Lavanda

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Sábado

- Tem certeza? - Rony pergunta

- Do que? - Indago

- Você vai ter um encontro com o Malfoy - ele diz e eu reviro os olhos

- Não é um encontro, ele quer recomeçar, e ele vai. Ele fez uma coisa muita feia no Terceiro ano. Ele vai se redimir. - Digo.

- Bom, você que sabe, eu e Hermione vamos dar uma volta por aí. - ele diz

- Ok. Tchau. - Sorrio e ele sai

- América? - Ouço alguém me chamar

- Oi? - Vou até a pessoa

Aaaaaaaaaaaa ele me deixa nos nervos.

- Tava pensando em te chamar para ir tomar um cerveja amanteigada comigo. - ele diz

- Desculpa, mas eu já tenho um encontro. - Sorrio

- Ah, tudo bem. Tchau. - ele sai.

Saio de Hogwarts e vou até Hogsmead, eu entrei nos Três Vassouras e todos me olharam como se eu tivesse feito algo extraordinário(mas eu fiz mesmo). Me sentei em uma mesa mais afastada e esperei Draco.
Assim que ele entrou ele veio ao meu encontro, estava com roupas pretas, ele fica extremamente gato de preto.

- Olá. - Sorrio

- Oi. - ele se senta na minha frente. - O que viemos fazer aqui?

- Nós vamos pra outro lugar depois daqui. Mas antes vamos tomar alguma coisa. - pedimos cerveja amanteigado

Bebemos uns dois copos. E depois saímos de lá. Eu o levei até um tipo de caverna.

- O que tem lá dentro América? - ele pergunta

- Vai ver, aqui era onde Almofadinhas se escondia.(no livro). - Digo

- Quem? - ele pergunta

- Sirius. - Digo - mas agora quem tá aqui é ele, mas não por muito tempo, vou levá-lo para a casa dos Black.

- Quem exatamente está lá dentro? - ele pergunta curioso.

- Não é quem, e sim o que. - Sorrio e assobio.

Bicuço sai de dentro da caverna e vem todo feliz ao meu encontro.

- América, você sabe que esse bicho me odeia. - Draco diz com a expressão de medo

- Também, você foi um babaca com ele. Não precisava de tudo aquilo. Você desrespeitou ele. - Digo

- Tá, tá bem, mas não precisava me matar. - ele diz

- Eu nunca faria isso. Você disse que queria recomeçar, então eu achei uma boa te trazer aqui. - Digo

- tudo bem, mas o que eu faço? - ele pergunta

- Se aproxime aos poucos. - digo

Draco se aproxima bem de vagar, assim que Bicuço o vê, ele o reconhece. E não fica nada feliz.

- Calma garoto, ele é amigo. Draco faz a reverência. - Falo e ele faz

Ele se abaixa um pouco e Bicuço olha pra mim, como um permissão.

- ele não vai ser um babaca com você amigo. - Sorrio e o Hipogrifo vai aos poucos chegando perto dele.

Até que peço pra que Draco estique a mão e deixe o resto com o Bicuço. Eu amo Hipogrifos, são as criaturas mais dóceis(depois de pegar a confiança) que existe. O animal vai até que toca na mão de Draco que até então, estava com os olhos fechados. Ele os abre e sorri, e depois me olha.

- Muito bem, aos dois, uma rivalidade a menos. Agora acho que podemos montar. - Digo e ele arregala os olhos

- O que? - ele indaga

- Eu comando ele, você vai atrás. - Digo

Assim que subo, Draco sobe em seguida, e se "agarra" em minha cintura. Voamos por uns 10 minutos até que pousamos.

- Obrigado, de verdade. Eu achei que ele estivesse morto. - ele diz - não vi muita coisa depois que Hermione me deu um soco.

- Mas você mereceu. - dou risada - ela é outra que você tem que se desculpar, chamar os outros de Sangue-ruim é uma coisa ruim.

- Eu sei, e me arrependo. Mas como Bicuço escapou? - ele pergunta

- Com o Vira Tempo da Hermione. Voltamos no tempo e salvamos ele e Sirius. - digo triste ao lembrar do meu padrinho

- Eu sinto muito pelo seu padrinho. - ele diz

- Me dói saber que ele morreu sem ser inocentado, morreu com todos achando que ele era o assassino, todos achavam que ele que denunciou onde meus pais estavam, mas foi aquele Rabicho. - Falo triste ele ele coloca uma mecha minha, de cabelo atrás da orelha

- O que importa é que você sabia que ele era inocente de tudo. Ninguém nos deixam de verdade, você os encontra no seu coração. - ele aponta para o meu peito

- Você falou igual a ele. - Digo e sorrio

- Posso fazer uma coisa? - ele pergunta

- O que?

Assim que pergunto ele cola nossos lábios, no início eu fico surpresa, mas logo me entrego, eu queria isso a muito tempo, anos talvez. O beijo começa lento e depois se intensifica quando ele percebe que eu concedi passagem pra língua. Já estávamos quase sem fôlego, quando ele para e diz:

- Lavanda. O cheiro que senti foi lavanda.

Vraaaaaaaaaaaaaaaaaau na diagonal

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