Coroa Vermelha | taekook

Utopia

vmissues: olá vermelhinhos, tudo bem com vocês? confesso que eu estava super ansiosa pra postar esse cap e finalmente agradecer propriamente vocês pelos 1K de leituras! É incrível, obrigada, de verdade. E os leitores que estavam chutando uma att hoje, sacam tudo! Enfim, sem mais enrolação, Boa leitura! (Não xinguem o Taehyung, ele é bonzinho, eu juro)

taepurple: olá galera, essa att tá braba, boa leitura!

aylavantae: oi gente boa leitura, tô com preguiça de escrever.

vmissues: sim, minhas amigas são preguiçosas. 👍

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Casa dos Jeon – Província de Dália.

Jeongguk.

Jeongguk achava que hoje seria apenas mais um dia normal, assim como os outros. Ele iria trabalhar, se encontrar com Yugyeom e voltar para casa para assistir o sorteio com Soyeon, mas parece que no momento seu dia normal tinha sofrido uma curva tortuosa e se tornado uma completa bagunça em questões de segundos somente por ter seu nome pronunciado na televisão. 

Ele esperava por qualquer coisa, menos que Soyeon o inscrevesse naquele maldito sorteio que parecia o perseguir todos os anos. Porém, não sabia como nunca havia pensado que um dia Soye faria algo como aquilo, seu maior sonho era que sua família fosse da realeza e ela vivia tagarelando como Jeon seria um ótimo príncipe, ou até mesmo rei. E ele apenas ria e dizia para que ela sonhasse, mas que não fosse tão alto com seus sonhos como estava indo. 

Ele mantinha grandes esperanças de que não era ele, que fosse apenas uma coincidência ter o mesmo nome e sobrenome que o escolhido — afinal, Dália é enorme —, definitivamente não se daria bem num lugar como a Escola Real, era desleixado e simples, não carregava a elegância que via os príncipes terem na TV.

No fim, suas grandes esperanças foram massacradas quando a jornalista que cobria com exclusividade o sorteio começou a citar algumas de suas informações, e elas batiam corretamente com todas as suas próprias.

O celular de sua mãe começou a tocar alto no balcão da cozinha e logo depois o seu próprio ficou igual na mesa de centro. Jeongguk apoiou os cotovelos nos joelhos e cobriu o rosto com as mãos, suspirou enquanto sentia o mundo ao seu redor andar mais devagar que si mesmo, tudo em câmera lenta e seu interior estava entrando em vários turbilhões. Ousou pensar em um possível mal estar, um vômito ocasional e infeliz ou só em um desmaio, só não podia negar que sentia a respiração um pouquinho fatigada.

Soyeon agora só tinha as mãozinhas pequenas no colo, ela estava sentada no sofá.

Tomou coragem e alcançou o próprio celular e atendeu a ligação sem nem mesmo checar quem era, apenas queria fazer com que aquele barulho irritante parasse.

— Jeongguk? — gritou Yug pelo outro lado da linha. — Jeongguk!

— O… Oi, Yug. — Mal conseguiu falar, a respiração do garoto estava o deixando surdo.

— Jeongguk! Eu não consigo respirar — começou a hiperventilar. — Você é um príncipe! Você vai ser um príncipe! Eu acho que tô' chorando. — Ouviu-se umas fungadas e Yug puxando a coriza do nariz.

— Yah, você vai me deixar surdo!

— E quem liga? O meu amigo, melhor amigo, vai para a Escola Real. Jeongguk, isso parece um conto de fadas! — E chorou um pouquinho mais. Porém, a voz continuava elevada, gritando no ouvido de Jeongguk.

— Não é bem assim… A Soye me inscreveu. — Mexeu nas meias brancas em seus pés, dobrando as pernas contra o peito.

— A Soyeon é demais — falou convicto. — Essa garota vai crescer e se tornar alguém incrível, escute o que eu estou te falando.