Capítulo 3

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Nota da Autora:

Vocês não são dez, são mil! Obrigada por ler e comentar! Seu feedback é muito importante para mim! Espero que continuem a aparecer sempre, viu? Beijos! 😍

Azriel

Não deveria ter voltado tão cedo, mas sentiu-se ansioso para retornar ao castelo em busca de mais informações sobre o que a bruxa poderia fazer.

Sim, porque a humana fazer o que fez com uma renascida do caldeirão não era comum. Queria a  encontrar, tentar observá-la de mais perto e encontrar uma forma de descobrir como os poderes de Deviant funcionava, contudo a viu correndo de lobos indo direto até ele, que envolvido por suas sombras não foi visto pela mulher.

Que leva o iliriano a concluir que deveria ser algum tipo de imã o que aquela mulher tinha para ir direto à ele sempre que estava com problemas. Ou seria algum tipo de sinal do caldeirão que caos era a única coisa que a humana conseguia trazer com sua presença.

— Humana encrenqueira. — Azriel resmunga em tom baixo com suas sombras que concordaram depressa com o comentário dele.

Ainda observando a situação, manteve uma distância segura dos animais, que a cercavam contra uma árvore grande e robusta. Notando que era possível ver que desde seu último encontro com ele, a mulher parecia muito mais doente.

— Por favor! Não me devorem, sim? Tenho pouca carne e estou doente. Não sou de grande valia... — ela dizendo aos animais mostrou seu pulso que parecia o de uma criança, causando incômodo no espião.

Se a meia luz era só magra, com seu rosto fino melhor iluminado, via-se olheiras profundas e ossos aparecendo em muitas partes do corpo pequeno e maltratado.

Lhe deixava cada vez menos bonita e mais frágil pela perspectiva dele, mas não menos que interessante, se levasse em conta o quanto deveria ser bonita, mais até que as irmãs de sua Grã Senhora se fosse tratada como um ser vivo. Com comida, água e boas noites de sono.

— Prove que quer viver... Prove e irei ajudá-la... — dizendo a si mesmo a observa, encarar temerosa todos os animais que a rodeavam.

Humanos costumavam a serem sempre muito vivos e intensos por conta do seu pouco tempo que viviam, mas aquela mulher simplesmente não parecia em nada com vivída e intensa. Seu olhar era vazio e parecia morto a primeira vista. Quase como se não estivesse viva de fato, contribuindo para seu ar doente e decrépito que Azriel observava agora a luz do dia.

Deixá-la morrer talvez fosse o certo. O caldeirão sabia bem o que fazia. Aquela era a segunda vez que ela ficava por um fio. E não parecia ser a última.

— Ele? — a escuta dizer em tom desconfiado.

Teria a humana o visto?

— Consegue me ver? — sussurrou pelas sombras, embora estivesse ciente que ela não o via.

Pois era impossível que alguém o visse nas sombras.

— Quem é ele? — Deviant falando agitada olha para o lado direito.

Curioso acabou se aproximando sem cuidado, deixando de lado as sombras que antes o protegiam.

O ar gélido do inverno, assim como a neve que em contato com seu rosto o lembrava de momentos felizes, entretanto, a julgar pela expressão surpresa da humana, ela com toda certeza não havia o visto, fazendo sentir-se um idiota pelo deslize que cometeu. Ainda sim, havia algo que poderia fazer para remediar aquela situação.

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