CAPÍTULO 23

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CAPÍTULO 23

   O corpo do meu Benyconda virou uma pedra quando ouviu a voz da mulher, olhei para o lado de fora do carro, e avistei não mais de três metro de distância a mulher mais velha, ela estava com as mãos entrelaçadas na altura do peito com os olhos lacrimejando de felicidade na varanda da sua grande casa.

   Olhei para o meu namorado, que ao contrário da mulher não a tinha olhado ainda e seus olhos estavam fixos no meu rosto.

   — Relaxa. — Disse para ele.

   Coloquei minhas mãos com cima das dele que estavam posicionadas na minha cintura e tirei do meu corpo para sair do carro, abri a porta e dei alguns tropeços pelas grandes coxas do meu bebê.

   Arrumei minha roupa e dei uma breve olhada para trás para ver se Benjamin estava me acompanhando mas só vi ele tomar três respiradas bruscas, ainda sentado dentro do carro.

   Tomei a situação adiante e fui até a mulher que lembrava bem o rosto do Benjamin, principalmente o nariz e os olhos, eu lembro dela quando atendi a chamada de vídeo no apartamento do meu Benyzinho. Subi as escadas até a varanda.

   — Olá, é um prazer conhecer a senhora. — A mulher desviou o olhar do filho e me deu sua mão me comprimentando.

   — A namorada do meu bebezinho. — Os olhos lacrimejando de alegria me olhava como se eu fosse algum tipo de Deusa milagreira.

   Senti a movimentação do Benjamin atrás de mim e a mulher levantou a sua cabeça para poder olhar em seus olhos.

   — Oh, meu filho!.

   Ela pula no Benjamin agarrando o pescoço dele estando praticamente pendurada por seus pés não encostarem no chão, o corpo do meu Benyconda endurece e ele quase cai para trás. Ele demora alguns segundos para ter seus braços em volta do corpo da mulher e quando faz seus olhos se fecham e um suspiro de alívio sai de suas narinas.

   — Benjamin...? — Olho para trás ouvindo a voz feminina mais jovem e vejo uma adolescente dos cabelos castanhos olhando para o meu namorado chocada.

   A emoção toma conta do seu rosto, ao mesmo momento em que ela sai correndo tenho certeza de que essa é a tal irmã de quatorze anos, sua mãe se afasta observando com um sorriso no rosto a filha mais nova se chocar contra o peitoral duro do Benjamin.

   Dessa vez o Benjamin não devolve o abraço suas mãos fica paradas ao lado do seu grande corpo com o rosto branco.

   A menina repara que a reação do meu namorado não é a mesma que a dela, então se afasta lentamente, desiludida e decepcionada com a falta de emoção da parte do seu irmão.

   — Sua irmã sente muito a sua falta, querido. — A mulher diz tentando amenizar o clima estranho que ficou.

   Benjamin parece um robô acenando com a cabeça analisando a irmã caçula.

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