa estranha mas, eu acho que talvez possamos acreditar nela.' Aurora se virou de lado na cama tentando enxergar o rosto de mary, a mesma se virou e seus olhos se ajustaram ao contraste de seu rosto 'É a quarta vez que alguém me chama de "pequena" sinceramente... não tinha como todos saberem.' Mary suspirou e desviou o olhar 'Eu sei! Ela disse que você dizia uma verdade sobre "ele" ela não tinha como saber dele.' A ruiva parou para refletir um pouco mais, nada do que a mulher disse tinha como saber 'Aurora!?' Mary falou calmamente, a ruiva a olhou 'sim?' Mary respirou fundo 'Eu estou com medo.' Aurora chegou mais perto dela e a abraçou depositando um beijo no topo de sua cabeça 'Eu também estou.' As duas se abraçaram tentando encontrar algum conforto nelas, nenhuma dormiria tão cedo naquela noite, nem tiraram a roupa que foram ao circo e marie não havia retornado, e o sono so pegaria a ruiva se sua filha chegasse sã e salva em casa 'Aurora?!' Mary falou novamente quebrando o longo silêncio 'Hum?' A ruiva murmurou 'você ficou com aquela garota? A nicole?' Mary perguntou quase em um sussurro, o sangue da ruiva gelou, porque mary perguntaria isso uma hora dessa? 'Que pergunta besta mary!' A ruiva estava com certeza evitando responder responder a pergunta 'sim ou não?' aurora não queria mentir para mary 'isso realmente importa?' Mary levantou a cabeça a olhando nos olhos 'sim ou não?' O sangue da ruiva estava gelado, seu coração batendo a mil 'Sim!' Aurora disse por fim a morena abaixou a cabeça em seu peito 'É foi bom?' A ruiva abraçou o corpo de mary sentindo a respiração dela perto de seu pescoço a fazendo arrepiar 'sinceramente?... beije me pescoço.'  Mary demorou um instante mas, depositou um leve beijo em seu pescoço que a fez arrepiar até o último fio de cabelo 'sentiu?! você me faz arrepiar assim! So você faz as borboletas no meu estomago sairem pela boca! Então quando pergunta se foi "bom" não, não foi, porque ninguem me faz sentir assim além de você. E meu preço por aquilo foi pra que ela calasse a boca o dia inteiro.' Um pequeno silêncio se instalou no ar, aurora sentiu o pequeno sorriso da morena se formar em seu pescoço e o aperto do abraço mais forte 'isso foi... tão doce! Eu sinto exatamente o mesmo mas, se cogitar me trair mesmo em pensamentos não responderei por meus atos.' Aurora sorriu, ai estava a velha mary sempre fazendo todos entenderem seu ponto de vista na livre e espontânea pressão 'Eu também te amo, meu amor!' As duas se acomodaram nos braços uma da outra, mary sempre dormia mais rapido por mais que lutasse contra o sono, aurora ficou no escuro com seus próprios pensamentos tentando não adormecer, mary e sua filha eram sem dúvida seu mundo, e estava aguentando firme por elas, o esforço que fazia nunca parecia o máximo, e a ameaça que fernando ou michael trazia para elas, sempre a deixava inquieta, esse homem sempre aparecia no melhor momento da sua vida para estragar tudo, e dessa vez iria descobrir uma maneira de o mandar para o inferno de onde ele saiu.
"Você acha que pode me vencer?, Querida! Estamos grudados desde o começo de tudo, foram milênios de sofrimento, enfim tenho minha vingança, sei todos os seus passos, não tente nada, porque não vai conseguir. Nesse plano es uma mera mortal." O homem se materializou na porta do quarto, mesmo no escuro a ruiva conseguiu ver seu sorriso debochado, ela estava incapaz de se mexer, o ar estava denso, o homem se aproximou das duas com um sorriso maligno no rosto "o gato comeu sua lingua pequena? Hum...sinto cheiro de criança, eu poderia facilmente mata-la como eu fiz antes quando ela esteve em você." Aurora arregalou os olhos enquanto ele se aproximava para tocar mary, a mão grande do homem tocou o vão da barriga da morena que estava entre ela e mary, os olhos da ruiva percorreram os braços do homem até seu rosto, seu sorriso era diabólico, mary se remexeu inquieta, a ruiva sentiu seu próprio interior queimar, incapaz de se mexer ou falar ela apenas observava o homem sorrir vitorioso 'Hum... ela e forte, e se eu quebrar seu frágil pescoço?' A ruiva arregalou os olhos, ele aprofundou a mão na barriga de mary como se estivesse lutando; Aurora tirou forças de sua alma e conseguiu alcançar a mão dele a segurando com força, o homem olhou a mão da ruiva segurando seu pulso e arregalou os olhos em surpresa 'Não se atreva a tocar nela novamente!, ou eu encomendarei sua segunda morte no fogo do inferno. Seu verme imundo!' A voz da ruiva saiu mais grave do que se lembrava, uma força inexplicável inundou seu ser, como se correntes tivessem sido arrancadas de seu corpo e boca; o homem a olhava com medo "Não, não e possível!" Ele soltou um forte grito como um estrondo, e sumiu como fumaça.
Aurora abriu os olhos e se sentou na cama, seu travesseiro estava molhado se suor, ela olhou mary em seu lado que dormia calmamente, ela olhou ao redor do quarto e não havia nada além delas duas, ela suspirou de alivio, dormiu que nem percebeu. Um outro barulho se fez fora do quarto, aurora franziu o cenho "Será que é marie?" O relogio ao lado da cama marcava duas da manhã, ela se levantou e andou cautelosamente e ouviu outros barulhos e mais sussurros ao longe, e umas poucas risadas também 'Shhhh... minha mãe vai acordar.' As voz de marie era irreconhecível, aurora respirou fundo e saiu do quarto bruscamente, na frente do quarto de marie estava ela e mais uma pessoa, aparentemente em um beijo caloroso, eles não notaram a ruiva andando até perto deles furiosa 'Mariane elizabethy mézoto! Que porra está acontecendo aqui!' Ela infatizou o nome da garota que deu um pulo jogando o rapaz para frente, marie a olhava assustada e até envergonhada 'Calma ai tia.' A ruiva se virou para o garoto que estava visivelmente embriagado 'Eu te conheço?' o garoto deu um leve sorriso 'prazer! Yuri, não se preocupa não! So vim trazer sua filha até em casa, eu sou maior de idade.' O garoto falou a última parte com o peito estufado, Aurora cruzou os braços em frente ao peito e levantou uma sobrancelha 'Maior de idade? É mesmo? muito bem... então se eu chamar a polícia eles podem te prender por estar se relacionando com uma menor de idade.'  O garoto olhou surpreso pra ruiva e voltou seu olhar a marie 'Você disse que tinha dezoito!' Os olhares se voltaram para marie, a garota abriu e fechou a boca várias vezes e nenhum som saia, uma outro voz veio atrás de aurora 'O que ta acontecendo aqui?!' Todos se viraram para mary que andava até eles bem sonolenta 'Marie! Ela trouxe esse... garoto! Aqui pra dentro de casa, e ele e maior de idade!' Aurora falou os olhando, mary olhou o garoto de cima a baixo 'Oras, oras!, yuri quinto! Quanto tempo!, cresceu bastante em.'
o garoto olhou mary tambem e levantou as sobrancelhas como se lembra-se dela 'Mary! Realmente bastante tempo!.' Aurora olhou os dois incrédulos e revirou os olhos 'Mary!!! Não e hora de bater papo.'  Mary assentiu e puxou o garoto para mais longe delas e começou a falar com ele, aurora se virou para marie que estava imovel olhando a cena 'então senhorita, explique-se! Você não estava pensando em transar com esse garoto não, né?!' Marie arregalou os olhos e começou a corar 'Mãe!!! Claro que não! Ele so veio me trazer em casa. teve uma teve uma festa dos alunos depois do bazar e eu perdi a hora de vim embora... e eu não faço s-e-x-o ainda.' marie sussurrou a última parte soletrando, aurora suspirou aliviada e revirou os olhos 'ainda bem! Esse garoto tem que ir embora, ele já te trouxe, você ta segura, então ele xispa.' a ruiva se virou para mary que estava um pouco distante, a morena deu um tapa no ombro do garoto e assenou, ele saiu sorrindo e saiu de suas vistas, mary se virou para as duas e começou a andar até elas 'Ele já foi embora! Coitado... ta muito bebado, falei pra um dos motoristas levar ele.' marie sorriu agradecida e aliviada 'obrigada! Bom... eu vou dormir então, boa noite mãe... mães.' Marie se virou e entrou no quarto não esperando uma resposta 'mães? Gostei!' Mary falou se virando para a ruiva sorrindo ainda sonolenta, aurora sorriu para ela também 'ela sabe conquistar a gente. Agora... estou morrendo de sono, e pela sua cara você também.' Mary assentiu em concordancia e deu um leve selinho em seus lábios, as duas voltaram para o quarto 'se ela puxar você como era em festas, eu acho que nos teremos bastante dor de cabeça.' Mary falou entrando em baixo dos cobertores 'Mary? Você nem me conhecia no tempo que eu ia em festas.'  Aurora rodeou na cama e se jogou em baixo das cobertas também 'Mas seu pai me contou algumas histórias, na verdade... várias. Ele so falava de você.' a morena se virou ficando de frente com a ruiva, aurora sorriu e sabia que depois que saiu do Colégio interno ela se rebelou e dava fortes dores de cabeça para seu pai 'aiai saudades de papai! Por mais que a gente sempre batesse de frente, nós nos amávamos.' A ruiva soltou um suspiro triste, mary a abraçou deixando um beijo em seu cabelo 'Eu sei! foi o primeiro homem por qual eu realmente amei. ele está em um lugar melhor agora.' Aurora assentiu e se afundou no abraço da morena, uma mão parou levemente em sua barriga, um leve sorriso involuntario formou em seus lábios.

NADA É O QUE PARECEWhere stories live. Discover now