I | 5. Le Garde

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Harry acordou com a suave luz do Sol entrando em seu quarto, uma fresta da cortina estava aberta e a claridade adentrava o cômodo. Espreguiçou-se, sentindo seu corpo nu contra os lençóis de seda e sorriu ao lembrar-se da noite anterior. Tinha feito amor com Louis e foi a melhor noite de sua vida.

Coçou os olhos e bocejou, sentindo um movimento ao seu lado e lábios macios tocarem seu ombro, logo subindo para seu pescoço e mordiscando o lóbulo de sua orelha. Louis agarrou sua cintura e colou seus corpos por trás, possibilitando que sua ereção tocasse a bunda do marido, que sorriu malicioso. O ômega virou-se e afagou o rosto barbado do mais velho, selando seus lábios suavemente.

O alfa o puxou para cima de seu corpo e intensificou o beijo, descendo suas mãos para a bunda pálida e macia. O inglês grunhiu e separou suas bocas, respirando fundo e encarando o esposo.

- Bom dia, Lou. - riu, acariciando o peito magro, com poucos músculos.

- Bonjour, chérie. - sorriu tranquilo. Não parecia aquele homem que estava sempre estressado com assuntos do governo, parecia ser alguém comum, relaxado, não o futuro rei. - Dormiu bem?

- Muito bem. - suas bochechas coraram. - E você?

- Também. O que acha de sexo matinal? - passou as mãos por suas coxas.

- Mas... não é só à noite que se pode fazer isso? - indagou com inocência.

- Pode ser quando e onde você quiser.

- À noite, então. - inclinou-se para selar seus lábios. - Ainda estou sensível e acho melhor esperarmos.

- Sem problemas, mon bel ange. - tocou seu rosto pálido e inocente. - Vamos tomar o petit déjeuner, huh? Mamãe nos convidou para uma deliciosa refeição ao lado de papai. Acha que a família deve ser reunida.

- Não acho que seu pai vai querer que eu esteja lá. - murmurou, saindo de seu colo e se levantando. Enrolou-se no robe de cetim preto e serviu-se com um pouco de água que havia na moringa de prata em uma mesinha próxima. - Ele não parece feliz comigo aqui. Além disso, o rei diz coisas tão feias sobre você.

- Acredite, ele pulou de felicidade quando eu aceitei a proposta de casamento. - permaneceu deitado na cama, seu peito exposto, o lençol cobria apenas sua intimidade. - Depois de eu ter recusado tantas, papai vibrou de alegria quando ele me disse quem era o noivo e aceitei.

- Você... você me escolheu? - parou com o copo d'água a meio caminho da boca.

- Hazz, vou ser sincero: nunca quis me casar, mas já que eu seria obrigado, que fosse com uma pessoa legal. - suspirou. - Papai fez muitas propostas para mim, haviam muitas princesas ômegas solteiras, mas digamos que nunca fui a fim de garotas. Quando ele me disse que enviaria uma proposta para a Inglaterra, que é o único reino com um príncipe ômega, tive que aceitar antes que outro o fizesse. E assim que recebemos seu retrato, chérie, achei-o lindo e doce. Soube que tinha feito a escolha certa.

- Ah. - não sabia o que dizer. - Não tive nenhuma escolha, não sabia no que estava me metendo quando embarquei em Dover. Papai simplesmente me disse que eu estava casado com o príncipe da França. - bebeu sua água. - Nem mesmo um retrato foi me mostrado.

- Sinto muito por isso. - levantou-se e o abraçou por trás, sentindo o tecido fino contra sua pele nua. Beijou o pescoço do mais novo e ele ronronou. - Sou um homem de sorte por ter me casado com você.

- E eu com você. - mordeu o lábio, pousando o copo na moringa. - Felizmente casei-me com um alfa maravilhoso, doce e educado. Poderia ter sido um alfa rude e idiota.

- Pensei o mesmo quando vi sua pintura. Ninguém merece um marido ruim, e vendo como meu pai agia ao longo dos anos, decidi que quando eu tivesse um esposo, jamais o trairia, jamais o usaria somente para ter herdeiros. Tinha certeza que daria o devido carinho e atenção, mesmo que não o amasse. Mas quando vi seu retrato, encantei-me por você. - sussurrou em seu ouvido. - Isso não se compara com o que senti quando pude vê-lo pessoalmente. Você é muito mais bonito que aquela pintura.

Versailles | Larry Stylinson Where stories live. Discover now