Jeon Jeongguk, um rapaz extremamente pobre fadado a cuidar sozinho de sua mãe após a morte do pai, encontra sua fonte de renda roubando flores do bonito jardim escondido, sem saber o quão doloroso isso é para o misterioso Kim Taehyung.
Pego pelo ho...
¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.
"Talvez naquela época
Se eu tivesse um pouco mais de coragem
E ficasse em sua frente
Tudo seria diferente agora?"
Caído no chão, Taehyung estava paralisado, o olhar vidrado em coisa alguma. A dor o consumia de uma forma que não imaginava ser possível. Ele sabia que as coisas terminariam assim, sabia que não merecia Jeongguk, mas doía tanto perdê-lo. Doía saber que agora ele tinha medo de si, medo de quem Taehyung realmente era. Doía ainda mais saber que o havia decepcionado.
— Por aqui! – ouviu vozes gritando ao longe, enquanto passos se aproximavam.
— O encontrei! – finalmente os viu, eram por volta de dez guardas, todos armados de espadas. Taehyung continuou no chão, sem se mover.
— O que querem aqui?
— Aberração! Vamos matá-lo!
— Não seriam os primeiros a tentar. Eu mesmo não consegui.
— Já demos fim no outro problema, não pense que vamos hesitar. – um guarda tomou voz.
Nesse momento Taehyung curvou suas sobrancelhas, mesmo que não pudessem ser vistas por debaixo da máscara.
— Outro problema?
— Seu protegido. – outro respondeu com nojo na voz — Não o verá mais.
— NÃO! – Taehyung gritou, assustando os guardas que se afastaram. Sentiu como se seu coração tivesse sido arrancado do peito e uma onda de arrependimentos tomou sua mente, atordoando-o. Se ele não tivesse sido causador de tantas coisas ruins. Se ele não tivesse conhecido Jeon, nada daquilo haveria acontecido! Era sua culpa! Se ele fosse alguém melhor, se fosse alguém de coração bom, Jeon nunca teria o olhado daquela forma! Não teria ido embora e se posto em perigo! Jeongguk estaria vivo! – AAH!
Uma dor aguda o tomou, sentiu todo o caminho feito pelas marcas em sua pele queimarem como brasa. Se curvou de dor, tentando se apoiar em algo invisível. As unhas raspavam o chão. Rasgou as próprios roupas, vendo as raízes negras brilharem em seu peito, se encolhendo. Percebeu que elas subiam em direção ao seu pescoço, e os guardas viram assustados quando a máscara, antes branca, se tornou escura como a noite, logo depois rachando e se desfazendo, os pedaços caindo no chão aos pés de Taehyung.
Livre. Depois de cinquenta longos anos, que sonhara com aquilo, que sofrera de fome e sede, mesmo sem poder morrer por suas consequências. Depois de tanto tempo sozinho, com todas as pessoas o repudiando.
Mas agora, de que importava?
Do que importava se a única pessoa que havia se aproximado de si, que havia gostado do que ele era, não estava mais ali consigo? Se a única pessoa que o havia cativado em cinquenta anos, o deixara?
