The brunette of the book - Jenlisa

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Orange - Califórnia

Sou lalisa Manoban, tenho 27 anos e sou médica pediatra.

Venho de uma família estruturada, meus pais sempre tiveram uma condição financeira ótima para me folgar e não me importar tanto com meu futuro. Mas não, sempre lutei para minha independência financeira.

Tenho uma irmã mais nova chamada Minnie Manoban, 20 anos. Faz faculdade de medicina veterinária e ainda mora com meus pais, não por querer, e sim por meu pai fazer drama toda vez que ela menciona sobre querer morar sozinha. Mas ela não faz muito esforço pra sair de casa, eu sei que ela gosta do chamego que meus pais dão à ela.

Foi difícil pra mim também sair de casa, só pude sair da casa deles quando me formei na faculdade, comecei a trabalhar no hospital como residente e me especializei em pediatria geral depois de dois anos. Isso porque meu pai é super protetor, diferente da minha mãe.

Christopher Manoban é um homem de negócios, ótimo advogado conhecido por muitos, de assustar qualquer um com seus 1,90 de altura e barba. Mas é um bobão quando se trata de suas filhas, ele é aquele tipo de pai que se comporta mais como amigo, e isso é bom as vezes.

E minha mãe, clara manoban, é uma mulher e tanto. Também advogada conceituada, nomeada uma das melhores do EUA. Ela é uma mulher assustadora quando quer, Não é de passar a mão na cabeça quando estamos erradas, ela é daquele tipo de mãe que dar bronca, aponta os erros, mas depois acolhe com seu melhor abraço. Seus conselhos sempre foram os melhores.

Entorno de três anos atrás passei por um divórcio complicado. Minha ex mulher, somi, nos separamos depois de três anos de casadas. Nos dávamos bem, ela era um doce, Mas mudou ao longo dos anos, mudamos.

Nos conhecemos na escola no ensino médio. Éramos melhores amigas, eu, rosé e ela. Foi em uma saída ao cinema que ela se declarou, e na época eu também sentia uma atração por ela, mas acho que não chegava ser amor, eu nem sei o que é isso. Acho que só tinha me acostumado com sua presença.

Roseanne Manoban é minha outra irmã, 25 anos. Ela é uma agente metida a durona, mas é brincalhona e divertida quando não está usando farda. Nunca teve um relacionamento sério, não depois do ensino médio, depois que joy terminou com ela sem mais nem menos, a deixando extremamente depressiva. Hoje ela se afasta quando o negócio entra em um outro patamar.

Quando meus pais descobriram sua sexualidade, foi um coisa totalmente inesperada. Meio que meu pai pegou rosé aos beijos com joy na porta de casa, e ele simplesmente entrou sem falar nada. Depois ele perguntou a ela na mesa do jantar quem era a menina, e óbvio, rosé disse. Minha mãe falou que já esperava, pois rosé nunca deu sinais que gostava de meninos, na verdade ela nunca ficou com um.

Rosé tinha quinze anos na época.

Minnie é totalmente diferente dela, ela é mais coração, se apaixona fácil, gosta de contos e romances clichês. E é ela que sempre tenta aconselhar rosé que é bom ter um amor pra vida, uma conchinha de madrugada e óbvio, rosé revira os olhos e fala que é bobagem dela.

Moro em um ótimo apartamento a cinco anos, vivo sozinha, mas sempre que minnie sai da faculdade ela vem para meu apartamento e ficamos conversando.

Sempre que saio do trabalho, passo em uma cafeteria para rabiscar em meu caderno. Peguei um amor por desenho, herdado do meu querido pai depois de noites de insônia quando criança.

Foi quando vi uma mulher, sentada sempre sozinha, tomando seu café enquanto lia um livro qualquer. Ela sempre estava lá, no mesmo horário e na mesma mesa. Eu ficava alí vendo-a concentrada em seu livro, vendo suas expressões, as vezes sorria fraco para algo de leu, as vezes franzia o cenho ou fazia bico, o biquinho mais fofo. Talvez a beleza dela tenha me chamado atenção e criatividade para desenha-la