Bia.
Assim que a minha sogra me disse que a Lorena achou o Caique, não sei como, tratei logo de ir pro hospital. Do jeito que tava mesmo, regatinha, calça de moletom e havaianas.
Beatriz: Cadê meu marido? — perguntei afobada pra Lorena.
Lorena: Que bom que você chegou, Luísa. — abraçou minha sogra e foi aquela cena toda. Revirei os olhos.
Luisa: Obrigada Felipe! — abraçou o menino que vive pra cima e pra baixo com a Lorena. Não entendo, ela com um homem lindo desse e fica atrás do Caique.
Felipe: Por nada! Sei o carinho que a Lola tem pela sua família e eu pelo carinho que tenho à ela, tenho com o obrigação tá do lado dela. — abraçou a Lorena.
Luisa: E cadê meu filho?
Lorena: Tá no centro cirúrgico, ele teve um parada cardíaca.
Beatriz: Meu Deus, meu marido. — confesso que meu coração doeu.
Luisa: Ai Lorena... — disse desanimada e sentou. Felipe deu um copo d'água pra ela
Lorena: Eu encontrei ele mais pra frente do acidente... — ela contou toda a história, era de arrepiar literalmente. Ficamos horas esperando por uma notícia, a única que tivemos é que a cirurgia era muito arriscada porque ele tava muito fraco. Bê não parava de chutar minha barriga, chutava que doía. — Posso? — pediu pra por a mão em minha barriga. Não sou tão ruim assim e deixei.
Beatriz: Claro! — sorri gentil.
Lorena: Ei meninão, seu pai voltou viu!? — sorri novamente. — Logo logo ele tá bem. — era estranho, a ex do meu atual passando tranquilidade pro Bernardo, e ele ficou bem quietinho.
Felipe: Querem comer algo?
Lorena: Eu preciso. — tirou a mão da minha barriga. — Querem ir? Acredito que demore mais um pouco a cirurgia.
Beatriz: Vou ficar aqui esperando notícias.
Luisa: Pode ir, Lorena. Você precisa, já fez demais pelo Caique. — ela só sorriu e foi. — Gostei de ver sua atitude, bem madura! Ganhou um ponto comigo.
Beatriz: Ah sogra... — ri fraco. Minha mãe chegou e ficou com nós. Logo o casal voltaram. Minha mãe encarou a Lorena, aí fui obrigada a contar a história toda pra ela e blábláblá. Já era 22h quando apareceu um médico.
Médico: Familiar do Caique Castro? — nos levantamos.
Luisa: Pode falar.
Médico: Como já devem saber, o paciente chegou aqui muito fraco, com hipotermia, teve uma parada cardíaca assim que entrou no hospital. Fizemos uma cirurgia, onde o paciente teve mais uma parada, mas voltou depois do desfibrilamento. O quadro dele é grave, muito desidratado e machucado. Mas já pode receber visitas, sem tumulto e excesso.
Lorena: Graças a Deus!
Beatriz: Onde que ele tá? Quero ver ele.
Médico: Por aqui. — seguimos ele, eu e minha sogra. Meu amor tava tão machucado, magro. Irreconhecível. Fui pra perto dele e segurei a mão do mesmo.
Beatriz: Fica bem logo Caique, por favor amor. Pra você ver nosso neném crescer. Vai amor. — soltei algumas lágrimas. Fiquei conversando com ele e depois sai. Lorena entrou.
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Estava escrito | Temp. 1
FanfictionLembro exatamente à um tempo atrás, eu tinha amor e felicidade. Trai minha mulher, a qual sempre esteve comigo desde a adolescência, em baixo de chuva ou sol, na alegria e na tristeza. Escolhi ela pelo o que ela era, pra mim perfeita. Nesse mundo de...