Capítulo 6

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Eu estava beijando Severide, quando voltei a razão.

- Me...me desculpe isso não deveria ter acontecido. - Digo a saio apressada do vestiário.

Fui para minha casa atordoada sem entender o porquê eu tinha beijado o Severide assim, do nada, ele é lindo e tudo mais, e tem me ajudado bastante últimamente, mas isso nunca tinha acontecido comigo, chego em casa meu pai ainda não tinha chegado, tomo meu banho e faço o jantar, logo meu pai chega.

- Oi, filha. - Diz entrando em casa.

- Oi, papai como foi seu dia? - Pergunto.

- Bom, foi bem agitado, e o seu? - Papai me pergunta.

- Bom foi legal, e foi estranho também. - Digo.

- Porque estranho? - Pergunta ele.

Acabei falando demais, agora teria que inventar uma desculpa qualquer.

- Bom, devido a tudo que eu falei para o pessoal do quartel, mas agora estou mais tranquila. - Digo.

- Que bom querida. - Diz papai.

- Bom, eu fiz o jantar e eu preciso te contar uma coisa. - Digo me sentando à mesa.

- Ok, vamos lá. - Diz me olhando.

- Bom, eu vou me mudar. - Digo apenas isso.

- O quê? Porquê? - Diz ele sério.

- Eu quero ter meu próprio espaço pai. - Digo a ele.

- Mas, Mel aqui você fica mais segura, e não corre perigo. - Diz ele.

- Papai, aqui eu nem posso trazer amigas ou até mesmo rapazes, eu preciso do meu espaço. - Digo.

- Você não vai mudar de idéia não é? - Diz e pergunta.

- Não. - Digo por fim.

- Ok, mas tem que me manter informado, e olha lá que tipo de garoto vai levar pra casa viu. - Diz ele autoritário.

- Tá. - Digo.

Nós jantamos e eu fui para meu quarto, amanhã mesmo irei procurar um apartamento e me mudar, e nesse meio tempo fiquei pensando em como vou olhar para Severide amanhã no quartel. E acabo pegando no sono.

Acordo no dia seguinte mais cedo do que de costume, e acho que é por causa do beijo que dei no Severide, eu não sei como agir quando ver ele hoje,  levanto e vou tomar meu banho, faço minha higiene matinal, coloco uma calça jeans, meu uniforme, e meu coturno preto, arrumo minha bolsa e desço para o café, meu pai já havia saído, então apenas pego uma maçã e saio para o quartel. Quando chego lá vejo todos menos Severide, então vou em direção aos vestiários guardar minha bolsa.

- Oi. - Diz alguém me assustando.

- Aii! - Digo assustada.

- Desculpa. - Diz Severide.

- Oi, é você Severide, eu acho que você gosta de me pegar desprevenida. - Digo rindo.

- Foi sem querer. - Diz ele rindo.

- Bom, preciso ir. - Digo saindo.

Severide segurou meu braço.

- Precisamos conversar Mel. - Diz ele.

- Ok. - Digo me sentando no banco.

- Bom, eu não sei por onde começar essa conversa. - Diz ele passando a mão na cabeça.

- Bom, eu quero te pedir desculpas, eu nem sei se você tem namorada, e sai te beijando do nada, eu sinto muito, eu não sei o que aconteceu. - Digo preocupada.

Minha SalvaçãoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora