CAKE BY THE OCEAN- CAPÍTULO 20

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"Nós estamos apenas começando, não fique com receio
Vamos começar a viver perigosamente
Caminhe para mim, amor
Eu serei o P. Diddy e você a Naomi Campbell,
E eu continuo esperando
Que nós comeremos bolo perto do oceano"

POV ANY

Só recebemos um corpo e um coração uma vez, então se arriscar em aventuras desconhecidas e jamais vividas antes era uma das coisas mais gostosas do momento. Senti Joshua acariciar meu cabelo, e relutei contra o sorriso.
Permaneci imóvel e com os olhos fechados embalada próxima à ele, apenas ouvindo o que tinha à dizer. 
Precisei rir de sua respiração ofegante e desesperada que eu só pude sentir, por estar com olhos fechados. Sua aparência apreensiva era notória por conta da respiração.

Em alguns minutos, pegou no sono. Olhei para a sua mão que estava com um curativo, desde mais cedo. De onde ele tirou forças eu não sei, mas em momento algum sua mão parecia estar doendo tanto.

(...)

Amanheceu e fui despertada por algo barulhento. Apertei os olhos, quando o celular de Josh vibrara em um som quase nulo, mas suficiente para que me acordasse. Peguei o telefone, e fiquei intrigada ao ver o que aparecia junto com a barra de notificações. Meu rosto ferveu mais ainda quando um nome nada estranho circundaba a tela. "Isabela"

“Te espero daqui à pouco”.

Levantei-me em um tempo recorde. Não consegui esconder um suspiro de indignação por aquilo. Caminhei até a suíte, deixando fortes pisadas sobre o chão. Apertei os olhos, tentei repuxar alguma lembrança na qual poderíamos ceder o acordo sem avisar ao outro em algum momento, mas não. Não encontrei resposta. Não era isso o que havíamos combinado.

Tomei um banho, o que não levou muitos minutos. Ao abrir aquela imensa porta transparente, encarei a toalha antes de me secar. Segundos depois, suspirei e prossegui, colocando a roupa. Pensando naquela maldita mensagem, fitei mecha por mecha, deixando a metade solta e a outra presa, e envolvi as duas partes soltas de cima em coques.

Coloquei as roupas no cesto, e abri a porta. Por mais irritada que estivesse, tive um zelo fora do comum ao abrir a porta. Assim que percebi que Joshua ainda estava em um sono muito longe de ser despertado, corri — entre passos silenciosos — na ponta dos pés, para fora do quarto.

Tentava esconder o ar de indignação que saia, muita das vezes sem que percebesse. Mas o que estava sentindo era tão indecifrável, que nem eu saberia como definir aquilo. Afinal, eu amava Josh. Mas estava um pouco claro que ele não queria algo sério comigo. Pelo menos, não era o que parecia.
Desci as escadas. A propósito, não pude deixar de dar um suspiro inesperado enquanto deixei o último degrau a ser encarado.

— Naqueles dias? — perguntou Sabina, erguendo a sobrancelha. Sua expressão era um pouco mais confusa que a minha. Ela tentava me entender, mas nem eu me entendia.

Sem respostas, ela acrescentou:

— Você parece nervosa. — deu de ombros.

Continuei andando. Dessa vez, sem tentar tropeçar no próprio chão, ou demostrar minha raiva sobre Joshua.

— Pareço? — limpei a garganta — deve ser coisa da sua cabeça. — dei um sorriso amarelo.

— Certeza? — assenti. Comemorei internamente por não receber mais perguntas. Não que ela parecesse confirmada com a resposta que havia a dado, mas resolveu acreditar.

— É que o telefone despertou — omiti que era de Joshua e que por motivos maiores tínhamos dormido juntos — e como tenho o sono muito leve, você sabe... — enrolei. — Acordei.

Would my love still be good for you?Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang