CONQUISTA IMPOSSÍVEL [ REESCREVENDO]

CAPÍTULO 10

O pânico começa a me possuir no segundo em que a pessoa desconhecida me puxa para dentro de um quarto. Meu coração acelera, minha boca seca e sinto que comecei a suar frio.

O quarto está escuro e esse fato faz a sensação de medo ficar mil vezes pior.

Jesus.

Eu não devia ter vindo.

Deveria ter ficado no conforto da minha casa terminando de ler meu dark romance com um personagem de careter duvidoso que fere os direitos humanos.

Espera ai, tem uma chance de eu estar diante do personagem de caráter duvidoso, a diferença é que estou na vida real e não tem possibilidade disso acabar bem. Quer dizer, a não ser que eu use minha limitada sabedoria de defesa pessoal.

A primeira regra é: Tente manter a calma. O nervosismo pode ter levar a morte mais rápido.  Por isso tento respirar fundo, uma mão segura meu braço, eu quase gelo.

Meu Deus, eu preciso encarar essa. Me ajude.

Então, levada pela adrenalina do momento faço a primeira coisa que vem à minha mente: Acerto uma joelhada no desconhecido que dá um passo para atrás no mesmo momento e depois começo a gritar de forma descontrolada, agarro o primeiro objeto que consigo tatear e começo a bater na pessoa.

— Isso é pra você aprender que não se deve puxar uma garota para um quarto escuro sem o consentimento dela.— Grito acertando tapas ora no desconhecido ora no ar. — Idiota, babaca, imbecil. Mexeu com a garota errada seu aproveitador idiota...

Ouço um grito.

— Meu Deus, Scott...

Eu estava meio descontrolada, por isso não reconheci a voz de imediato.

— Implore mesmo a Deus para ter piedade, porque juro que eu não vou ter idiota.

— Porra! Scott, merda, pare com isso. Sou eu... — Outro tapa.— Caramba, Alyssa me escuta. — Ele da alguns passos voltando para perto da porta, em seguida a luz é acesa revelando James. — Sou eu, Oliver.

Dou um passo para trás e deixo o objeto que estava na minha mão cair no chão ao mesmo tempo que solto um suspiro de alívio.

— Meu Deus, James você me assustou.— Levo a mão ao peito sentindo meu coração acelerar com força e fico alguns segundos assim até que me lembroar quem é o garoto que está na minha frente e avançar em sua direção acertando um outro tapa em seu braço. — Você por acaso enlouqueceu? No que tava pensando quando teve a ideia de me puxar dessa maneira, hein? Idiota.

O loiro solta uma risada, parecendo nem um pouco abalado com o fato de ter apanhado de mim.

— Estava pensando em beijar você e não, eu ainda não enlouqueci, agora já não posso dizer o mesmo sobre você.— Sinto a clara provocação em sua voz e respiro fundo.