capítulo 1

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Antonella olhou para si mesma no espelho, vestindo seu melhor vestido e colocando os brincos que combinavam perfeitamente com a ocasião. Era uma noite de sábado e ela tinha planos de sair para se divertir em uma balada badalada da cidade. A música alta, as luzes brilhantes e a energia contagiante eram tudo o que ela precisava para escapar um pouco da vida controlada e protegida que levava.

Enquanto Antonella estava prestes a sair, seu pai, Tony, entrou em seu quarto. Seus olhos se encheram de preocupação ao ver a filha tão animada. Ele se aproximou e a abraçou apertado, transmitindo o amor e o carinho que sempre sentiu por ela.

— Filha, eu só quero que você tenha cuidado esta noite, não fique até tarde por favor, você sabe como a nossa vida e.—  disse Tony em um tom sério, mas afetuoso. — Eu ouço histórias de coisas ruins acontecendo nessas baladas e...—  Ele hesitou por um momento, antes de continuar. — Eu não suportaria se algo acontecesse com você.

Os olhos de Antonella encontraram os de seu pai e ela pôde ver a genuína preocupação refletida neles. Ela o abraçou, sentindo-se grata por ter um pai tão protetor, mais ao mesmo tempo ela queria se divertir com as suas amigas e conhecer pessoas novas também, ela não tem culpa de ser a filha dele.

— Eu entendo, pai.— ela disse suavemente. — Eu vou tomar cuidado e ficar atenta. Prometo que não vou me meter em encrenca e também chegarei cedo em casa Oky?

Apesar de suas palavras reconfortantes, Antonella sabia que seu pai não seria capaz de relaxar completamente até que ela estivesse de volta em casa san e salva.

— Tudo bem, qualquer coisa você me ligue, não importa o horário

— Tá Certo pai.— Ela se despediu dele com um sorriso e saiu pela porta, sentindo uma mistura de empolgação e responsabilidade.

Antonella saiu da mansão e pegou um dos seus carros de luxo, ela era uma pessoa que gostava muito de ostentar do que podia, ela entrou deixou sua bolsa no banco do passageiro e deu partida para a casa de sua amiga Beatrice e Kelvin, que estavam lhi esperando.

Assim que ela chegar no local indicado, estaciona o carro e manda uma mensagem para Beatrice que não demora muito ela mais o irmão  aparece no portão, e ao entrar no carro comprimenta a amiga.

— Demorou em Nelynha!— Kelvin chama a amiga pelo apelido

— O meu pai como sempre preocupado demais

— E ele tem razão amiga, como as coisas estão hoje em dia não é bom se confiar não viu.— Beatrice disse para a amiga que dá partida no carro.

— Eu sei, mais tem hora que sufoca um pouco sabe

— Sei sim.— ela fala e vão o restante do caminho conversando e cantarolando várias músicas que passava na playlist escolhida por Antonella. Quando elas chegam lá deixam o carro estacionado e Antonella entrou na balada com seus dois amigos, sentindo a empolgação no ar. As luzes coloridas piscavam enquanto a música pulsava nas caixas de som. O trio se misturou à multidão, rindo e dançando ao ritmo contagiante.

Enquanto se divertiam, Antonella aproveitou para se permitir relaxar um pouco. Ela pediu uma bebida no bar e começou a descontrair, deixando as preocupações de seu pai temporariamente de lado. Berenice e Kelvin se juntaram a ela.

— Hoje eu só chego em casa o pó.— Kelvin falava enquanto bebia sua última dose de tequila.

— A mamãe vai nos matar.— Berenice fala sorrindo e conforme a noite avançava e as bebidas fluíam, Antonella sentiu um misto de euforia e descontração. Embora estivesse se divertindo, uma vozinha em sua mente lembrava-lhe das palavras de seu pai. Ela decidiu diminuir o ritmo de suas bebidas, optando por saborear os momentos, conversar com seus amigos e aproveitar a atmosfera vibrante da balada.

À medida que a noite chegava ao fim, Antonella, Berenice e Kelvin saíram da balada, ainda envolvidos na animação da noite e um pouco alterado pelas bebidas que tomaram a noite toda  e  ansiosos para voltarem para casa e descansar, os amigos caminharam em direção ao estacionamento enquanto conversavam e os dois irmãos uma ia ajudando o outro.

— Porque você não está bêbada como agente amiga?— Kelvin perguntou

— Porque um de nós três precisa dirigir.— ela fala o óbvio

— Ah é verdade.— ele fala sorrindo e ao chegar no estacionamento os três amigos entram no carro e quando Antonella estava pronta para da partida no veículo eles são  surpreendidos por  cinco homens armados que rouba o carro dela. A adrenalina correu pelo corpo de Antonella enquanto ela tentava processar o que estava acontecendo. Antes que pudesse reagir, os ladrões tirou seus amigos do carro e logo em seguida  arrancou com o carro, deixando Antonella no susto e ferida pela brutalidade do ataque. Ela sentiu uma dor aguda em seu braço ao cair no chão.

Seus amigos correram em seu auxílio, preocupados e assustados. Berenice chamou a polícia e tentou acalmar Antonella enquanto Kelvin olhava ao redor em busca de ajuda, foi como se em um piscar de olhos eles voltaram ao normal, não estavam mas bêbados e foi assim que ele ligou para a polícia que não Demorou muito quando chegou.

Quando a polícia chegou ao local e prestou os primeiros socorros a Antonella. Com a dor diminuindo lentamente, ela foi encorajada por suas amizades e pelo apoio das autoridades presentes a irem até o hospital. A ferida física seria tratada, mas o impacto emocional do assalto permaneceria com certeza.
No hospital, Berenice e Kelvin permaneceram ao lado de Antonella enquanto ela fazia um curativo no braço e perna que machucou, e como protocolo a polícia ligou para seus pais e informou sobre o ocorrido.

— O meu pai vai me matar .— choraminga Antonella enquanto vê que já se passava das três horas da manhã

—  Calma amiga, não fica assim, o tio Tony vai enteder que a culpa não foi sua

— Mais eu não estou falando do roubo Kelvin e sim sobre o combinado, ele me fez prometer de que voltaria para casa cedo e eu não fui

— Não precisa ficar nervosa agora, agente explicar pra ele e tudo irá se resolver.— fala Berenice

— Assim eu espero.

Meu Guarda Costas (Degustação)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora