7. Cheshire cat smile

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Dedicado a essa fofa, porque ela sempre tá comentando <3 *now you have a piece of my heart*

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- Aí, assim Haz - Louis gemeu enfiando rosto no travesseiro, seus dedos puxavam a coberta com força.

- Eu disse que você nunca mais iria querer outro - Harry disse convencido, aplicando mais força.

Louis gemeu algumas palavras inaudíveis contra o travesseiro e Styles continuou pressionando os dedos ágeis na pele dourada, macia e escorregadia pelo óleo corporal. O sorriso presunçoso não deixava se rosto, não quando o pequeno novato estava estava de baixo de si, gemendo de prazer. 

O momento foi interrompido por um som de alarme que preencheu o quarto, Harry tirou as pernas de cima do moreno bundudo, sentando-se ao seu lado na cama, Louis gemeu em oposição à falta do toque das mãos - realmente boas - do veterano, mas aceitou seu destino e rolou em sua barriga para ficar de frente para o mais velho que lhe enviou um sorriso gentil.

- Você gostou? - perguntou, baixando os olhos para observar o garoto vestir a tshirt vermelha novamente. Harry diria que aquela camisa deixava Louis como a porra de um modelo, com clavículas bem desenhadas e totalmente mordíveis à mostra, mas ele não queria irritá-lo agora, não quando ele parecia um anjinho pleno e calmo deitado em sua cama na fraternidade Alpha Sigma Phi.

- Até que você dá pro gasto - Louis resmungou voltando a deitar-se na cama.

- Eu dou a melhor massagem do mundo, Tomlinson, pode admitir - ele diz alto, convencido, mas encarando o teto.

- Yeah, tudo com você é sobre ser o melhor, mas o que tem me mostrado até agora, hun? Cantadas medíocres e massagem mediana - Louis diz com um sorriso desafiador no rosto. 

Harry rola os olhos resmungando algoo sobre seu pau e ótima performance no sexo, Louis não se importa de ouvir porque ele está muito cansado e o caminho para seu próprio apartamento se parece muito, muito longe para seu corpo relaxado e muito bem deitado, então ele tira uma pequeno cochilo na cama macia daquela fraternidade idiota. 

Ele acorda horas depois com um barulho de homens, possivelmente bêbados, gritando no andar de baixo, música alta e nenhum sinal de Harry do outro lado da cama.

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Louis coçou os olhos caminhando até a porta, eram 19h e Louis tinha a mesma disposição de sua avó - que estava na casa dos 70 -, quem diria que gastar uma tarde inteira com a bunda na cadeira da biblioteca, sublinhando textos e escrevendo notas poderiam te fazer sentir como se tivesse corrido uma maratona inteira. O primeiro semestre era pra ser supostamente fácil, você está se adaptando as novidades, pegando coisas aos poucos, mas a realidade? Após o segundo mês de aula as provas, trabalhos e (principalmente) a energia gasta com professores arrogantes e grupos de trabalhos disfuncionais, te acertavam como uma avalanche. E Louis sentia isso agora, como uma vitima soterrada em diversas camadas de gelo. Dores de cabeça, nos olhos e na coluna foram os sinais que mandaram Tomlinson sair da biblioteca.

Quando abriu a porta do apartamento, sua mochila caiu no chão fazendo um barulho alto pelos livros alugados que estavam dentro. O cérebro do jovem de Doncaster tinha um plano simples: comida, banho e cama. Sem esse plano, era possível que Louis se encontrasse com uma tigela de cereal no colo enquanto dormia na banheira. Seus passos pequenos só serviram para ir até o sofá, onde se jogou descansando seu pescoço dolorido por ficar horas com má postura. Louis sabia que não era certo colocar seu corpo no limite por notas boas, mas ele tinha uma bolsa de estudos para preservar e não poderia se dar ao luxo de reprovar em uma disciplina, por isso a semana foi preenchida com noites mal dormidas. Quem sabe na próxima, ele não dê um tempo ao seu corpo e coma saladas e beba mais água, para compensar.

When a Tornado Meets a Volcano | l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora