Marina Oliveira...
Depois de jantar com a Lena, sigo para o banheiro enquanto ela tenta ligar novamente para o Henrique, tomo banho não demorando muito, escovo os dentes e sigo para o closet colocando uma camisola, com o quimono por cima, sigo para o quarto quando meu celular começa a tocar, assim que vejo que é o Guilherme meu coração acelera, respiro fundo olhando para minha amiga deitada com expressão de puro frustramento total pelo visto não conseguiu falar com o namorado, eu sei que não devia atender e fazer companhia para minha amiga, mas minha curiosidade falou mais alto e não é como se eu fosse largar tudo aqui para poder ficar com ele. Atendo levando a mão para o meu peito tendo a certeza que meu coração iria sair a qualquer momento.
- Te acordei? - Pergunta. Sua voz grossa ecoa por todo meu corpo fazendo com que me arrepie, passo a língua na boca, sentindo meu corpo responder muito rápido a sua voz, e olha que ele não está aqui fisicamente, mas basta que eu fechar os olhos e é como se tivesse. O que é isso Marina? Foco.
- Não. Aconteceu alguma coisa? - Pergunto controlando o tom da minha voz, para não ficar notável a minha felicidade em ouvir a sua ainda mais quando estava pensando nele do jeito que estou.
- Aconteceu. A gente precisa se ver. - Fala. Por seu tom sério realmente parece que sim, que pe bem sério, mas eu não posso abandonar a Lena aqui e me encontrar com o Guilherme, não é assim não. Ele acha que sempre que estalar os dedos eu vou correndo? Não mesmo.
- Pode falar eu não posso sair agora. - Digo. Ouço seu suspiro seguido de um xingamento. Eu realmente não podia fazer nada para poder ajudá-lo.
- Marina estou implorando eu realmente preciso conversar com você, pode ficar tranquila que não vou te prender aqui a noite toda eu só...
- Guilherme eu não posso. De verdade. - Acrescento o interrompendo, não vou estragar pela segunda vez minha noite com a Lena, volto a encará-la que não parece nada bem olhando para o celular.
- Então, me passa o seu endereço que vou ao seu encontro. - Menciona. Ele é louco? De querer bater em minha porta á uma hora dessas? Meu pai o mata antes que eu saiba de fato o que está acontecendo entre nós.
- Guilherme eu vou ver o que resolvo aqui, e vou pra ir. - Falo. Após seu ok, desligo o telefonema indo em direção a Lena que está sentada em minha cama, sorri fraco quando me ver e pelo não sou a única frustrada aqui. O que faz com que a situação fique ainda mais clara. Estamos juntas, mas ansiando resolver nossos problemas e justamente com homens, não merecemos estar nessa situação.
- Quer ver o Henrique? - Pergunto. Ela ergue a sobrancelha não entendendo a minha pergunta. Ela balança a cabeça assentindo. Sorrio por que eu também quero ver o loirinho mais lindo e saber o que o Guilherme tanto quer falar comigo por que pelo seu tom de voz pareceu bastante sério, a ponto de querer vim bater em minha porta. O que não prestaria e no apartamento dele seria muito mais fácil, teríamos privacidade para conversar. E somente conversar.
A quem estou tentando enganar? Sempre que estou perto dele, meu desejo s aflora e esqueço de completamente tudo.
- Quero. - Responde. Respiro fundo sabendo que eu deveria ser menos impulsiva e mais controlada, mas eu e a Lena tínhamos que estar em outro lugar. E por mais que ame a sua companhia e ela a minha, existia uns fatores urgentes em seu olhar e na minha curiosidade.
- E eu quero ver o Guilherme. - Digo. Ela se levanta da cama encarando-me como se tivesse entendendo o que estou pensando. Nós duas queríamos colocar as nossas vidas nos trilhos e é exatamente o que pretendo fazer.
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I.M.P.U.L.S.O.S.
RomanceDepois de passar pela experiencia de um casamento fracassado, Guilherme Brandão quer curtir, aproveitar cada momento perdido em dois anos. Mas nem tudo acontece como ele quer ao se esbarrar com Marina Oliveira uma jovem mulher impulsiva que age conf...