MAYBE YOU COULD CHANGE ME

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CAMILA's point of view;

Se passou uma semana desde que Austin tinha ido a minha casa, eu não ouvi falar dele por aqueles dias e agradeci mentalmente por isso, por mais incrível que pareça eu não o odiava, mas o desprezo era presente em meus olhos quando ouvia ou via ele. 

Lauren, como sempre tem sido um anjo comigo, sempre presente tentando o máximo cuidar de mim, estávamos no meu quarto com as meninas conversando sobre uma festa de sexta-feira, Dinah e Normani me contaram que ano que vem mudariam de escola para ficar perto de mim, já estávamos muito perto das férias e agora só queríamos curtir, fico feliz de ver minhas amigas com as amigas de Lauren, isso fez com que eu e ela ficássemos ainda mais próximas uma da outra.

— Mas enfim.. onde é essa festa? - Perguntou Ally.

— É no centro da cidade, tem uma boate super legal e todos lá na escola foram convidados. - Vero disse.

—Todos? - Perguntou Lauren.

Entendi essa sua preocupação, Keaton havia retornado as aulas apesar de ter perdido um tempo, mas eu acredito que de qualquer modo Lauren não queria estar perto dele, completamente compreensivo, nem ao menos queria-o por perto.

— Menos Keaton, Laur.. - Vero completou.

— Ah.. - Laur disse.

— Bom, todas vamos certo? Afinal, é daqui 2 dias né meninas.. - Dinah disse.

— Sim, todas vamos, precisamos de diversão. - Eu disse.

Então todas concordamos e elas resolveram ir embora, Dinah dormiria na casa de Normani hoje pois iriam a escola amanhã cedo, por sorte, minha escola não teria aula até sexta pois estava as semanas finais e os professores não tinham mais matérias para dar, conselhos de classe e essas baboseiras todas de escola. Apenas Lauren ficou, ela disse que queria dormir comigo hoje, assistir uns filmes e pedir pizza, então assim fizemos. Fomos para a sala e eu estava escolhendo um filme enquanto ela atendia a porta pois a pizza havia chegado.

— Você gosta de filmes de terror, não é? - Perguntei ainda procurando

- Sim, eu amo.. mas você não sente medo? - Ela disse colocando a pizza em cima da mesinha da sala e indo até a cozinha.

— Ah, eu sinto sim.. mas você não quer assistir? - Gritei para que ela pudesse me ouvir.

— Ah amor, por mim tanto faz, coloca qualquer um ai, a pizza vai esfriar. - Ela saiu da cozinha com pratos e copos nas mãos, pode ser simples mas era um cena adorável e eu não podia não pensar naquele "amor" saído recentemente de sua boca.

— Ah, pra mim tanto faz também.. vou colocar uma comédia então.. - Disse toda manhosa mas eu juro que foi sem querer.

— Que foi? Você tá toda manhosa ai, tá pensando no que? - Ela perguntou me abraçando por trás.

— Nada não, amor. - Me virei de frente para ela e lhe dei um selinho rápido e me sentei no sofá.

Comemos enquanto assistimos o filme, e o incrível é que realmente assistimos, claro que rolava uns beijinhos mas nada que atrapalhasse o filme. O filme acabou e decidimos colocar um romance, ela subiu e pegou travesseiros e um cobertor para nos cobrirmos, e então ficamos ali no sofá apenas nos curtindo enquanto assistíamos o filme. 

Ela fazia carinho no meu braço com o polegar e beijava o topo da minha cabeça, estava tudo tão perfeito, eu nunca havia me sentido assim durante a minha vida toda, eu não senti isso por ninguém, ela fazia tudo ser lindo, tudo ser incrível, e eu queria sentir isso durante minha vida toda. 

Virei meu rosto para ela e beijei seus lábios com vontade, senti ela confusa de inicio mas correspondeu na mesma intensidade, eu me virei completamente ficando por cima dela enquanto a beijava, suas mãos agarravam minha cintura e me puxavam pra mais perto, coloquei minha mão por dentro da sua camiseta e comecei a fazer carinho em sua barriga lisinha, eu não fazia ideia do que estava acontecendo comigo, mas eu tinha desejo de fazer aquilo, de me entregar para ela, de fazê-la minha, mais minha do que ela já era, eu queria aquilo, eu precisava daquilo, necessitava, mas era tudo tão rápido, não eramos nem namoradas ainda, não tínhamos nada sério, o que era? Eu não sabia, eu não queria saber, eu só queria viver o momento e ver onde iria dar. 

Ela puxou minha camiseta para cima me fazendo ficar apenas de sutiã na sua frente, ela olhou meu corpo intensamente e eu corei, mas não durou muito até ela me puxar e agarrar meus lábios nos seus, suas mãos passeavam nas minhas costas enquanto ela beijava meu pescoço, eu nunca havia feito nada assim antes, ainda mais com uma mulher, mas era incrível o modo como ela sabia o que estava fazendo, como ela dominava suas mãos em mim, era maravilhoso, e eu queria ir fundo nisso tudo. Ela pousou a mão sobre o meu sutiã na parte frontal, e apertou meu seio com delicadeza me fazendo arfar contra seu pescoço lhe mordendo o mesmo.

— Você é.. tão.. linda. - Ela disse admirando meus seios cobertos ainda pelo sutiã. Eu corei.

— Obrigada... - Disse baixinho. 

A beijei de novo, estava começando a esquentar demais, tirei sua camiseta e comecei a beijar seu pescoço, pousei minha mão sobre seu seio e apertei, ela gemeu baixinho. Me sentei no sofá e a puxei para meu colo, nessa hora eu havia esquecido dos meus pais, havia esquecido do tudo, eu só queria ela, eu só queria sentir ela dentro de mim, eu precisa senti-la. 

Inverti as posições e fiquei por cima dela, ela abriu meu short e o deixou ali, voltou sua atenção ao meu pescoço e levou suas mãos até o fecho do meu sutiã e abriu, escorregou as alças sobre meus ombros me deixando nua na parte de cima do corpo, olhou meus seios já visivelmente excitados e colocou suas duas mãos neles, apertou de leve e eu gemi fechando os olhos.

— São lindos.. - Disse beijando minha clavícula.

— São seus.. - Sussurei mais para mim do que para ela, porém ela ouviu.

— São é? - Perguntou.

— Uhum. - Murmurei

Ela colocou o esquerdo na boca e começou a rodeá-lo com a linguá, o toque dela fez todos os pelos do meu corpo se arrepiarem, era uma sensação maravilhosa, era diferente de tudo que eu já havia vivido, nesse momento me veio Austin na cabeça, e eu me fechei.

— Ei.. - Ela disse. — Não vou machucar você, nem fazer nada que não queira.. você quer isso? - Ela perguntou olhando nos meus olhos.

Aqueles verdes esmeralda me encaravam freneticamente, eu sabia que ela não faria nada para me ferir, eu sabia que ela era um anjo, eu sabia que tudo estava perfeito e que só iria melhorar, eu sabia que ela era quem eu amava e que não existia outra pessoa com quem eu queria estar naquele momento, era ela, apenas ela e sempre ela.

— Quero.