capítulo vinte: Yvan Lautner- Marcas

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Liguem a música e boa leitura🥰

Acordei um pouco assustado, com um alto barulho de música vindo da praia.
Levantei devagar um pouco tonto de tanto dormir.  Eu não dormia há dias então meu corpo estava bem mal acostumado à dormir tanto assim.
E depois que perdi minha linda Alice, sim, minha vida realmente saiu fora do controle.
A culpa não é dela, claro, a culpa é minha.
Que prometi algo que não cumpri, prometi que iria cuidar e proteger Alice, e acabei fazendo o maior erro que já fiz, que foi quase perdê-la pra morte...
Depois ela ficou mais depressiva que antes, tudo por minha culpa...
Mas, isso me deixou marcas profundas, e agora eu estou pagando pelo meu erro de ceder à um vício e ter perdido minha princesa.
Isso dói, é uma dor infernal e insistente. Uma dor que eu sinto sozinho, e que remédio nenhum pode me curar.
Meu único remédio seria Alice.
O corpo dela, suas bochechas coradas e seu beijo maravilhoso que me mandava pra outro mundo.
Mas isso, eu jamais teria.
E saber disso era sentir algo parecido com alguém me socando e me torturando sem parar.
Ainda sentado na cama, triste e pensativo, coloquei meu chinelo e fui até a sacada.
Estava tendo uma festa, na beira da praia. Com música alta e aparentemente...
Muitas bebidas.
Será que isso me faria esquecer um pouco dessa dor? Eu deveria arriscar, já que eu já tinha perdido tudo oque me restava da minha miserável vida de alcoólatra.
Decido a  encher a cara, sai da sacada e apenas troquei de roupa, coloquei uma camiseta cinza com estampa de lobo, uma calça preta e tênis vans.
Peguei minha carteira, as chaves do meu quarto e segui andando.
Peguei um elevador mesmo, olhei meu celular e ainda eram nove e meia.
Eu só não posso esquecer da minha viagem para o brooklyn à meia noite.
Fui até a recepcionista.
- Boa noite, terei que sair, vou deixar as chaves do meu quarto aqui.
A recepcionista sorriu gentilmente.
- Certo. Sem problemas.
Virei as costas e sai andando, a cidade estava um pouco fria, mas não muito.
Era apenas uma brisa fresca.
Cheguei até a festa depois de ter caminhado um pouco, e vi um homem parado na entrada.
Fui até ele.
- Boa noite, os ingressos são comprados Antecipadamente ?
O homem negou.
- pode ser comprado tanto antecipadamente quanto  na hora da festa também.
Assenti.
- Eu vou querer um ingresso.
Ele assentiu e me entregou um papel depois de ter falado o preço, o paguei e em seguida ele autorizou minha entrada.
Agradeci e entrei.
Era realmente uma linda festa na beira da praia, com música e logo de luzes.
Era tudo muito animado, e os open bares e quiosques estavam cheios.
Fui direto à um dos quiosques e me sentei em um dos bancos de madeira altos e peguei o cardápio.
Rapidamente o garçom veio até mim.
- Boa  noite! Oque deseja?
Depois de ter olhado  por alguns segundos optei pela vodka normal com Skol beats... que nome estranho pra uma cerveja brasileira, não?
Totalmente gringo.
- Uma vodka com Skol beats, coloque muito gelo e limão porfavor.
O garçom assentiu e saiu.
Peguei meu celular pra me distrair um pouco e acessei qualquer coisa pra minha distração.
Morto de saudade da minha pequena, quebrado e apanhando no coração, essa dor estava me matando aos poucos e eu me sentia sem concerto.

Mais Fria Que A Neve Where stories live. Discover now