Leah é uma mulher cansada.
Uma loba calejada por tragédias em sua vida.
Fugindo de La Push. Daqueles que tanto a machucaram.
Ela conhece Dean Prastter, um homem misterioso e cheio de segredos, com o coração tão ferido quanto o...
Eu estou na estrada há cinco dias. Parava para abastecer, comer e passar a noite em hotéis de beira de estrada. Os famosos hotéis de beira de estrada. Eu não sei por quantos lugares já passei. Não sei por quantas cidades, simplesmente não paro para olhar as placas. Eu seguia meu caminho como todo motociclista viajante. Eu vou onde o vento me levar.
No entanto, eu encontrava um tempinho para ver alguns lugares. Visitei uma feira de artesanato. Fui ao um festival de comidas de rua de países diferentes, com vários pratos deliciosos, que comi feito uma condenada. Me esbaldei em um parque de diversões e voltei a ser criança, me entupindo de cachorro quente, pipoca, maçã do amor e algodão doce.
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Eu também parei em uma praia desconhecida admirando o lugar onde muitas famílias e casais aproveitavam o domingo.
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Mas também, tive os meus perrengues. Um dos hotéis fuleiros em que paguei para passar a noite, era uma verdadeira espelunca. Um dinheiro jogado fora. O quarto era abafado, com um ar condicionado quem não esfriava muito, a cama pequena e barulhenta, o banheiro sujo, com uma pia imunda e um chuveiro elétrico que só caia água gelada. O registro do chuveiro saiu na minha mão, enquanto eu lavava o cabelo de olhos fechados. E para acabar de vez com a minha noite. Uma demônia de uma barata pulou do chuveiro direto na minha cabeça. Como eu estava de olhos fechados tirando o shampoo do cabelo, e com sabonete no rosto. Assim que eu senti aquela coisa repugnante e cascuda, abri os olhos com tudo e comecei a gritar com os olhos ardendo cheios de shampoo e sentando a porrada na meliante cascuda com um esfregão de banho. Só parei quando vi o cadaver da maldita.
