53 | Say You Won't Let Go

6.4K 725 2.1K
                                    

"I wanna live with you even when we're ghosts 'cause you were always there for me when I needed you most." - James Arthur

(Eu quero viver com você até quando nós virarmos fantasmas, porque você sempre esteve lá por mim quando eu mais precisei de você)

(Eu quero viver com você até quando nós virarmos fantasmas, porque você sempre esteve lá por mim quando eu mais precisei de você)

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

JENNIE

Novamente me vi despencando na escuridão do pânico

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Novamente me vi despencando na escuridão do pânico.

Ele parecia mais agressivo ali, mais intenso. Era quase como se algo afiado rastejasse sob minha pele, um nó doloroso de choro que praticamente impedia minha respiração de vazar pra fora de mim.

Além de imagens dos últimos momentos de vida da omma, Lisa também ocupava minha mente. O sangue espesso pingando de seus lábios enquanto ela gemia de dor. O corpo jogado agressivamente pra trás sempre que um novo chute lhe era desferido. Ou mesmo a maneira como ela me olhou depois que tudo acabou e disse que estava bem. Disse que tudo ficaria bem. As lágrimas preenchendo seus olhos, um sorriso débil curvando seus lábios.

Aquelas lembranças apenas engrandeceram o nó que obstruia minha garganta. O ar entrava e saía pesado, difícil, e parecia ficar mais raro à cada segundo que se arrastava.

Meus olhos estavam atados, novamente um ataque de pânico no sono. Mas, por mais que eu soubesse que estava lidando com um, a agressividade do mesmo era demais pra mim. Tão forte que eu estava desistindo de lutar contra. Estava desistindo de tentar conter sua força, sua potência, tentada a apenas esperar que ele passasse enquanto sentia o sofrimento me escalando.

Até que eu senti algo vago, bastante distante em mim. Era uma espécie de toque.

Aquilo me concedeu alguma pouca sanidade, permitindo que uma luz emocional bem frágil iluminasse uma pequena quantidade da escuridão pesada que assolava meu raciocínio lógico.

Tive a sensação de unhas se afundando na pele do meu antebraço, e a dor emocional de repente virou física. Fez o bolo que obstruia minha garganta se desfazer de forma dolorosa para que eu pudesse arquejar.

You Give Love a Bad Name | JENLISAWhere stories live. Discover now