Being a kook doesn't make me a bad person

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Amélia Álvares Point of view
Depois de pegar minha mala e fazer xixi, eu estava oficialmente em Carolina do Norte, em outer banks.
Meu telefone toca e fico aliviada ao olhar no painel e enxergar o nome de minha madrinha
- oi querida
- oi Rebecca!
- já chegou?
- na verdade acabei de chegar, vai conseguir me pegar?
- ah, filha eu queria muito.. Mas tenho que ir a uma viagem de trabalho, estou indo agora para o meu aeroporto particular para pegar o jatinho
- não, tudo bem.. Só me passa o endereço
- obrigada querida, quando chegar peça para que valory te mostre a casa, ela é uma empregada, ok?
- ok!
Depois de desligar o telefone, procuro um taxi que esteja livre e comemoro ao achar, minha madrinha me manda a localização da casa e eu mostro para o taxista assim que eu entro no carro
- uau, é uma kook- ele diz e eu franzo a testa
- kook? Oque é isso? - pergunto guardando o celular novamente.
- é nova na cidade? - ele pergunta me olhando pelo retrovisor, concordo com a cabeça - bem, outer banks é dividida em duas partes, os pogues que é a área pobre e os kooks que são a área rica, infelizmente tem uma richa bem grande entre os dois - ele diz e querendo ou não fico mais confusa ainda
- que coisa ridícula - reviro os olhos - não poderiam viver juntos? Ou pelo menos em paz?
- já teve muita gerra por aqui moça, seria um milagre se ambos os lados concordassem com uma trégua - ele diz olhando para a estrada - é Brasileira? - pergunta
- ah, sou.. Como sabe? - pergunto
- vi seu pingente do Rio - ele responde sem me olhar, por impulso desvio meu olhar para a corrente que meu pai me deu, senão a única coisa que tenho dele antes de morrer. - chegamos - ele responde e ao levantar meus olhos sobre a casa me impressiono, nunca havia vindo até a casa de Rebecca, ela sempre ia até a minha.. Que castelo!
-aqui está - entrego o dinheiro para o senhor depois dele me ajudar com a mala, colocando-a na calçada
- obrigado moça, acredito que você ainda vai gostar muito daqui.. Seja bem vinda - ele diz entrando no carro e saindo
- é tomara que o senhor esteja certo - digo a mim mesma, pegando minha mala azul e firmando a mochila em meus ombros
Ao lado do castelo havia outras casas, como um condomínio.. Em frente a uma delas tinha uma combe, bem velha, mas ainda era um carro.
Enquanto ando em direção a porta do castelo branco, vejo dois garotos saírem do carro e uma garota sai da casa ( que aparentemente é dela).
Viro meu rosto quando percebo que eles estavam me olhando.
Eu sou muito curiosa, e ridícula também.
Toco a campainha da grande casa e uma garota que aparentemente tem a minha idade abre a porta
-você deve ser a valory - digo a ela que sorri concordando
- e você deve ser a Amélia - ela diz no mesmo tom que eu oque me faz rir
- sim sou eu - respondo e ela abre um espaço para que eu entre, que é oque eu faço.
- deixe que eles levem suas coisas até o quarto - ela diz e dois homens altos e fortes pegam minhas coisas levando-as até a escada na qual sobem - posso te mostrar a casa agora? - ela pergunta e eu concordo - vem - ela começa a andar e eu a acompanho
- essa é a Laura, a cozinheira.. A cozinha está sempre cheia então é um lugar muito chato para ficar - ela diz mostrando a cozinha grande cheia de cozinheiros pra cá e pra lá, no nosso lado direito, na chapa, Laura estava ali concentrada em algo - vamos para sala de estar - ela diz saindo - essa é a sala de estar, não tem muito oque se fazer - ela diz abrindo uma porta de correr do outro lado do grande salão de entrada, havia o sofá, algumas poltronas e uma janela bem grande - vem - valory me puxa até uma sala ao lado - essa é a sala - diz abrindo uma porta dupla, no lugar tinha os sofás, poltronas, a TV e um notebook fechado na mesinha - Rebecca disse que você ficaria com esse notebook, ela comprou ontem, especialmente para você - valory diz apontando para o aparelho
-oh, tudo bem - sorrio e valory sorri
- agora vem - fecha as portas da sala passando novamente pelo grande salão e do outro lado - esse é o quarto um - ela abre a porta dupla - tem cinco quartos na casa, sem contar o seu e o de Rebecca - ela diz e eu arregalo os olhos - sim, eu sei - rimos, o quarto era uma suíte e muito bem arrumada, todo em branco. - vamos para seu quarto agora! - ela se anima fechando a porta, eu a acompanho pelas escadas, subimos até o segundo andar e viramos a esquerda, passamos pelo corredor e entramos na penúltima porta do corredor - aqui - ela abre a porta dupla e meus olhos se arregalam - vou deixar você apreciar seu quarto, tenho muito trabalho ainda - ela diz e sai.
O quarto era gigante, era do tamanho exato da minha antiga casa e isso me assusta.
Minha cama era de casal e o quarto era todo em branco, oque me fazia pensar nas lindas pinturas que eu faria nelas, minhas coisas já estavam no closet, todas dobradas e minha mochila estava por cima de minha cama.
- isso sim é vida - digo me jogando na cama.
Ouço a campainha tocar e um silêncio em seguida, me levanto indo em direção ao corredor e seguindo o caminho que eu fiz com valory, chego até o hall de entrada, de cima da escada vejo que aquelas pessoas que estavam ali na frente na combe estavam na porta, com uma torta na mão
- qual é valory, só deixa a agente entregar a torta para a garota, é uma forma de recepção - a garota de cabelo cacheado diz, tinha mais um garoto agora, cabelos loiros e maxilar feito. Misericórdia que homem lindo
- sem pogues aqui, é uma ordem - valory diz com firmeza
- ei - me oponho, valory me encara assustada - está tudo bem valory, volte a seus afazeres eu recepciono-os - digo terminando de descer as escadas
- mas Amélia, sua madrinha.. - a interrompo
- ta tudo bem - digo e ela concorda saindo - olá - comprimento
- oi! - a garota diz, ela tinha uma torta na mão - trouxemos isso, é nova na cidade não é? - ela pergunta
- sim sou, mas pera só um pouco - faço um sinal e ela concorda, chamo um dos seguranças e ele vem com rapidez - leve a torta até a cozinha, e coloque na geladeira, por favor - digo e ele concorda saindo com a torta em mãos - ah por favor, entrem - digo e abro um espaço, ando na frente e eles me acompanham, entro na sala de estar e todos se acomodam.
- bem, eu sou a kiara - ela diz
- eu sou Amélia - digo
- eu sou o John B - um garoto diz - essa é minha namorada, Sarah - ele completa apontando para a garota loira ao seu lado que me comprimenta
- eu sou o poupe - o moreno se pronuncia, sorrio
- e eu sou o JJ - o garoto do maxilar fala se levantando - e nós já ficamos muito, bora? - ele pergunta e kiara o repreende com o olhar - oque é? Ela é uma kook! - ele aponta para mim
- isso não faz de mim uma pessoa ruim - me oponho ficando de pé o encarando
- faz sim princesa, faz muito - ele responde com ironia
- então ser um pogue também te faz uma pessoa ruim! - cruzo meus braços o encarando
- haha você é péssima - aponta seu dedo na minha cara
- igualzinho a você - respondo e bato em sua mão tirando o dedo do meu rosto
- tá bom, deu - o tal do John B levanta ficando ao lado do amigo que ainda tinha seu olhos em mim - Amélia, passa seu número pra kiara pode ser?.. Estamos todos cansados e nervosos, foi um prazer te conhecer - ele diz e eu concordo sorrindo
-igualmente a todos - dou ênfase no todos e desvio meu olhar - tchau JJ - sorrio
Os garotos saem e kiara se levanta
-bem esse é meu número, me chama lá - me entrega um papel e eu concordo - eu também sou uma kook, minha casa fica aqui na frente me chama lá se precisar. - ela diz com um sorriso e eu concordo, ela sai e eu me sento no sofá

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