Hard

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Jimin estava com preguiça. Havia esquecido de como seu namorado demorava no banho e, mesmo que estivesse com vontade de passar a noite colado ao corpo de Jeongguk, a demora estava lhe dando sono. Decidiu ir chamar o mais novo.

Saiu do quarto e com calma rumou em direção ao banheiro. Foi quando percebeu que algo não estava certo, afinal estava silencioso demais: Jeongguk possuía diversas manias e uma delas era cantar no chuveiro ou falar sozinho, como se estivesse gravando um vlog. Abriu a porta de maneira sutil e continuou a adentrar o lugar que já tinha um pouco de vapor pela água quente do banho; o cômodo possuía o formato de T, em que a pia ficava logo na entrada e o chuveiro numa das extremidades da peça, o que fez com que Jimin não fosse visto.

Enquanto andava, Jimin pôde escutar um suspiro por parte de seu namorado, mas foi quando olhou para o box que seu corpo acendeu e dessa vez quem teve que suspirar foi ele mesmo; Jeongguk estava de costas para si, com uma mão apoiada na parede e a outra com dois dedos adentrando seu orifício, a água escorria pelas costas musculosas, o cabelo completamente molhado e o quadril levemente rebolava para frente e para trás sobre os próprios dedos.

Jimin deu uma leve tossida para chamar a atenção do outro. O mais novo olhou para o namorado surpreso, mas rapidamente seus olhos demonstraram malícia. Com a água ainda escorrendo sobre seu corpo, retirou os dedos de si e com as duas mãos separou as bandas de sua bunda e colou o corpo no vidro do box. Foi abaixando as costas e encostou as duas mãos na parede. As nádegas ainda coladas ao vidro as vezes deslizavam sobre ele, como que convidando Jimin.

A cena era tentadora demais e logo o Park já abria a porta do box e encaixava sua virilha entre o corpo do Jeon e o vidro gelado. Ambos suspiraram pelo toque e Jimin passou a massagear as nádegas e coxas do namorado; suas palmas gélidas encostaram no corpo quente, fazendo com que Jeongguk gemesse baixinho, para logo se empurrar contra o corpo do outro. Os dedos subindo e descendo sobre as coxas fartas, para logo irem até a virilha e começarem movimentos delicados, mas tortuosos para o mais novo.

– Jimin... – Deixou sair, sabendo que o outro compreenderia. E o namorado realmente entendeu que o outro não estava com vontade de algo demorado, mas decidiu ignorar e aproveitar cada parte do corpo do outro.

– Calma, meu bem. – Com a voz suave, falou sobre o ouvido do outro, que já não estava mais de quatro; agora Jeongguk já estava de pé e recebendo leves sugadas no lóbudo da orelha direita.

Enquanto isso, a mão que antes tateava a virilha do Jeon, desligou o registro gélido e se chocou contra o peitoral esquerdo do mais novo; com o indicador circulava o mamilo para logo puxa-lo levemente com auxílio do polegar repetidas vezes. Jeongguk para retribuir todas as sensações, ainda de costas, levou uma de suas mãos até a virilha de Jimin e pode perceber que o membro já estava duro por baixo da cueca molhada; sobre o tecido fazia seu polegar roçar sobre a glande inchada, enquanto que o resto dos dedos pressionavam levemente a extensão.

– Ah, Guk...Isso é bom...tão bom. – Jimin suspirou e logo após tais palavras proferir levou os lábios até a nuca do outro deixando beijos e lambidas.

A mão de Jimin, que não trabalhava no peitoral do namorado, fez uma linha reta sobre a coluna do outro que se arrepiou e de súbito se pôs de quatro novamente, como estava minutos antes. Agora o mais velho se sentia ainda mais excitado pela visão que tinha a sua frente: Jeongguk tinha um corpo lindo e ele estando tão vulnerável para si tornava ele ainda melhor.

O mais novo ficou surpreso ao que sentiu seus fios serem agarrados com força no mesmo instante em que sentia a ereção de Jimin roçar entre sua nádegas. Suas costas envergaram levemente, talvez doesse se não estivesse tão excitado pelas sensações que Jimin estava lhe proporcionando no momento. Sentiu um repuxar sobre seu couro cabeludo e viu a mão do namorado pegar o lubrificante sobre a prateleira parafusada na parede. O aperto sobre seus fios se tornou ainda mais forte ao mesmo tempo em sentiu um dedo adentrar em si; como que por instinto rebolou e logo teve mais dois dedos penetrando-o, movimentando-se sobre seu interior que já se fazia sentir pulsar.

My hands in your hair [jikook]Where stories live. Discover now