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Um mês depois!

Havia se passado um mês de muita terapia, de lembranças que eu queria que morresse é de aproximações.

Primeiro vamos por parti. Eu ando fazendo terapia a um mês cravado e tá sendo muito bom, mais tem alguns momentos que eu só queria para de fazer tudo aquilo.

Porque eu querendo ou não é algo que mexe muito com o psicólogo e faz você lembra de coisas horríveis é eu meio que "descobri" porque eu tenho trauma de boneca de pano.

Ele me abusava e eu sempre tava com uma boneca dessa nós braços, é tipo quando eu vice uma boneca de pano voltasse tudo.

É nesse período mesmo que eu quisesse me afasta do Silva completamente, ele tá sendo uma pessoa fundamental em uma boa parte da minha vida.

Arrumei um serviço numa clínica de pediatra, é eu tô me adaptando e por enquanto tá sendo tranquilo.

Estava terminando de me arruma pra ir mais um dia de terapia, o Silva como sempre ia vim me busca.

Quase sempre eu ia com ele, quando ele não passava uma semana fora ou mais, até tentei pergunta pra onde ele ia só que ele falou que um dia me conta.

Nem ia fica insistindo não quer fala, Não fala.

Sai do quarto já pronta, Eu estava com uma blusa de frio porque estava frio, por incrível que pareça no rio de janeiro faz frio, então eu aproveitei pra colocar um dos casacos que eu mais gosto, é uma calça folgada de sempre.

Cláudio: Vai saí de novo, Sara? - Falou me olhando de cima abaixo.

Sara: Vou. - Falei calma e leve como uma planta, creio que nada me estressa hoje.

Antônia: De novo filha, você não para em casa. - Comentou e eu olhei pra ela sorrindo fraco.

Sara: Prometo que chego cedo. - Falei dando um beijo na testa dela.

Cláudio: Pelo menos isso. - Falou e eu respirei fundo tentando ter paciência.

Antônia: Cuidado a gente acabou de chega nessa casa, a gente não conhece a vizinhança. - Falou me benzendo e eu sorri pra ela.

A gente tinha mudado de casa faz uma semana, o plano era só vim eu é minha mãe, só que a dona Antônia fez questão de arrasta o embuste atrás.

A casa é maior e aconchegante.

Sara: Sim senhora, tchau. - Falei me despedindo dela e passando reto pelo outro lá.

É tão bom eu me vê forte assim, sem senti medo dele é agir como se nada tivesse acontecido, mesmo que lá no fundo doesse pra Caralho.

Cláudio: Tchau, Sara. - Falou e eu olhei pra ele sem paciência nenhuma

CALA A PORRA DA BOCA INFERNO!

Sai de casa ignorando ele é vendo o outro encostado na moto.

Silva: Boa noite. - Desejou e eu apenas peguei o capacete da mão dele, ignorando ele que me puxou.

Silva: Que foi, peste? - Falou colando nossos corpos.

Sara: Eu não tenho paciência pra esse homem. - Gruni de raiva me afastando dele.

Silva: Você não tem paciência pra nada. - Falou sorrindo de lado e eu bufei montando na moto e ele montou logo em seguida com um sorrisinho debochado no rosto.

AnoitecerWhere stories live. Discover now