Capítulo 1 - o que eu faço?

4.8K 157 0
                                    

Miguel acordou cedo naquela segunda feira com a maior de todas as ressacas após uma festa que durou o fim de semana todo com os amigos.

- eu tenho parar de fazer essas bebidas malucas nas festas.

Indo para sala ele olha o relógio e vê que são apenas 7:15 da manhã,se jogando no sofá ele procura pelo controle da TV e percebe que está em cima dele,liga e procura algo que o interesse,após isso ele vai para cozinha para preparar o café da manhã,mas nada parecia lhe agradar.

- esqueci que tinha que fazer as compras, tá vamo ver o que tem de correspondência.

E anda cambaleando até a caixa de correio para ver o que foi entregue durante o fim de semana que ficou fora,mas tudo que ele via era contas e mais contas,assinaturas de revistas, de TV a cabo,até ele se se deparar com uma carta Rosa sem destinatário ou remetente e abre.

Lendo a carta : 

"Sei que não tenho o direito de fazer isso,mas eu não sei o que eu faço,tudo que posso fazer e pedir para cuidar dela por favor..."

- do que ela está falando?

E abre a porta de casa e percebi que tinha uma caixa e quando ele abre percebe que tinha uma menininha dormindo ali dentro junto com outra carta ,olhando para os lados e vendo que não tinha ninguém Miguel pega a caixa e coloca dentro de casa e pega a carta.

Lendo a carta : 

"Eu peço desculpas,mas não posso ficar com ela,meus pais me expulsaram de casa e eu não tenho para onde ir,meu namorado fugiu depois que lhe contei da gravidez,estou desamparada e desesperada,por isso deixo ela aqui e peço que tome conta dela por favor... Ps. Ela só tem uma semana de vida."

- é pequena a semana não começou muito bem para nós dois não,mas eu também não posso ficar com você.

Deixando a carta de lado Miguel pega a menina no colo e fica bobo com tanta fofura.

- mas você é bonitinha viu,mas não dá para ficar aqui.

Levando ela para o quarto Miguel a coloca na cama e vai tomar um banho para levar a menina ao conselho tutelar. Após se arrumar e pegá-la novamente eles saem de carro e vão para o conselho tutelar,chegando lá Miguel procura por alguém para lhe ajudar e encontra um conselheiro.

- bom dia.

- bom dia, do que precisa?

- eu queria denunciar um caso de abandono.

- bom por favor venha comigo.

Ele segue o conselheiro até uma sala e dentro estava uma advogada e após toda a explicação e de lhes mostrar as cartas

- bom e isso aconteceu hoje cedo?

- sim, e o que acontece agora.

- bom eu vou olhar os registros e ver se tem algum orfanato onde possamos colocá-la.

Após toda essa conversa a pequenina ainda adormecia nos braços de Miguel, olhando para aquele rostinho branco com os cabelinhos ruivos, deixando tanto Miguel quanto a advogada com cara de bobo.

- o que eu faço agora?

- bom se acharmos um orfanato ficará tudo bem para ela e depois você poderá ir ou você pode adota lá.

- eu não posso,eu tenho a escola, um trabalho,muitas coisas para fazer e não sei se conseguiria dar conta de tudo isso, fora que eu não sou muito bom com crianças e não sei se daria um bom pai.

- acho que você daria,pois está com ela no seu colo a tanto tempo que ela nem mesmo acordou e ninguém sabe se vai ser um bom pai ou mãe até ter uma crianças nas mãos,mas é claro que adota lá é escolha sua pois e de vocês que estamos falando.

- não dá eu sou muito novo para isso.

- bom a escolha é sua.

Após alguns minutos o conselheiro volta.

- achei um bom orfanato para onde ela pode ir.

Olhando para ela o coração de Miguel derrete.

- não será necessário,do que eu preciso para adotar essa coisinha?

E a advogada com o maior de todos os sorrisos começa lhe explicar do que será necessário para a adoção e após alguns dias de muita papelada e conversas longas com o juiz Miguel consegue a guarda da bebê.

- tudo ocorreu bem,mas ainda falta uma coisa.

- o que?

- para concluir o registro dela e tornar isso oficial ela tem que ter um nome.

-acho que sei de um perfeito... Maria

Continua...

Minha Pequena MariaWhere stories live. Discover now