Hey, Hands Up!

Capítulo 13

Jinyoung amava quando o professor faltava. Era uma coisa ruim de se querer, mas sempre que recebia um e-mail lhe informando que a aula estava cancelada, ele fazia uma rápida dancinha. Porém, o que fazer agora? Ele tinha uma manhã inteira livre e claro que poderia ir mais cedo para o estágio ou adiantar algum trabalho atrasado, mas o moreno se viu mandando uma mensagem para Mark.

Mark

Quero te ver.

Estou trabalhando...

Eu atrapalho se

for para aí?

Não.

Me passa o endereço.

O moreno sorriu ao ver que o outro mandara mesmo o endereço e sem perder tempo ele rumou para lá. Se preocupando em passar em uma cafeteria para comprar um copo de café para ele e para o amigo.

Não fora difícil de notar que ele estava tão animado para ver Mark quanto era nos dias em que os dois ainda eram colegas de classe e mesmo se sentindo um tanto idiota, o estudante não pode deixar o sentimento de lado.

Jinyoung adentrou a pequena loja de conveniência e fora recebido primeiramente pela sineta da porta e em seguida pelo sorriso cativante de Mark Tuan. "Pela divindade. Eu estou completamente perdido!", pensou continuando seu caminho para o interior da loja.

— Hey...

— Você não precisava ter vindo, Jinyoung.

— Eu sei que não, mas quis vir mesmo assim. Aqui, espero que tenha acertado a quantidade de açúcar. — proferiu, estendendo o copo de café na direção do moreno que continuou lhe sorrindo como antes.

— Obrigado. Você não deveria estar em aula?

— O professor precisou se ausentar para participar de uma banca, então eu estou com a manhã livre.

— E então você resolveu vir me ver?

— Sim.

Mark abaixou a cabeça, incapaz de continuar encarando o rosto sorridente a sua frente. Seria possível alguém ser tão encantador daquele jeito? Jinyoung brilhava tanto que era praticamente doloroso olhar para ele na medida em que era ainda mais doloroso não olhar.

— Você disse que não seria um problema... Se eu estiver incomodando posso ir...

— Não! — A palavra saiu um pouco mais alto do que o mais velho pretendia e imediatamente ele sentiu suas bochechas corarem como se fosse um adolescente. Mark logo retomou a postura, pigarreando levemente. — Você não incomoda. Durante esse horário quase não vem ninguém aqui. Eu... agradeço que você queira vir me ver ao invés de, sei lá... fazer algo importante...

— Você é importante para mim, Mark. Sempre foi, desde a primeira vez.

Mark sentiu seu rosto esquentar com ainda mais intensidade ao ouvir aquelas palavras e desviou o olhar mais uma vez para o copo que possuía nas mãos. Como aquele cara conseguia dizer aquelas palavras tão abruptamente? Exatamente como Jackson fazia; o atendente de caixa gostava do jeito feroz dos dois, cada um à sua maneira. Distintos e iguais na mesma medida.

— Você sempre conseguiu me deixar vermelho com facilidade...

— Sim... eu gosto de como você fica fofo com as bochechas coradas.

— Para com isso, Jinyoung.

— Com o que? Eu não estou fazendo nada.

Jinyoung riu de maneira falsamente inocente, bebericando seu café enquanto encarava Mark sorrir timidamente. Os dois conversaram por longos minutos já que a loja parecia deserta como se alguma coisa estivesse afastando os clientes dela e dando a oportunidade de os dois homens colocarem os assuntos em dia e se tornarem ainda mais próximos.