epílogo: mark

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Mais algum tempo se passou, Sunmi e Somin haviam decidido que morariam todos juntos, iriam se sentir mais seguras daquela forma, as últimas palavras de Donghae deixaram a todos muito atordoados e, principalmente, assustados. Ele havia sido incisivo ao dizer que ainda não havia acabado e, por mais que acreditassem que aquilo não fazia muito sentido, decidiram não arriscar.

Sunmi vendeu todas as propriedades dos Lee e Somin fez o mesmo com a casa e a padaria dos Jung. Jaejoong havia sido responsável por tamanha rapidez nas vendas, mas, o beta havia ficado assustado demais para continuar vivendo com aquela família. Assim que resolveu tudo, decidiu que partiria para sempre, não sem antes deixar Taeyong encarregado da sua preciosa empresa.

Depois da partida de Jaejoong, Sumi e Somin haviam se aproximado muito, alfa e ômega foram os alicerces emocionais uma da outra naquele período turbulento, acabaram, vamos dizer assim, bem próximas. Victoria e Krystal estavam em lua de mel por tempo indeterminado, passavam muito mais tempo dentro do quarto do que fora dele.

Com a larga soma em dinheiro que conseguiram arrecadar, compraram um grande imóvel que ficava quase na saída de Daegu, era uma mansão enorme, com um belo e espaçoso jardim, ideal para os filhotes, Luda passou a viver com eles, mas, recebia visitas frequentes de Sora.

Pouco depois das sete da noite de uma sexta-feira normal - considerando os últimos acontecimentos - Jaehyun estacionava o carro de Taeyong logo atrás da sua caminhonete velha. Desceu do veículo, travando-o e acionando o alarme, ele ainda não havia se acostumado a usá-lo, preferia um milhão de vezes a sua caminhonete.

Entrou em casa, encontrando Hyori estava sentada na sala de estar, distraída com sua revista. A ômega ergueu os grandes olhos negros e sorriu simpática para o alfa, que correspondeu com o mesmo carinho.

- Você devia ir ver a Luda. - ela disse rapidamente. - Ela teve um dia péssimo hoje.

O alfa assentiu, subindo as escadas rapidamente. O quarto de Luda era o primeiro do corredor, ficava bem próximo à escada. A porta era branca e a garotinha a havia enfeitado com vários desses adesivos com estampas de flores. Bateu suavemente algumas vezes, ouvindo Somin pedir baixinho para que ele entrasse.

- Como ela está? - Jaehyun perguntou, entrando no quarto decorado em um cor-de-rosa clarinho, bichos de pelúcia e desenhos.

- Ela está bem, a febre já baixou. - Somin respondeu sorridente, virando-se para o alfa enquanto acariciava os cabelos loiros de Luda.

O alfa sentou-se na cama, segurando uma das mãos da garotinha e beijando os dedos pequenos. Lentamente Luda abriu os olhos, sorrindo instantaneamente quando percebeu de quem se tratava. Mesmo após três meses, ela ainda tinha pesadelos e febres sem explicação, se recusava a se transformar e o único momento em que parecia genuinamente feliz, era quando estava com Taeyong e o filhote ainda não nascido.

- Oi Papai Jae. - ela disse baixinho, com a voz de quem havia acabado de acordar.

- Hey amor... - ele respondeu passando uma das mãos em seu rosto. - Como você está?

- Eu fiz uma coroa de flores nova. - ela se virou, ignorando a pergunta do alfa e deitando a cabeça no colo de Somin, sem se soltar dos dedos compridos. - A vovó Somin guardou.

- É um presente 'pra mim? - o moreno perguntou com um grande sorriso no rosto.

- Não, papai, você tem muitas. Essa é do Mark. Presente de boas-vindas. - ela piscou os grandes olhos negros algumas vezes antes de bocejar. - Ele vai chegar logo, logo...

- E eu tenho certeza que ele vai adorar, sweet. - a garotinha sorriu, voltando a cair no sono, Jaehyun encarou a mãe com as sobrancelhas erguidas.

SIX DAYS OF HEATМесто, где живут истории. Откройте их для себя