Capítulo 7

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A voz de Otávio era acompanhada de lágrimas, talvez vindas do coração.

L:Otávio, meu amor.

Ela o puxou para dentro do quarto e fechou a porta.

Otávio ainda encostado na porta a apertou contra seu peito e acompanhado de muita saudade a beijou, um beijo intenso e desejado, um beijo que há um ano estava guardado.

As línguas e os lábios matando a saudade, em uma massagem personalizada entre eles.

Os olhos fechados e provocando mil recordações, uma das mãos dele segurava sua nuca e apertava cada vez mais.

Aquele beijo parecia insaciável, como se nunca fossem conseguir matar aquela vontade.

As bocas separaram.

L:Otávio, eu senti tanto a sua falta. (ofegante)

O:Eu também, eu também. (ofegante)

A beijou novamente, em passos bagunçados ele foi conduzindo-a até a cama. Ela deixou o corpo descansar em cima da mesma e ele se aproximou devagar.

Como um felino que precisava encarar sua presa antes de tudo.

O:Teu cheiro, ele era o que mais me fazia sumir desse mundo, em cada canto daquela casa ainda sinto o seu cheiro.

Ele fechou os olhos e passou de leve o rosto no rosto dela, como um carinho ao roçar a barba.

Apenas o som da respiração de ambos era ouvida, estava acelerada e ofegante.

Lívia não conseguia acreditar que tudo estava bem, enfim.

O:Eu queria sim.

Lívia agora o encarava.

O:Eu queria sim chegar naquela cozinha e te pegar nos braços, te beijar, te sentir, te amar, de todas as formas, com tudo que tínhamos direito.

L:Eu te entendo, na verdade... Eu te conheço.

O:Lívia, eu não posso continuar assim, com essa insegurança, com esse medo.

L:Confia em mim, Otávio, não existe e nem irá existir ninguém além de você. É você que eu amo, é você que eu escolhi para começar de novo, é você que eu quero aqui comigo, na minha cama e na minha vida.

Ela gritava isso com os olhos.

O:Eu sou muito impulsivo, me perdoa (a acariciando delicadamente com a costa dos dedos)

Ele prestava atenção em cada linha de expressão do rosto de Lívia, conforme sua mão a acariciava ele a acompanhava.

O: Me perdoa por eu ser assim, tão intempestivo, tão orgulhoso.

L:Sabe que disse coisas que... (foi interrompida por um beijo)

Otávio a calou da maneira mais baixa que poderia... Um beijo? Ela rendia-se, deixava-se levar da maneira que ele quisesse.

O:Me perdoa? (sussurrando junto aos lábios dela)

L:Eu te amo demais para me importar com isso. É claro que eu perdoo, é claro que sim! (entrelaçando os braços no pescoço dele e puxando-o para si)

As bocas encaixadas, uma das pernas de Lívia subia lentamente pelas dele, o mesmo começou a desabotoar a camisa sem deixar de olhá-la.

Claro, ele estava preso, preso naquele olhar.

Ela abriu os braços na cama, deixou que ele a olhasse, o quanto quisesse olhar.

Otávio tirou a camisa e em seguida o cinto de sua calça, ele se encontrava de joelhos em cima da cama e Lívia por debaixo, apenas o olhando com um desejo escancarado.

Confidências Parte 2 [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora