um talvez

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Ver Valentina entra naquele café junto a mim como se fosse a coisa mais natural do mundo tinha sido estranho, e claro que o dia estava cheio de coisas estranhas acontecendo, tinha sido um longo dia de trabalho, receber a ligação do senhor O'connor tinha sido um bálsamo,  afinal eu iria ver e ouvir o coração do meu bebê,  e claro que minha cara de bobo tinha rendido altas piadas do Sérgio, mas eu não estava me importando estava feliz porque mesmo sem querer Valentina estava me deixando fazer parte daquele momento
Mais nada tinha me preparado para aquele convite (Leia-se ordem) de Valentina, estava me perguntando se ela tinha batido a cabeça,  mais ela parecia realmente tranquila sentada de frente para mim na mesa pediu um bolo de chocolate e água,  eu apenas pedi uma café
- Você está bem? - ela me olhou enquanto degustava um pedaço de bolo
- Acabamos de sai do médico, você ouviu a médica nos duas estamos ótima - ela falou levando a mão na barriga já grandinha onde ela carregava minha filha, minha filha aquilo era tão maravilhoso eu teria uma filha.
- O que eu quero dizer - respondi finalmente - É que,  bom você está aqui sentada comigo em um café, meio que é algo que eu nunca pensei que aconteceria
- Acredite nem eu - ela respirou fundo - mais vamos ter uma filha, e caramba não quero que minha filha te odei por minha causa, ela vai precisar do pai eu quero que você a ajude a andar de bicicleta,  quero  que você esteja lá quando ela começa a da os  primeiros passo e não quero que tenham um clima ruim entre a gente
- Entendo - a verdade e que talvez agora eu visse um pouco de esperança,  não era sonhador demais não esperava que Valentina se tornasse minha melhor amiga, mais saber que ela estava fazendo o possível pra nossa relação ser sustentável me fazia crer que eu estaria sempre perto da minha filha quando ela precisa-se  de mim - É eu sou grato.
- Acho que podemos ter uma relação de pessoas civilizadas, não precisamos ser amigos, mas também não precisamos agir como dois estranhos.
- Concordo - aquilo já era mais do que eu podia pedir na verdade, depois daquela conversa e dela comer mais um pedaço de bolo claro nos fomos embora,  e apesar de ter insistido para leva-lá em casa, ela afirmou que não era necessário , acho que nos  damos bem seria um trabalho mais complicado do que eu pensei
Agora aqui estava eu na minha sala, com cara de bobo porque seria pai de uma linda garotinha,  estava tão absorto nos meus pensamentos que só percebi a presença de Sérgio quando o mesmo se sentou na minha frente
- Você não tem mais nada o que fazer? - meu amigo cara de pau sorriu para mim
- Não.
- Então vai cuidar da sua vida - falei revirando os olhos - por que eu tenho mais o que fazer.
- Cuidar da sua vida e mais interessante - ele falou
- Claro que, por isso você não larga a mão do meu pé  - ele sorriu novamente,  a verdade é que eu e Sérgio nos tornas amigos na faculdade, e a aquela amizade continuo, até montamos nosso negócio juntos ele era mais que um amigo era um irmão e ninguém sabia mais da minha vida do que ele, nem mesmo minha mãe ou minha irmã,  mais toda aquele intimidade tinha deixado meu amigo folgado.
- Deixa de drama, e vamos aos fatos do que realmente vim aqui saber.
- É claro que você quer saber alguma coisa, você parece uma comadre fofoqueira.
- É pareço mesmo,  e aí como foi lá, vou realmente ser tio de uma menina?
- Sim, você vai - falei o sorriso se alargando no meu rosto - Eu vou ser pai de uma linda garotinha.
- Parabéns irmão - Sérgio me parabenizou dando a volta na mesa pra me da uma abraço - Eu sei como ser pai e importante para você.
- Obrigado,  foi tão especial Sérgio foi uma sensação que achei que nunca mais fosse sentir na vida, foi simplesmente incrível .
- Faz tempo que não via você tão feliz .
- Não tinha como está diferente irmão,  eu vou ser pai, essa criança não foi planejada e nunca pensei em ter um filho nessas circunstâncias, mais estou tão feliz e vou amar tanto a minha filha, na verdade eu já a amo tanto.
- É como vai sua relação com a mãe da sua filha?
- Hoje por incrível que pareça,  nossa relação,  se assim posso chamar, deu um grande passo.
- Foi mesmo, o que aconteceu?
- Fomos tomar um café,  e ela meio que levantou a bandeira branca.
- Isso é ótimo Eduardo,  achei que ela iria judiar de você um pouco mais - meu amigo cara de pau falou sorrindo,  se tinha alguém se divertindo as minhas custas nos últimos tempos era ele - mas fico feliz que ela o tenha perdoado.
- Eu não disse que ela me perdoou , acho que ela nunca vai, nem sei se algum dia eu vou, mais ela está disposta a mantemos como ela mesma disse uma convivência civilizada e isso já é mais do que eu poderia pedir.
- É mesmo, quem sabe vocês não se torne grandes amigos.
- Você com toda certeza está de deboche com minha cara.
- Pra falar a verdade não,  a vida e uma caixinha de surpresas,  as pessoas mais ainda - ele levantou piscou para mim e se dirigiu a porta pra sai mais antes olhou para mim e falou.
- É quem sabe mais que amigos , algum dia - É simplesmente saiu me deixando com um sorriso de incredulidade no rosto, taí algo impossível era mais fácil Valentina me matar a cogitar isso.

Aqui gente o capítulo,  espero que vcs gostem.
Obrigado a todos que me ofereceram suas condolências.
sendo difícil, mais Deus e misericordioso , até a próxima.
Beijo da Jack 😘
Sem revisão

Um Amor Por AcidenteWhere stories live. Discover now