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General.

Sempre tive uma vida normal, criado pela minha mãe dona Luíza, ou Lu. Sou filho único, minha mãe sempre gostou muito de costurar, trabalha numa empresa que costurava pra grandes marcas. Minha mãe me criou sozinho, diz ela que é produção independente.

Moramos na casa que era dos meus avós. O que ela ganhava dava para nos sustentar, sem muita ostentação, éramos feliz. Mas eu com meus 12 anos já queria coisas mais caras, o que minha mãe não me dava, porque ela achava desnecessário, hoje em dia até concordo em partes com ela. Com o tempo passando entrei pra boca, logo tomei posse do morro todo, Alef um grande amigo meu ficou doente e passou o morro pro meu nome. Hoje em dia sou dono de uma grande favela na zona sul de São Paulo.

Sou casado com a Lorena, conheci ela quando eu tinha 16 anos e ela 14 pra 15 anos. Eu ainda era traficante pequena na favela. Ela como a maioria das meninas novinhas subiu a favela pra curtir o baile. Ficamos um bom tempo, dificuldade? Foi o que mais enfrentamos por anos! Pelo fato dela ser da pista, a mãe de nome de grande forte e eu favelado e traficante.

Quando ela ficou maior de idade casamos. Temos uma casa num condomínio na melhor parte da zona sul, ela é dentista atualmente e eu continuo traficando. Lorena sempre me apoiou em tudo, foi fechamento no modo geral. Eu, Caíque/General sou considerado um grande traficante, sou pouco avistado, quase nunca dou a cara nos assaltos, acertos e coisa do tipo, curto na minha.

Neste exato momento, estou na pista, na casa que tenho com Lorena, esperando ela chegar do trabalho. Olho pela câmera de segurança e vejo o carro dela parando em frente a casa, apago as luzes e fico esperando ela entrar. A porta se abre e ela entra, toda de branco, linda! Assim que fechou a porta abracei a mesma.

General: Oi, coração. — beijei o pescoço da mesma.

Lorena: Ai amor, que susto! - colocou a mão no coração. — Pensei que fosse seu dia de ficar por lá.

General: Deu saudade... — disse cheirando ela.

Lorena: Hum, que romântico esse meu maridinho senhor! — ela riu. Demos um beijo e nos soltamos.

General: Vamos jantar?

Lorena: Outback?

Gerenal: Você que escolhe amor. — acendi as luzes da sala. Sentei no sofá e puxei ela pro meu colo. Igual a Lorena não tem, sério. Joguei ela deitada no sofá e tirei a blusa dela.

Lorena: Mor... - disse sorrindo e manhosa, sorri de volta. Distribui vários beijos pela barriga dela. Deitei em cima dela e fizemos aquele amor de lei. Depois de nos arrumar saímos em direção ao carro. Lorena estava cantando Henrique e Juliano, toda animada. Dirigi em direção ao shopping Market Plaze. Peguei na mão do Lorena e entramos no shopping.

Passamos em algumas lojas pra Lorena comprar umas coisas pra ela, quando deu 21h, fomos jantar. Eu já estava bravo de fome, fumei um baseado antes de vim.

General: Quero costelinha e com um chopp.

Lorena: Chopp mor? Sempre isso... — disse revirando os olhos ri.

General: Uísque? — disse mexendo no celular.

Lorena: Olha pra mim, amor... — olhei e sorri. - Esse sorriso. — segurou meu rosto e me deu um selinho.

General: É mor, chopp! — disse por fim e fiz os pedidos.

Lorena: Quero férias logo.

General: Vai pra favela comigo hoje?

Lorena: Acho que sim.

General: Você que comanda suas férias amor...

Lorena: Só quando a agenda fechar pra se planejar né!?

General: Sim, gata! — nossas comidas chegaram, como sempre Lorena come lanche no outback, enquanto eu como as costelinhas com barbecue.

General: Da pra gente ir pra ilha bela final de semana.

Lorena: Pode ser, mor. — terminamos de jantar, batemos mais um papo e fomos embora. Passei na rua principal, e de lei tava movimentada.

General: Bora descer? — estacionei o carro.

Lorena: Tô arrumada demais pra isso, amor. - riu, mas mesmo assim decidimos descer. Peguei na mão dela e fomos pra perto do Chulá. — Quero céu azul. - concordei com a cabeça, enquanto ela cumprimentava algumas amigas entrei no bar. Pedi um combo de red e o céu azul dela. Paguei e sai fora.

Digão: Fala patrão... — fizemos um toque de mão. - Ta com a patroa hoje?

General: O que que não estou hoje... — sorri.

Digão: Por isso a Júlia quis vim.

General: Tudo malandra, tio! Sai fora... Lorena morasse aqui ia pegar fogo.

Digão: Ia não, parceiro. Vocês tão juntos a anos e ela nunca quis morar aqui.

General: Isso é. — o combo chegou. Eu entreguei a bebida da Lorena. - Não vamos demorar muito, tô louco de saudade de você. — disse em seu ouvido, ela riu e me abraçou envolvendo seu braços e meu pescoço.

Lorena: Eu mais ainda. - ela virou me dando um beijo rápido. — Quando for... — olhou no relógio. — Uma hora, vamos!

General: Tá, coração. — dei mais um beijo nela e saí, voltei pra onde eu tava. Fiz um colo de uísque, água de cocô e joguei uma bala dentro, mexi e dei um gole. A favela tava lotada, em plena quinta feira... Várias novinhas, moradores, conhecidos, pessoas do asfalto. Não ligo que venham de fora pra curtir, desde que tenham disciplina, o bom que aumenta meu lucro, quando mais dinheiro. Eu ja tava animadão. Fumei uma maconha, tava segurando uma latinha com lança e bebendo uísque. Lorena, se juntou à nós.

Lorena: Quero ir no banheiro.

General: Chama a Júlia. — ela concordou com a cabeça.

Lorena: Vou lá. — balancei a cabeça e ela foi. Tinha muita gente por perto, passou uma morena, rabuda, que porraaaa, ganho meu coração.

General: Quem é?

Yuri: Bia, gostosa pra porra... Né não? — passei a mão no cavanhaque.

General: Demais! — passei a mão na minha barba e fiquei admirando ela jogando o rabo para os malocas, junto com as amigas. Logo depois Lorena chegou, me abraçando por trás e a tal Bia me olhando com um olhar ousado. Lorena já viu as ideias e veio pra minha frente, me agarrando. Ri. — Ih, maluca.

Lorena: Te conheço muito bem, meu amor. — riu sem senso de humor. Agarrei ela e beijei a mesma.

General: Se liga ramelona!

Lorena: Cuido do que é meu. — não disse mais nada, ela começou a rebolar na minha frente, nada muito ousado. Ela tava bebendo vodca com suco de morango, e eu uísque e fumando um baseado. Estava uma zona ja. Lorena reclamando do salto, então fomos embora.

Estava escrito | Temp. 1Donde viven las historias. Descúbrelo ahora